quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Todos os Ditados Populares Portugueses...

Nota: Mais uma vez os ditados populares portugueses pairando por aqui.
Hoje ao abrir a minha caixa do correio dou-me com estes ditados portugueses, enviados pelo homem do leme – quer isto dizer com certeza e, porque sabe que eu gosto destas coisas, que eu “prante”esta geringonça toda, uma vez mais no meu blogue. Em baixo coloco também os que já tinha publicado antes para se ver se conferem com estes inseridos agora.
 

O Timoneiro para quem o não conhece ainda.

A ambição cerra o coração
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos amigos negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Águas passadas não movem moinhos
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Devagar se vai ao longe
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o paparrão
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Falar é prata, calar é ouro
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

Seguem-se os Prévios Provérbios:
Abençoada a desgraça quando vem só! (Pikó)
A brincar a brincar, lixou o macaco a mãe (Artur/Leiria)
A ambição cerra o coração
Água civil não molha marujo (Valdemar Alves)
Á boda e ao baptizado, não vás sem ser convidado
Á mulher de César não basta sê-lo, tem que parecê-lo (Valdemar/Marinheiro)
A cavalo dado não se olha a dente
A chover e a fazer sol, as bruxas no farol (Artur/Leiria)
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A galinha da vizinha é sempre mais gorda que a minha (Valdemar/Marinheiro)
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A ignorância é a mãe de todas as doenças
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A montanha pariu um rato (Artur/Leiria)
A mulher e a sardinha; querem-se da mais pequenina
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
Às palavras (ocas loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A pobre não prometas e a rico não devas
A preguiça é mãe de todos os vícios
A pressa é inimiga da perfeição
A roupa suja lava-se em casa
A união faz a força
Adeus mundo porque cada vez pior (Artur/Leiria)
Água e vento são meio sustento
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
Águas passadas não movem moinhos
Águas passadas não movem moinhos
Amigo, não empata amigo
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
Amigos, amigos, negócios à parte
Anda meio mundo para lixar o outro (Artur/Leiria)
Antes só do que mal acompanhado
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras (conversa) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
As palavras voam, a escrita fica
Até ao lavar dos cestos é vindima
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Bacalhau quer alho (Artur/Leiria)
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boca que apetece, coração que padece
Boda molhada, boda abençoada
Boi velho gosta de erva tenra
Burro morto cevada ao rabo (Artur/Leiria)
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cá se fazem cá se pagam (Artur/Leiria)
Cada cabeça sua sentença
Cada macaco no seu galho
Cada ovelha com sua parelha
Cada panela tem a sua tampa
Cada qual com seu igual
Cada qual é para o que nasce
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Cada um come do que gosta (Artur/Leiria)
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Cada terra com o seu uso, cada roca com o seu fuso (Artur/Leiria)
Calor por baixo, calor por cima eles não se têm eu não me tinha (Artur/Leiria)
Calvície é sinal de velhice (Artur/Leiria)
Comer melão quer vinho de tostão (Artur/Leiria)
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Cão que ladra não morde

