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Grande Valdemar! Só hoje dia de NATAL me apercebi do teu comentário ao meu artigo: - “Positivism for once… “Cont…”
Gostei caramba! E pelo que vejo não me deixas ficar mal…! Obrigado.
Deduzo que és casado ou vives maritalmente com uma filipina, se ao acaso estou enganado perdoa-me tal suposição. Contudo se for verídico, tu melhor do que ninguém deves saber da sua cultura, mas não quero com isso dizer que sou alheio aos seus usos e costumes, de entre outros grupos. Por natureza sou uma pessoa muito analítica e talvez crítico em excesso como todos nós o somos ou tendemos sê-lo o que faz parte do quadrante psicológico ao qual todos nós pertencemos. Processo esse que é estudado pela ciência do marketing, sempre que alguém quer singrar no mundo das vendas.
Os filipinos, que limparam com a sua brandura o sarampo ao Fernão de Magalhães hoje, não limpam o sarampo mas limpam por estes lados, desde a casa das patroas, uma aliciante para elas claro, até muitas vezes de limparem/empurrarem as mesmas patroas porta fora. SUVS ou outros carros de alto gabarito passam a ser o seu ‘toy’ de transporte pessoal sendo elas de imediato atrás do volante quando, penso, o “budget” ainda não lhes possibilita a angariação dum chauffer.
Logo ao chegar-se a um ponto desses, com a sua branda humildade que os brancos sofisticados adoram, há que se criar a necessidade de se fabricar e criar também, um rebento biológico. Aí, cuidado, porque além da casa, dos carros, entre outros haveres ficam estes segurados pelas bolas, aqueles aparatus dos homens ao fundo da barriga, queria eu dizer, porque se eles não fizerem o que elas querem: que é visitar as Filipinas e suas famílias uma vez por ano e, de as alimentar para sempre, são ameaçadas com a fuga de ambos – ela e bebé - que jamais os encontrarão. Isso cognomina-se de puro blackmail…
À parte disso são humildes amorosas, trabalhadoras, alegres, suportando físico e psicologicamente os seus membros familiares na sua terra natal - filipinas, e em especial as suas amigas alunas do golpe acima descrito.
No entanto como leoas caçam com uma eficiência invejável... se elas soubessem o que exponho acerca delas neste artigo, possivelmente iria estar em apuros, mesmo como português que sou.
Neste meu artigo não é intenção minha minimizar ou ofender um povo, mas sim expressar casos verídicos dos quais vou tendo conhecimento… ou não fosse eu um analítico como o faço saber em cima.
7 comentários:
Acredito que para os leitores a frase... "Para criar uma carrada, SIM UMA CARRADA de sobrinhos até ao fim das suas vidas académicas"... tenha passado despercebida, mas para mim veio ao encontro de uma experiência que já a vivo há quase 20 anos e deixem-me dizer que não está nada exagerada, PORQUE É MESMO ASSIM, uma maneira de estar na vida, como aliás é apanágio dos MALAIOS e dos nativos do Pacífico Sul... Sim a minha esposa é oriunda das Filipinas e tudo o que dizes sobre as mesmas É VERDADE!... Ao fim de poucos anos já tinha conseguido o Master's Degree in Nursing pela Universidade de Newcastle e ocupa agora uma posição de destaque, porém há sempre uma regra à excepção e MANDÁMOS OS SOBRINHOS À FAVA!... Nos primeiros anos, cada vez que chegavamos às Filipinas estavam lá não só as tais CARRADAS DE SOBRINHOS mas todo "o Barangay" (Bairro) à nossa espera. Um tratamento anual "de red carpet" que nem o FERNÃO DE MAGALHÃES o teve quando lá chegou... pois como bem diz o Artur Sousa "limparam-lhe o sarampo" na Ilha Mactan, no lugar que é hoje o aeroporto que serve a cidade de Cebú, sendo o autôr do crime um filipino de sua graça LAPÚ-LAPÚ, um herói nacional... Não sei onde o Artur Sousa aprendeu tanto sobre este colorido e amigo grupo étnico que povoa as mais das 7 mil Ilhas do Arquipélago das Filipinas, mas certamente o que escreveu está mais que correcto... SALÁMAT ARTUR SOUSA!
I
Ai daquele fuzo p'ra Além Taprobana
Viajante seja em Reino-Pagão
Descascar nativas e comer banana
Que do Rei da Ilha não terá perdão.
II
Será violado em típica cabana
Cheia de buracos e sem cortinas
Atar-lhe-ão uma guita à banana
E ficará p'ra sempre nas Filipinas.
(Filipinas * 1987)
Valdemar Alves
Gostaria de acrescentar... indo ao encontro do terceiro parágrafo... que uma das mulheres mais ricas do Estado Western Australia "a famosa Rosie" é filipina... Só que ela apareceu em casa do maior magnata mineiro... DE CRIADA E SÓ COM A ROUPA QUE TINHA VESTIDA!... Há quem diga que foi tudo por causa "desse tal aparattus" a que o Artur Sousa se refere... O que talvez seja a mesma razão porque a minha filipina me apareceu ontem com uma caixa de pastéis de nata!... Hihihih!... HAPPY BOXING DAY!
