segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conflitos de gerações e não só… internet etc., e tal… (Cont.)


O meu Post-scriptum em baixo que inseri nos comentários do mesmo artigo.

PS: O Eduardo e o Valdemar da Austrália, que desculpem o meu imperdoável esquecimento da minha referência às suas pessoas no meu artigo recente no FA.

Não é mais do que obrigação minha completar aquilo que na verdade foi lapso meu.
Valdemar, o Aussie Australiano, que teve o arrojo e o belo atrevimento de procurar guarida e aconchego no mesmo conforto que nos vai irmanando a todos, como homens de armas que, orgulhosos e honradamente temos pejo em tê-lo sido!
Apercebo-me, há cerca de dois anos que já lá vão que, como quem não quer a coisa, algures dos confins da Australásia, havia um peixe que ia picando de nome “incógnito”…
Boas picadelas no anonimato! Era sinónimo de que peixe era de primeira, ao que me despertou a curiosidade, puxo pelo fio do anzol e, disparo mais ao menos assim: “Importa-se Vossa Excelência de nos dar a alegria em conceder-nos um ar da sua graça?” Ao que o Valdemar Alves, pois é dele que estou falando, prontificou-se a dar “um ar da sua graça” e muito mais…
Homem de 8 costados, que nos vai obsequiando com a sua condigna e gostosa companhia e, uma sólida colaboração através de vídeos, fotos e, belíssimos comentários, enviados dos tais confins dos novos mundos que os portugueses tão corajosamente deram ao velho: Austrália terra misteriosa, cativante e cheia de contrastes!
Venha a taluda e, eu me convidaria logo com a condição de que não iria comer carne de canguru, em contrapartida voaria na Quantas, logo não fosse esta tão lenta como uma Kuala.
Terra que à primeira impressão é seca, de barro vermelho por isso inóspita! Nada mais errado! Um certo cidadão inglês, que adorava a caça ao coelho, lembrou-se um dia de levar um casal de coelhos da Inglaterra, que em pouco tempo, que como ratos, multiplicaram-se aos milhões que num ápice foram classificados como peste ao ponto de terem que ser exterminados em grande escala!
Deveu-se isso ao facto de que, além de existirem os dingos (cães bravos) e cobras como predadores, estes não conseguiam dar rumo há tão grande invasão da coelhada! Tudo o que seja bicho se não houver cuidado é peste…
Bem, chega de Austrália e do seu tórrido calor, e vamos lá ao filho da escola que profere, que só fala português para o gato!? Nessa não vou eu, deixamo-nos de modéstias, caro Valdemar, escreves pouco, mas bem carago… e ainda digo mais: escreves tão bem que, agora e já, convido-te como co-autor da diáspora australiana para o meu/nosso Fuzileiros a Aventureiros para não teres que falar só para o gato…
E como pedir não é pecado…
Anda faz-me companhia; porque valorizamos o teu imprescindível e louvável trabalho, a tua companhia e a tua forma bacana de estar na vida!


Para o nosso Eduardo Maria Nunes direi: és, fostes e serás sempre bem-vindo…
Junta-te aos bons e serás como eles… junta-te aos maus e (…).
Como pertencemos aos bons (gaba-te tacho), tás bem… deixa-te estar.
Foste, és, e tens sido como um bom filho pródigo, que não és: porque és tu o pai; és tu o avô e… não só.
Desculpa camarada, a minha omissão no prévio artigo, porém a (nossa) mente, dos jovens da terceira idade está caduca mas não maluca, e quem não trabuca não manduca, como diz a velha gíria lusa. Por isso há que dar de comer à mente para que esta vá permanecendo jovem, por muitos e bons anos …
Amigo, de cara-a-cara digo-te, como Alentejano (com letra grande), já que maiúscula não chega; és grande na escrita; no verso e na vontade de viveres a vida, onde com próstata ou sem ela, a vida tem que ser vivida, e, connosco, não é só vivida a dois; mas a dez; vinte; trinta… eu sei lá quantos mais se vão juntar a nós…?).
Sem sombra de incerteza és duma frontalidade férrea quando, trazes para a ribalta maleitas tão só tuas que, queres compartilhá-las com todos! Se ao acaso faz parte do teu bem sentir, por mim és bem aceite em fazê-lo. Contudo, a nós homens, não é o se, mas quando vai acontecer. Obviamente que todos nós, mais tarde ou mais cedo, desse apoio vamos ser carentes. Por isso coragem, porque a tua vida precisa hoje duma palavra nossa de conforto, um dia, só Deus sabe quando, o inverso se processará. Força anémica aqui, é de mais-valias agora e sempre!