Cão velho não quer festas (Piko)
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casa onde entra o sol não entra o médico
Casa roubada, trancas à porta
Casamento, apartamento
Casarás e amansarás
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento, se lhe derem verga e tempo
Chuva de São João; tira vinho e não dá pão
Com a verdade me enganas
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Com papas e bolos se enganam os tolos
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Come que nem um alarve (Artur/Leiria)
Comer e o coçar o mal é começar
Contas com o Jorge e o Jorge na rua (Artur/Leiria)
Cresce e aparece (Artur/Leiria)
Criou a fama, deite-se na cama
Da mão à boca vai-se a sopa
Damos cabo da saúde para arranjar dinheiro (Artur/leiria)
Damos cabo do dinheiro para arranjar saúde (Artur/Leiria)
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De grão a grão enche a galinha o paparrão
De homem para homem, não vai força de cavalo (Artur/Leiria)
De médico e de louco, todos temos um pouco
De noite todos os gatos são pardos
De pequenino se torce o pepino
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Depois da tempestade vem a bonança (Artur/Leiria)
Depois de fartos, não faltam pratos
Depressa cansa, devagar alcança (Artur/Leiria)
Depressa e bem não há quem
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
Desviar com o cu à seringa (Artur/Leiria)
Deu-lhe o badagaio (Artur/Leiria)
Deus ajuda, quem cedo madruga
Deus escreve direito por linhas tortas (Artur/Leiria)
Devagar se vai ao longe
Devagar se vai ao longe
Dia de nevoeiro, dia soalheiro (Artur/Leiria)
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és
Dos fracos não reza a história
Dos carecas é que elas gostam (Artur/Leiria)
É mono que não faz nem sai de cima (Artur/Leiria)
Em casa há força a dobrar que depois de morto são quatro para o levar (Artur/Leiria)
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Em terra de cego quem tem olho é rei
Enquanto há vida, há esperança
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas (Artur/Leiria)
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Entre mortos e feridos alguém há-de escapar (Artur/Leiria)
Erva daninha a geada não mata
Está gordo que nem porco (Artur/Leiria)
Façam o que eu digo não façam o que eu que eu faço (Artur/Leiria)
Falar é prata, calar é ouro
Fala pelos cotovelos (Artur/Leiria)
Fazer bem, não olhar a quem (Artur/Leiria)
Fazer trinta por uma linha (Artur/Leiria)
Fia-te na virgem e não corras (Artur/Leiria)
Filho de peixe, sabe nadar
Filho és pai serás, assim como fizeres assim encontrarás (Valdemar/Marinheiro)
Filhos da filha meus netos são; filhos do filho meus netos serão ou não (Artur/Leiria)
Foi um ar que lhe deu (Artur/leiria)
Fome com desespero é o melhor tempero (Artur/Leiria)
Fura vidas (Artur/Leiria)
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Grandes barcos, grandes tempestades (Artur/Leiria)
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Guarda o que não presta, terás o que te é preciso (Tintinaine)
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Há males que vêm por bem
Há terra onde fores ter, faz como vires fazer (Artur/Leiria)
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Homem prevenido vale por dois
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Já foi chão que deu uvas (Valdemar/Marinheiro)
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Ladrão que rouba a ladrão; tem cem anos de perdão
Levantar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer (Artur/Leiria)
Longe da vista, longe do coração
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Madruga e verás - trabalha e terás
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais do que uma mão cheia é mama perdida (Artur/Leiria)
Mais olho que barriga, refeição desmedida (Artur/Leiria)
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Mais vale prevenir que remediar
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mãos que não dais porque é esperais (Valdemar/Marinheiro)
Morder pela calada (Artur/Leiria)
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Mostra o que é bonito esconde o interdito (Artur/Leiria)
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Mulher doente, mulher para sempre (Artur Leiria)
Na tropa; não se faz é para se ir fazendo (Artur/Leiria)
Na vida, é morrendo e aprendendo (Artur/Leiria)
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não deitar foguetes antes da festa (Artur/Leiria)
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje (Valdemar/marinheiro)
Não devo nem ouço porque o meu dinheiro é meu moço (Artur/Leiria)
Não é merda, cagou-a o cão (Artur/Leiria)
Não faz nem sai de cima (Artur/Leiria)
Não há bela sem senão
Não há duas sem três
Não há fome que não dê em fartura
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Nem tudo o que luz é ouro (Artur/Leiria)
Nem tudo o que reluz é ouro
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No dia de São Martinho a castanha pede vinho (Artur/Leiria)
No dia de São Martinho vai a adega e prova o vinho (Artur/Leiria)
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
No poupar é que está o ganho
Nome de boi não chega ao talho e o de vaca ao trabalho (Artur/Leiria)
Nunca roubei nada que fosse meu (Artur/Leiria)
Nuca se viu um burro careca (Artur/Leiria)
Nuvem baixa sol que racha
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O dia de amanhã, ninguém o viu (Artur/Leiria)
O descuido é a morte do artista (Artur/Leiria)
O futuro a Deus pertence
Olho no gato outro nas filhoses (Artur/Leiria)

O homem põe e Deus dispõe
O óptimo é inimigo do bom
O pão alimenta o corpo e a palavra alimenta a alma (Artur/Leiria)
O pobre rouba para viver, o rico desvia para manter o prazer (Artur/Leiria)
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O que é doce nunca amargou (Artur/Leiria)
O que não mata engorda (Artur/leiria)
O que não tem remédio remediado está

O rei vai nu (Piko)
O saber não ocupa lugar
O saber não ocupa lugar
O segredo é a alma do negócio
O seguro morreu de velho
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O trabalho é bom para o preto (Artur/Leiria)
Onde há calças não mete saias (Artur/Leiria)
Os amigos são para as ocasiões
Os cães ladram e caravana passa
Os homens não se medem aos palmos
Os opostos atraem-se
Paga o justo pelo pecador
Para baixo todos os santos ajudam
Para bom entendedor meia palavra basta
Para frente é que se anda
Para grandes males, grandes remédios
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais, não são todos iguais
Patrão fora, dia santo na loja
Pau para toda a colher - (Jack of all trades) (Artur/Leiria)
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Preso por ter cão, preso por não ter
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga (Artur/Leiria)
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quando há vento é que se limpa (Artur/Leiria)
Quando há vento é que se molha a vela (Artur/Leiria)
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando o padre vier visitar; a casa deves caiar (Artur/Leiria)
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quando um cai todos o pisam
Quando um não quer, dois não discutem
Quando uns não querem, outros estão desertos
Quanto mais conheço o homem mais gosto dos animais (Artur/Leiria)
Quanto mais depressa mais devagar
Quanto mais prima mais se arrima (Artur/Leiria)
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem anda à chuva molha-se (Tintinaine)
Quem te avisa teu amigo é
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado vem (Artur/Leiria)
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem casa quer casa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem corre por gosto não cansa
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem de jovem passa, de velho não escapa! (Tintinaine)
Quem desdém quer comprar (Artur/Leiria)
Quem desdenha quer comprar
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem é vivo sempre aparece
Quem entra na chuva é para se molhar
Quem espera sempre alcança
Quem está de fora racha lenha (Artur/Leiria)
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem foi ao ar perdeu o lugar (Artur/Leiria)
Quem imigrou jamais descansou (Artur/Leiria)
Quem mais jura é quem mais mente

Quem meu filho beija, minha boca adoça (Piko)
Quem muito dorme pouco aprende (Artur/Leiria)