Valdemar Alves
Estou encantado com as mensagens aqui publicadas, mas também com os comentários ás mesmas, poderão ser coisas que sejam conhecidas por muitos mas eu como nunca tirei daqui os pés do nosso cantinha, não sou de convívios onde se possa falar destes assuntos, e ainda porque as leituras que faço se resumem aos jornais, (não tenho paciência para ler livros) estou assim aprendendo alguma coisa nestas «aulas» aqui dadas.
Um abraço para o Leiria outro para o Valdemar Alves, e um ano de 2011 cheio de saúde.
Virgílio
A 7 horas de vôo, Manila nas Filipinas foi a minha Disneylândia durante anos e este teu artigo trouxe-me à memória os momentos felizes que lá vivi.
"MANILA VISTA POR UM PORTUGUÊS"
Pinceladas de Ibérismo
Nas ruínas e Cristianismo
E filosofias de Confúncios
Em MacDonald's e anúncios.
De introduzidas influências
Com dólares e paciências
Nesta aguarela asiática
Longínqua e enigmática
Onde jeeps fazem de riquexó
Em ruas cheias de pó.
Como no folhêto dizia:
É Manila ao meio-dia!
A realidade é diferente
Ninfas comem cá gente
Estavam eram a descansar
Na Mabini e no Pilar
É que só ao escurecer
Lucífer lhes tráz comer!
Os anjos nas estrelinhas
Ainda tocam campaínhas
P'ra este lugar de tentações:
Discos com luzes e canções
Cheios de belas nativas
Exóticas, alegres, activas
E com músicas a decibéis
Própria só p'ra Coronéis.
Com corpos de gazelas
Dançarem assim... só elas!
Flutuam com suavidade
Desafiando a gravidade
P'ra o Ocidental admirado
Feliz mas embriagado
Com belezas fascinantes
De cabelos negros brilhantes
Perfumados com jasmim
Segrêdo e receita de Pequim.
Tão simpáticas e sorridentes
Graciosas mas insistentes
Mais parecem meninas
Com juventude e serpentinas.
Suas maneiras Orientais
Como andorinhas em beirais
Dão-lhe graças especiais.
Estas adoráveis criaturas
Com pó-de-arrôz e pinturas
Trabalham sem avental
Neste humano lamaçal.
Vendendo poesia por vintém
A tristes sem ninguém
Dando o corpo ao manifesto
Num silencioso protesto
Condenadas a Purgatórios
De penicilina e interrogatórios
Por seita de latifundiários
Oportunistas partidários
Que fizeram destas Ilhas
Mares do Sul suas filhas
Uma exposição de artesanato
Aberto a membros da NATO
Onde bonecas delicadas
Com saúde e penteadas
São oferecidas a doentes
Com divórcios permanentes!
Se se puxa uma guita
A boneca chora e grita
Num ruído grotêsco
Já censurado p'la UNESCO!
Gentes de muitas freguesias
Vem vê-las em romarias
Ianques, Aussies, poliglotas
Tarados, nazis, idiotas
E pessoal ao pontapé
Da conhecida C.E.E.
Que bebem São Miguéis
Nas esquinas e em hotéis.
Até os Marines valentões
Matam a sêde sem canhões
Nesta cidade do amôr
De harpas e vozes de tenôr.
Qual será o segrêdo
De viverem tal degrêdo?
Serão Deusas de Pedestal
Ou vítimas de sistema feudal?
Agentes do F.M. Internacional
P'ra nos lixarem o capital
Ou diabinhos disfarçados
Só p'ra fazermos pecados?
Morria de curiosidade
Quando o nosso Fernão
Que reside nesta região
Me explicou a situação:
-Manila é como o Fado
Triste mas apaixonado
E elas são as lêtras
O resto... É tudo trêtas!
(Filipinas * 1988)
Valdemar Alves
Ah grande Valdemar!
Com uma música RAP por trás isto ficava de morrer!
Então Valdemar és poeta e não dizias nada! Anda lá põe-nos ao corrente das tuas faculdades e talento poético...
Merece ou não uma explicação, pessoal?
Happy New Year a todos sem excepção.
Um abraço.
Aqui a coisa é mais séria
Assim diz o poeta Valdemar
Neste mundo de tanta miséria
Quem mais nos irá tramar.
Só nos resta, e melhor seria
Outros governantes encontrar.
Nossos povo menos sofreria
Para melhor vida poder passar.
Se a Nato é um disparate
e só nos causa a ruina
Não deixar o MFI mal nos trate
Para não nos atirar pela ravina.
O Barroso na CEE, por nós nada faz
Não passa de uma simples bailarina
É apenas um cherne e não um goraz
Disse-o sua mulher, e não a vizinha.
Se já alguma vez foi um bom rapaz
Suas intenções o povo não adivinha
Evite a guerra, traga-nos a paz
Para a mesa dos portugueses, boa cozinha.
Do Governo desertou
Nos deixou penhorados
No seu povo não pensou
Por ele fomos desprezados.
Com os bolsos atafulhados
Rodeado de muito conforto
Com ele e outros bandalhos
Foi para nós grande maroto.
Se por nós nada pode fazer
De promessas não vivemos
Para mais miséria não trazer
Contra os traidores lutaremos?
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