Sem sombras de duvidas o teu versar é louvável quanto baste.
Bendita a tua Santa Amizade!


Bem-hajas!

7 comentários:

Tintinaine disse...

Bom trabalho, camarada!
A fotografia sai um bocado dos limites, mas é linda. O Blogger tem este defeito que qualquer dia temos que exigir-lhes que corrijam, a impossibilidade de centrar e ajustar o tamanho das fotografias nos cabeçalhos.
E quanto à rapaziada, tens agora a lista completa. Trata-os bem para que eles não deixem de te apaparicar.

António Querido disse...

Peço desculpa ARTUR, por este comentário que não vem a propósito, porque falas dos nossos amigos: EDUARDO e VALDEMAR ALVES, e é para fazer uma pergunta ao nosso Filho da Escola VALDEMAR que será um pouco disparatada mas lá vai, se mora em SYDNEY e se o nome Armando Páscoa lhe diz alguma coisa! Era meu Primo, eu digo era porque faleceu em 2005, mas deixou um filho que já nasceu lá e tem agora 32 anos, com o nome do pai: ARMANDO SILVA da CRUZ PÁSCOA?
Peço desculpa por esta informação!

Um abraço

Edum@nes disse...

Para vencer roseira bravas
Vamos pelo mundo rindo,
Faltam-me as palavras
Para elogio tão lindo.

Valdemar Marinheiro disse...

Quando é reconhecido um lapso que sempre acontece de forma involuntária seguramente como nestes dois casos ,é louvável a sua rectificação.
São dois Ilustres que merecem de todos nós os mais rasgados elogios.
Dois abnegados colaboradores.
Mais palavras para quê!!!
Vocês são aquilo que o Artur cita e muito mais, mas que é difícil encontrar palavras para expressar o reconhecimento que vós ilustres deverias verem aqui mencionadas. Mas nem sempre é possivel, não por falta de vontade, mas porque o sentimento e admiração fala mais alto e nos limita as palavras.
Uma condecoração:
-Cooperação, Cooperação e Cooperação.
Tendes todo o nosso respeito e admiração.
Um Abraço Metangulense aos três, incluindo o Artur

Unknown disse...

Agora sim, dá gosto ver vocês todos a escreverem como homens letrados! Ou é, não é, ou se escreve muito e bem ou então preguem noutras freguesias…
O Valdemar das Kualas escreve bem e não dizia nada! Agora que está a ficar com o ferrão e com fogo no senhor doutor, estamos todos feitos ao bife…
Do resto da maralha já sabem, desde poetas, jornalistas, prosadores, pensadores, filósofos, brincalhões castiços e é etc., há de tudo, é só pedir por boca! Eu que o diga.
Viva a paródia, siga a rusga e toca a andar…
Cumprimentos de todo tamanho, não esquecendo o abraço típico do Valdemar de cá.
Saúde!

Edum@nes disse...

Nascem, no campo, roseiras bravas,
Paira no ar o perfume, das pérolas com ele vindo,
das vossas mais belas palavras,
Que partilham elogio tão lindo.

Quem procura encontrará?
Mauitas outras coisas lindas,
esquecido não será.
Agradecimento de boas vindas.

Para todos a minha gratidão,
Sou pai, avô e Alentejano,
não aproveitador de ocasião,
Sou sincero não engano.

Valdemar disse...

Em relação ao pedido de António Páscoa... Vivo a 100 kms. da Capital do Estado de Nova Gales do Sul (onde se encontra a maior comunidade portuguesa) e não própriamente em Sydney... Não conheço a pessoa a que te referes mas se for o caso tentarei averiguar. Basta para isso pedires o meu email ao Tintinaine.
Valdemar Alves