Quem muito escolhe pouco acerta
Quem muito espera desespera (Artur/leiria)
Quem muito fala pouco acerta
Quem muitos burros toca, algum fica atrás (Artur/Leiria)
Quem nada não se afoga
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem não arrisca não petisca
Quem não chora não mama
Quem não deve não teme
Quem não quer ser rapoza, não lhe veste a pele (Hipólito)
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não rouba nem herda não tem nada senão merda (Artur/Leiria)
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem cão, caça com gato
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem parte velho paga novo
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem ri por último ri melhor
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem sai aos seus não degenera
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem boca vai a Roma
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem tem cu tem medo (Artur/Leiria)
Quem tem fome, cardos come (Tintinaine)
Quem tem filhos tem cadilhos (Artur/Leiria)
Quem tem filhos tem cadilhos quem os não tem cadilhos tem (Artur/Leiria)
Quem tem um filho não tem nenhum... dois tem um, e... três tem três mil (Artur/Leiria)
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem tem um gosto sua-lhe o rosto (Artur/Leiria)
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai a adega e não bebe não sabe o que perde (Artur/Leiria)
Quem vai à guerra dá e leva
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem vê caras não vê corações
Querer é poder
Querer sol na eira e chuva no nabiçal (Pikó)

Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe (Artur/Leiria)
Recordar é viver
Rei morto, rei posto
Ricos de barriga cheia, o mal dividido pelos pobres da aldeia (Artur/Leiria)
Ri-se o roto esfarrapado do sujo mal lavado! (Pikó)
Roma e Pavia não se fizeram num dia
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Sabe nadar como um prego (Artur/Leiria)
Sem rei nem roque (Pikó)

Se comeres a carne rói-lhe os ossos (Artur/Leiria)
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se não se morre da doença morre-se da cura (Artur/Leiria)
Se queres um cacho alça a perna que to acho (Artur/Leiria)
Se queres ver o teu corpo mata o teu porco (Artur/Leiria)
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Se soubesses o que custa mandar, gostarias mais de obedecer (Tintinaine)
Se todos gostassem do amarelo o mundo era um desespero (Artur/Leiria)
Só trabalha quem não sabe fazer mais nada (Artur/Leiria)
Só nos lembramos de Santa Barbara quando troveja (Artur/Leiria)
Tal pai tal filho (Pikó)
Tão ladrão é o que fica de fora como o que vai à vinha (Artur/Leiria)
Tempestade no mar gaivotas em terra (Valdemar/Marinheiro)
Tem mais olho que barriga (Artur/Leiria)
Ter culpas no cartório (Artur/Leiria)
Tirar nabos da púcara (Artur/Leiria)
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma desgraça nunca vem só
Uma mão lava a outra
Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara (Valdemar/Marinheiro)

Um olho no burro outro no cigano (Piko)

Uns comem para viver, outros vivem para comer (Artur/Leiria)
Vai num pé e vem no outro (Artur/Leiria)
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Vivência congelada no tempo e no espaço

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Como a foto atesta, sou eu o comparsa ex-fuzileiro, e a minha cara-metade com o primeiro dos dois rebentos que temos. O carrito que foi o primeiro de 20 e tantos que já vou tendo nesta terra - prova real de que tanto os carros como as mulheres fazem com que o pilim tenha que ser procurado de lupa, como às vezes era necessário procurar o bacalhau no meio da batata do famoso bacalhau à Gomes Sá no rancho melhorado do dia da DITOSA SANTA BRIOSA, lembram-se?!
Esta cena foi numa ida à quinta (farm) de tabaco, que o meu sogro explorava a meias com o dono da quinta.
Quem diz que esta terra, que respira beleza nas estações quentes, no inverno é neve de fazer notícia pelo mundo de todos nós.
A foto são mil palavras a dizer-nos que a vida é como uma folha que cai e que devagar e aos trambolhões vai sendo arrastada pelo vento na certeza porém que os rebentos (elos) vão compondo a árvore genealógica da vida de cada um e de todos – OS DESIGNIOS DO HOMEM NA TERRA.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mordidela dos seios...

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Um homem vê uma mulher linda de morrer, com seios espectaculares, a saltar do autocarro.
Corre até ela e pergunta:
- A menina deixaria que eu mordesse os seus seios por 50€?
- Você deve estar maluco - diz a rapariga.
- E por 500€ você deixaria?
- Olhe, não me leve a mal, mas não sou desse tipo de mulher.
De olho no volume daqueles seios, ele insiste:
- Por 5.000€, você deixaria que eu mordesse nos seus seios maravilhosos?
A mulher hesita, pensa um pouco e finalmente responde:
- Por 5.000€ tudo bem.
- Então vamos até aquele cantinho...
Ela abre a blusa, deixa os seios à mostra e à disposição do homem.
O sujeito beija, passa as mãos, encosta a cabeça, lambe, chupa e nada de morder...
Até que a mulher perde a paciência:
- Então? Vai morder ou não?
- Eu não! É muito caro!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Culturas e outros afins...

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Grande Valdemar! Só hoje dia de NATAL me apercebi do teu comentário ao meu artigo: - “Positivism for once… “Cont…”

Gostei caramba! E pelo que vejo não me deixas ficar mal…! Obrigado.

Deduzo que és casado ou vives maritalmente com uma filipina, se ao acaso estou enganado perdoa-me tal suposição. Contudo se for verídico, tu melhor do que ninguém deves saber da sua cultura, mas não quero com isso dizer que sou alheio aos seus usos e costumes, de entre outros grupos. Por natureza sou uma pessoa muito analítica e talvez crítico em excesso como todos nós o somos ou tendemos sê-lo o que faz parte do quadrante psicológico ao qual todos nós pertencemos. Processo esse que é estudado pela ciência do marketing, sempre que alguém quer singrar no mundo das vendas.

Os filipinos, que limparam com a sua brandura o sarampo ao Fernão de Magalhães hoje, não limpam o sarampo mas limpam por estes lados, desde a casa das patroas, uma aliciante para elas claro, até muitas vezes de limparem/empurrarem as mesmas patroas porta fora. SUVS ou outros carros de alto gabarito passam a ser o seu ‘toy’ de transporte pessoal sendo elas de imediato atrás do volante quando, penso, o “budget” ainda não lhes possibilita a angariação dum chauffer.

Logo ao chegar-se a um ponto desses, com a sua branda humildade que os brancos sofisticados adoram, há que se criar a necessidade de se fabricar e criar também, um rebento biológico. Aí, cuidado, porque além da casa, dos carros, entre outros haveres ficam estes segurados pelas bolas, aqueles aparatus dos homens ao fundo da barriga, queria eu dizer, porque se eles não fizerem o que elas querem: que é visitar as Filipinas e suas famílias uma vez por ano e, de as alimentar para sempre, são ameaçadas com a fuga de ambos – ela e bebé - que jamais os encontrarão. Isso cognomina-se de puro blackmail…

À parte disso são humildes amorosas, trabalhadoras, alegres, suportando físico e psicologicamente os seus membros familiares na sua terra natal - filipinas, e em especial as suas amigas alunas do golpe acima descrito.

No entanto como leoas caçam com uma eficiência invejável... se elas soubessem o que exponho acerca delas neste artigo, possivelmente iria estar em apuros, mesmo como português que sou.

Neste meu artigo não é intenção minha minimizar ou ofender um povo, mas sim expressar casos verídicos dos quais vou tendo conhecimento… ou não fosse eu um analítico como o faço saber em cima.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

"Se são bons Trabalhadores lá fora, porque não são cá dentro?" Cont.

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Como referi no artigo anterior, o facto de sermos bons trabalhadores cá fora e que dava para escrever livros, continuo na minha. Contudo, existem muitos livros de autores americanos e canadianos acerca da imigração, porém no que refere ao facto de sermos diferentes no estrangeiro não é debatido suficientemente, com certeza.

Além do que apresentei no artigo, existem mais razões porque somos assim cá fora. Vejamos:

Os continentais, os que nunca tiveram vida de invejar em Portugal, são dum extremo sentimentalismo que jamais esquecerão Portugal; por isso há que arrancar dinheiro custe o que custar, para voltar. Embora essa mentalidade gradualmente vá mudando, porque logo ao haver filhos procura-se por intuição enraizar-se mais à vida nova no novo país…, mas com Portugal sempre na alma.

Em contrapartida o ilhéu, oriundo de terras de sonho onde, uma aposentação lá extasiaria qualquer um, boa em todos os aspectos, nem assim, nem de maneira nenhuma, opta pelo regresso. Vendem tudo à primeira oportunidade! O que é Lamentável!

O pessoal minhoto é super ambicioso mas ao mesmo tempo impulsionador das nossas tradições! Onde só faltam fazer o clube “Pinto da Costa” porque o do Porto já há mais de 20 anos! O “cara…,” no seu vocábulo corrente tem exactamente o mesmo sentido a mesma ênfase como se fosse dito em Portugal.

- Com cara…, Sr. Sousa, você farta-se de ganhar dinheiro… era um aluno do norte a dizê-lo… no tempo, claro, em que os refugiados de Jeová emigravam de Portugal aos montões e que precisavam da carta de qualquer jeito! Belos tempos que não voltam mais.

Transmontanos; trabalham que nem galegos talvez porque o quase são. Bem enraizados com um máximo de solidez! Muitos, em que o dinheiro mora por lá, mas não o dizem a ninguém porque por natureza não se pavoneiam por causa da riqueza.

Bairrismo foi videira que deu uvas, porque agora com o venha a nós o vosso reino do pilim, clubes e fantochadas já se foram há muito, mesmo.

Os alentejanos povo unido entre eles onde a tradição é bem latente também, bem organizado com semanas culturais de se lhe tirar o chapéu! Fui membro por algum tempo do seu clube, impressionante que, desde o baile da ordem do dia, ginástica ritma, grupo coral, grupo de teatro, desportos ao ar livre abundam a granel!

Algarvios não conseguem resistir ao saudosismo, voltam todos para aquele talismã de terreno, encravado entre a serra e o mar, logo possam! Foram sempre menos que as mães, mas tiveram nos idos anos dos setenta um clube por estas paragens!

Os beirões muito em especial os litorais, são ambiciosos ao ponto de sacrificar a cultura e tradição portuguesa pelo dinheiro, se repararem nem clubes têm, talvez até nos outros países, como o povo de outras províncias se regozija em tê-los!
Se não fossem os beirões do Viriato não existiria a Casa das Beiras…, mesmo assim só eles visienses, a frequentam. O bairrismo dessa gente é contagiante!

Duma maneira geral somos todos trabalhadores; os do norte mais atreitos à construção; os do centro e sul mais virados para trabalho da indústria e comércio e muitos com os seus negócios próprios: o que é louvável sem dúvida!

Se houvesse um clima político que incentivasse ao investimento em Portugal, a intensidade na cultura portuguesa aqui talvez não fosse mais do que parcialmente seria de esperar. Dessa forma, que ninguém tivesse pena de Portugal porque a diáspora seria uma máquina incessante a mandar dinheiro! Não esquecer que são entre uns quatro a cinco milhões de portugueses e seus descendentes, a granjearem pelo mundo inóspito da diáspora… contudo, mesmo assim, são enviados centenas de milhões de dólares, dado de bandeja, a Portugal ao ano!

A lei do arrendamento foi a lei mais destrutiva, mais obsoleta que Portugal jamais teve, muito em especial aos olhos dos emigrantes portugueses. Lei que travou o investimento por dezenas de anos em Portugal! Contudo outras leis hoje suplantam a deplorante lei do arrendamento, as quais desencorajam ainda mais o investimento. Se os políticos criassem leis que facilitasse o investimento com um sistema de fisco justo e humano, não precisávamos de termos chegado ao ponto que chegamos, mas como a ignorância os cega ao ponto de espremerem o povo que não tem culpa nenhuma, acabarão todos obrigatoriamente por serem igualmente pobres…! Duvido que se possa tirar sangue duma pedra… mas ao que parece é essa a mentalidade da Máfia legal em Portugal.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Se são bons Trabalhadores lá fora, porque não são cá dentro?


"Se são bons Trabalhadores lá fora, porque não são cá dentro?"
Como resposta ao amigo Virgilio vai o meu artigo:
"Portugueses na diáspora..." .


   Fuzo de agua doce disse...

Que grande lição eu recebi desta Mensagem, gostei mesmo do-que aqui é dito, fiquei «preso» na frase que diz: os Portugueses são bons no Estrangeiros, mas no uso do corpo, porque no uso da cabeça, estamos a anos luz doutras Etnia.
Sabes, sempre ouvi que os Portugueses no Estrangeiro eram dos melhores, mas agora vindo este esclarecimento de quem sabe, compreendo melhor uma coisa que me fazia confusão, se são bons Trabalhadores lá fora, porque não são cá dentro?
Com desejo de melhoras, dessa Pneumonia
Votos de Feliz Natal para ti e todos os Teus.

Um abraço

Virgílio

Portugueses na  diáspora...

Boa questão, grande amigo… tão grande que dava para escrever livros!

Quanto à minha opinião, somos um povo de temperamento, onde não existe a determinação, perseverança e a vontade férrea do nunca desistir!

Temos medo do trabalho que temos pela frente, mas quando o decidimos fazer não somos capazes de o fazer com calma… parece que lhe temos raiva! Faz lembrar o tendeiro que fica inconfortável/nervoso quando vê a casa cheia!

A primeira palavra nova que aprendi na Alemanha foi “calma aí, devagar”. Bem verdade que, devagar se vai ao longe… como eles o tem provado!

Somos um povo, ainda complexado da ditadura que nos confrangeu por 40 anos, temos medo da competição mesmo que o talento seja invejável, no entanto somos ambiciosos como poucos, mas não adaptáveis em pagar o preço do custo do sucesso.

Arrancamos com coragem de leão, mas ao primeiro impasse acontece uma parada de sapo; é um vai ou racha - ou, trabalho vai-te embora...

Aí em Portugal, somos como somos, porque pensamos ainda no que os outros possam pensar a nosso respeito… as boas maneiras são parte do currículo de cada qual. A mania das classes ainda subsiste: - não faço esse trabalho porque é degradante ao brio próprio… é feio, sujo e não paga!

No estrangeiro, ao adaptarmo-nos a outros costumes, os complexos deixam-se em casa; desde o apanhar minhoca para a pesca, que é uma indústria cá; ou da mulher-a-dias; ou duma construção onde os trabalhadores competem fisicamente com os colegas para que não sejam despedidos: faz-se de tudo, sem lamurias…

Se trabalhasse-mos com a cabeça como o fazemos com o corpo seriamos talvez a comunidade # 1 neste vale de lágrimas da diáspora!

O povo oriundo das ilhas britânicas (british subjects) anos atrás, eram os homens da autoridade: polícias, examinadores, inspectores, chefia de departamentos governamentais etc.!

O Italiano; que vejo como um povo de contrastes, no respeitante a talento e artes, tem sido um povo alicerçado como poucos no Ocidente! Quarenta anos atrás, quando tinham eles já 100 anos deste país e os portugueses 10, ninguém mais pegava numa colher de pedreiro a não serem eles. Contudo, hoje são os portugueses os donos da mesma, mas para que isso acontecesse foi preciso que os velhotes se reformassem… Todavia, o italiano é dono de toda e qualquer indústria: da política, das artes, do cinema, das uniões e até do crime…! Quem não ouviu falar da Máfia Ainda? 

Franceses? Não me perguntem, mas aqui nunca passaram do que são há centenas de anos… pouco ou nada vejo deles feito, a não ser no Quebeque onde o apego aos usos e costumes da velha França é tão ferrenha que até uma lei foi criada para proibir letreiros escritos em inglês nas casas de comércio, como jamais se viu em qualquer país do mundo, mas quiseram reivindicar o direito do francês em todos os departamentos do governo a nivel nacional! Porca miséria!

Curiosamente, o carro francês nunca teve aceitação na América do Norte, quando em Portugal são quase os donos das estradas… vamos lá compreender tal paradoxo?!

Espanhóis, se não forem os latinos, Sul-americanos, e alguns Galegos, não querem nada com este país. Tentaram mas nunca passaram dos 5 mil, quando os portugueses passam de mais dos 250 mil só em Toronto.

Alemães, foram sempre aceites de mãos abertas, o que não é para menos! Basta ver como, devagar mas com tenacidade, mas num abrir-de-olhos tinham a Alemanha reconstruída…! Mesmo um português que dissesse na aplicação para trabalho que era alemão em qualquer industria, tinha logo trabalho… o problema seria quando viessem a saber que não era mais do que um herói português. A rua seria sempre suficientemente larga para o aceitar...

Pessoalmente, tenho sido um alcoólico do trabalho, (workaholic) durante anos seguidos, como instrutor de condução começava o meu dia às 6 horas da manha e terminava por voltas das 11 da noite, numa semana de 6 dias pelo menos.
 Usualmente, depois de deixar o carro do patrão na sua garagem tinha que caminhar talvez uns 700 metros até chegar a casa, acreditem que pelo caminho a estrada dançava à minha frente, precisamente como quando saíamos dum navio de guerra, depois duma viajem na costa de Moçambique!
Se fosse em Portugal? Então não estaria primeiro a ida à festa da aldeia, a ida à praia, o encontro com os amigos, o baile da paróquia, enfim algo que fizesse parte do bom e decente viver a que todo o humano, penso, tem direito?

 "Esta a minha segunda cidade, Toronto, minha amada!"

Positivism for once... "Cont..."

Comentado sobre o comentário do Grande Timoneiro
Carlos ao meu artigo: "Positivism for once..."


TINTINAINE disse...
Na realidade nós temos pior opinião do nosso país e de nós mesmos do que muitos estrangeiros que nos visitam.
Mas isso deve-se ao facto de conhecermos a realidade portuguesa muito mais a fundo que eles. Mas é uma boa ideia para começar o dia!


Artur Sousa (Leiria) diz...

Sim & Não, Carlos… “A minha resposta.”


- Sim. Porque melhor do que ninguém somos conhecedores do que nos vai tramando no dia-a-dia, do qual nasce tanto talento (embora de conotação negativa), mas é isso mesmo que alimenta esse mesmo talento! Basta ver os escritores do século XIX; todos eles de sentimentos horrivelmente anti-positivos excepto talvez o Júlio Dinis que via o mundo com olhos de entusiasmo, alegria e muito em especial com uma boa apreciação do que era belo! Os outros porque viviam uma vida melancólica, os seus sistemas imunitários andavam sempre de rastos, os que levou quase todos à morte na meia-idade.

- Não. E Porque foste tu que o disseste também, que um país que foi adquirido, para não dizer roubado, não só aos castelhanos e mouros mas à própria mãe, e como vivemos num mundo de trevas, onde a força obscura é rainha, não é para menos que sejamos um povo amaldiçoado: criador do fado! Basta ver os escritos meus e dos colegas, para se poder observar esta minha teoria.

O fado ou fadário vive no coração da maior parte dos portugueses. Ricos mas chorões…! Pobres mas chorões…! Saudáveis mas chorões…! Haja penitência e oração, que é assim que se conquista o céu…! Agarramo-nos ao passado (história do país e pessoal) esquecendo o futuro…!

Todos os outros povos cantam também o seu fado (blues) mas não ficam escravos desse hibridismo… porque a vida continua…!

Somos trabalhadores no estrangeiro como poucos, mas só no que toca ao uso do corpo…! Todavia, quanto ao uso da cabeça estamos a anos de luz de outras etnias…! Poderia falar sobre casos específicos, mas não há disposição para isso.

Enquanto, o português que trabalha no duro, com um ordenado de topo, muda de patrão por mais uns cêntimos o Filipino, por exemplo, não se interessa com isso vai para a escola; trinta anos depois o português pode ter dinheiro, o que não quer mostrar porque o lamento (fado) não o permite, mas de saúde destruída – numa cadeira de rodas, talvez…!? O Filipino está num lugar de destaque, de prestigio com todos os seus benefícios possíveis, cheio de saúde mas sem dinheiro porque este é enviado para criar uma carrada, sim carrada, de sobrinhos até ao final das suas vidas académicas… simplesmente impressionante…! Porém, como não se lamentam como nós certamente que o fado deles é dos bons!?

Presentemente estou tentando rearmar os meus pensamentos em frente do ecrã mas transpirando efusivamente por causa desta broncopneumonia que como gato bravo se aferroou em mim de unhas e dentes, mas aqui há que suplantar o tal fado que só é bom de ouvir porque vive-lo é como andar à caça do problema que nos vai enfarinhar!

Eis, para mim e eu incluso, a razão porque somos como somos! São heranças provindas desde os dos tempos remotos dum povo que cheio de extraordinárias qualidades, onde se valoriza a vida e o bem-estar, não deixando de existir, porém, o enfadado fado…!

Jardim plantado à beira mar? É, sim senhor… contudo muitos de nós não temos a capacidade de aperceberemos que Portugal é mesmo um jardim!

Canadá por excelência é rico, fértil e bonito… MAS MONÓTONO onde a paisagem eventualmente cansa por causa da sua simetria constante.

Portugal, por outro lado, em qualquer lugar e a qualquer momento e, em qualquer ângulo dos 360 graus que nos circundam, temos um cenário rico de beleza e contrastes!

Afinal, também gosto de alimentar o que é belo e bonito espezinhando um pouco ao tal fado/fadário que nos rouba os olhos do “bem ver”.

"Isto é o meu Portugal! O meu encanto! O meu amor...!"

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Positivism for once...

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Date: Wed, 22 Dec 2010 22:42:51 +0000
Subject: Para não ser sempre a dizer mal...

Artigo do Embaixador da GB ao deixar Portugal: Expresso 18 Dez 2010
Coisas que nunca deverão mudar em Portugal
Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças, ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento e de pessimismo, não de alegria. Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me, em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.

9:55 Segunda feira, 20 de Dezembro de 2010

1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.

2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.

3. A variedade da paisagem. Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.

4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.

5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.

6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.

7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.

8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.

9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.

10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.

Então, terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal.
"Isto é o meu Portugal! O meu encanto! O meu amor...!"

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma lição de meteorologia

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Curiosamente é este o título que tinha formulado na minha imaginação como artigo futuro para vos enviar, do qual já tinha desistido, no entanto mudei de ideia e uso-o na mesma, porque no fundo há mais assunto a cobrir.
Tenho estado numa retranca silenciosa porque, uma in(flu)enza/gripe pôs-me de papo par o ar, ao ponto de que ao escrever-vos este artigo sinto-me com os sintomas de embriaguez, dos quais não houve proveito porque nada bebi. Que raio!
Quando se apanha uma maleita destas, por instinto tende-se a culpar alguém ou coisa causativa da mesma. Neste caso digo que foi a mulher, falo assim porque ela não perde tempo com as minhas larachas bloguetárias (palavra minha). Ora, ela é funcionária num dos hospitais de craveira da cidade e ao ser generosa ao ponto de a trazer para casa e, como eu nunca rejeitei nada do que me vem oferecendo estes anos todos, então não ia ser desta vez um ingrato e rejeitar uma coisa destas. Porém devo lembrar que quando, coisas destas advêm dum hospital cuidado porque os vírus são muito mais inteligentes porque a mutação deles tem sido mais completa ao ponto de resistir a medicamentos regulares o que os imunizou também.
Contudo é sabido que contra o vírus, os antibióticos não têm efeito algum, com a agravante de se destruir a flora bacteriana que todos nós temos nos intestinos, da qual precisamos para complementar o fortalecimento do sistema imunitário. Por isso sem bater o pé digo: foi ela, foi ela, foi ela…

Já me ia esquecendo que afinal a razão para este post é a meteorologia inerente aos efeitos dos lagos canadianos. No entanto sei que vós estais sempre a par e passo com o que vai acontecendo por esse mundo de Deus, fora… Por isso, o que vou dizer não é estranho para alguns de vós certamente, quando afinal são vocês a despertarem-me a necessidade agora de publicar este artigo, quando ia pensando pensando que já o devia ter feito antes como era intenção minha, por isso sem interesse mas como vento tudo muda.
Como poderão apreciar na captação do Google Earth, o sudoeste do Ontário está rodeado de lagos, causando assim com que a parte sul dos lagos por grandes extensões “snow belts”, corredores de neve em português, está sujeita a microclimas totalmente diferentes, as quais foram responsáveis pelo que aconteceu recentemente aqui no Ontário, o que poderão verificar no vídeo do blogue da EF no artigo: “O tempo que faz por aí”.
Os efeitos dos lagos (Lake affects) processam-se quando a temperatura negativa na casa dos 13 a baixo trazida pelos ventos nórdicos ao encontrar os vapores provenientes ainda quentes do lago, que os congela e arrasta para o lado sul do/s lago/s atingindo uma acumulação de 5 metros ao ano comparável à neve que cai no topo das montanhas!
Todavia isto é menos do que básico para se ter uma ideia do processamento deste fenómeno, onde existe muitas mais e complicadas influências o que poderão procurar na Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Lake-effect_snow
Tudo isto é comum por estas bandas o problema é que os boletins meteorológicos não vão a tempo de avisar o que está no momento a acontecer, então quando um nevão deste cai em cima dum condutor a primeira coisa a evidenciar-se é o “white out”, que é o mesmo que enfrentar a visibilidade zero, onde parar será melhor solução: luzes de emergência a trabalhar, buzinar para os que seguem saberem que alguém está ali, porque dum momento para outro, quando a tempestade é tocada com ventos fortes, os carros podem ficar submersos de imediato e aí valha-nos as equipes de socorro que muitas vezes pouco poderão fazer por algumas horas; o telemóvel para comunicação com familiares e trabalhos de socorro, entre vários artigos para protecção do frio. É imprescindível que se tenha um depósito cheio ou quase, ligar o motor por uns dez minutos de hora a hora, juntar-se a outras famílias logo haja lugar e que estejam em melhores condições de compartilhar as suas viaturas ou vice-versa.
No recente caso não tenho conhecimento de alguém ter morrido, mas envolveu tropa com helicópteros além equipas de socorro da área circunvizinha.
Pessoalmente nunca passei por nada tão grave mas já tive vários sabores da gravidade duma intempérie destas.
Espero que tenha despertado a curiosidade àqueles que gostam destas coisas e que ainda não tenham conhecimento das mesmas.

BOAS FESTAS! 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Obama foi a Lisboa como um Cruzado!

“Si vis pacem, para bellum” "Se queres a paz, prepara-te para a guerra!”

Por Manuel Luciano da Silva, Médico


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Quando o Presidente Obama estava a falar em Portugal na reunião da NATO (Novembro 19 e 20 de 2010), eu lembrei-me do Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, em 1139 quando ele foi aclamado Rei de Portugal.

Ninguém naquela reunião da NATO em Lisboa disse francamente porque é que estavam a realizar a aliança dos Estados Unidos e Canadá com os 28 países da União Europeia e pela primeira vez na História da Humanidade conseguirem também uma aliança com a Rússia. Porquê tamanha aliança? Metade do mundo!
Porquê? Por causa da ameaça dos muçulmanos, dos islamistas, dos mouros, dos terroristas.
Pois em 1139 o Primeiro Rei de Portugal enfrentou o mesmo problema!

As três religiões
No Médio Oriente foi o sítio onde nasceram as três maiores religiões que existem no mundo ocidental:
(1) Judaísmo há 5 mil anos. Começou na Mesopotâmia, passou à Palestina e Israel. Descrição na Bíblia. Origem do Velho Testamento, com 39 livros.
(2) Cristianismo - há dois mil anos com a Crucificação de Cristo. Origem do Novo Testamento mais 30 livros.
(3) Islamismo – fundado por Maomé, no ano 570 em Meca. O Livro Sagrado dos mouros é o Corão.
Maomé, Profeta, tornou - se chefe religioso e chefe politico. O que é a Guerra Santa ou Jihad dos muçulmanos?

Com a Guerra Santa ou Jihad, os árabes conquistaram o Médio Oriente, o norte de África, tomaram conta da Península Ibérica em 711. Estiveram em Portugal e Espanha 700 anos. Foram expulsos e Portugal em 1249 pelo Afonso III, quando os portugueses conquistaram os 7 castelos do Algarve. Em Espanha foram expulsos em 1492, Dia do Ano Novo.

Conquista de Lisboa aos mouros
A Conquista de Lisboa aos mouros em 1147, foi feita com a ajuda dos Cruzados que iam para a II Cruzada que eram na sua maioria monges Cistercienses da Burgandia, França, que iam a caminho de Jerusalém. Pararam em Portugal para se abastecer e o Rei Afonso Henriques pediu-lhes ajuda para lutar conta os mouros e assim conseguiram conquistar Santarém e Lisboa.

O Rei de Portugal como prémio deu a estes Cistercienses terras e dinheiro para construir a maior igreja de Portugal, o Mosteiro de Alcobaça. Nesse grupo vinha o Monge Bernardo que depois se tornou São Bernardo. Este Santo é o patrono da Igreja de São Bernardo em Assonet, Massachusetts, que fica a três milhas do Museu da Pedra de Dighton.

Desde 1147, quando Lisboa foi conquistada até agora 2010 vão 863 anos.

Obama foi a Lisboa para o Mundo Ocidental se prevenir contra as ameaças dos árabes, dos mouros. dos terroristas. Esta é a razão principal da grande expansão da NATO. Se um país membro for atacado é como se todos as nações da Aliança da NATO sejam atacadas.

Porque é que se deram as Cruzadas?
As Cruzadas foram de 1100 até 1300. Duraram 200 anos. Porquê?
Em 1090 o Imperador Bizantino de Constantinopla, onde existia a Sede da Igreja Ortodoxa, pediu ao Papa Urbano II de Roma, para o ajudar a reconquistar Jerusalém, porque os mouros tinham conquistado aquela cidade onde estava o Santo Sepulcro, onde Cristo foi sepultado.

O Papa Urbano II fez um sermão num Concilio de Bispos o qual causou um interesse geral através Europa, por motivos religiosos, de poder, de riqueza e de conquista de terra e daí nasceram as Cruzadas ou Guerra Santa Cristã.

Primeira Cruzada foi em 1099
Segunda em 1144 que levou a conquista de Santarém e Lisboa.
Terceira em 1189
Quarta em 1201
Houve seis cruzadas. Conquistaram Jerusalém, mas perderam-na outra vez.
Formação de organizações religiosas. Os Templários e os Hospitalares.
Templários estabeleceram-se em Portugal, quando em 1162 o Grão-Mestre dos Templários, Dom Gualdim Pais, iniciou a construção do Convento de Tomar.

Antecedentes do Império Romano
Roma começou como uma Povoação no ano de 509 Antes de Cristo. Cresceu e tornou-se uma República até ao ano de 27 da Era de Cristo, quando o Octaviano se intitulou Augusto, o Primeiro Imperador. O Império Romano do Ocidente colapsou ano de 476, mas Império Romano do Oriente durou até ao ano 1453.

O Império Romano estendia-se desde a Inglaterra até à Índia, incluindo a Península Ibéria, Egipto, Turquia. Israel. Palestina. Irão, Iraque e até à Mesopotâmia. (Europa e o Médio Oriente)

Poder Militar do império Romano durou 1426 anos. Chegou a ter 300 milhões de habitantes. A área de território ocupado pelo Império Romano equivale hoje a 49 nações independentes na Europa, no Norte de África e Médio Oriente.

Línguas oficiais do Império Romano eram o Latim e o Grego. Hoje 53 % do inglês tem palavras latinas.

Coisas Extraordinárias do Império Romano
Arquitectura: edifícios, pontes, aquedutos, coliseus, cloacas, termas, canalizações, código romano, gladiadores, cidadãos de Roma. Foi durante o Império Romano que se começou a usar o aperto de mão. Circus Maximus levava 180,000 espectadores.

Lisboa foi fundada 1200 anos antes de Cristo pelos fenícios. Lisboa é muito mais antiga que Roma, que Paris e que Londres.

No ano 27 da era de Cristo, Augusto tornou-se o primeiro Imperador Romano.
No ano 313, o Imperador Constantino decretou que o Cristianismo passava a ser a religião oficial do Império.

Em 476 o Império Romano partiu-se: em Oeste e Leste
Oeste com a capital em Roma Católicos Apostólicos Romanos.
No leste Ortodoxos com a capital em Constantinopla. Grécia, Turquia e Egipto

Em 476 deu-se a queda do Império Romano do Ocidente.
Mas ainda hoje em todo o mundo existe a influência do Império Romano!

“Si vis pacem, para bellum” = “Se queres a paz, prepara-te para a guerra!”

É um provérbio do Império Romano que ainda hoje tem valor!