terça-feira, 30 de novembro de 2010

O MDN APOIA MANUEL ALEGRE


08/11/10
Portugalidade ao vivo...

Soube-se há dias que o Dr. Santos Silva faz parte da Comissão Política Nacional do candidato a PR, cidadão Manuel Alegre (MA). Faz parte de uma grande plêiade de portugueses que também o vão apoiar, quer seja por convicção, mal menor, quer por ser essa a indicação partidária. Cerca de um milhão de eleitores nele votaram há cinco anos atrás. Apesar de serem muitos não quer dizer que estejam correctos, lúcidos ou disponham de informação adequada. E, para além disto, baralhados de referências – como iremos perceber porquê.

Nada de especial haveria a dizer do também cidadão Santos Silva, caso ele não ocupasse transitoriamente o cargo de Ministro da Defesa Nacional (MDN) e, nessa qualidade, exerça a tutela das Forças Armadas.

Onde está, então, o busílis da questão? Nisto: o dito candidato a PR e Comandante-chefe das Forças Armadas ter praticado no seu passado actos que configuram o crime de traição à Pátria. Não temos a certeza que na actual jurisprudência portuguesa esse tipo de crimes tenha prescrito. Mas, numa sociedade com vergonha na cara, não deveriam prescrever.

Tecnicamente MA não desertou do Exército como é “vox populi”. Depois de ser incorporado em Mafra, foi colocado nos Açores e daí marchou para Angola em 1962, em rendição individual. Acusado de actividades subversivas (que convinha conhecer e explicitar) foi preso pelas autoridades militares, que acabaram por lhe dar a comissão militar por finda e passá-lo à disponibilidade. Tal, certamente, ocorreu para permitir à então PIDE (que por norma não se imiscuía no âmbito das FAs nem prendia militares), instaurar-lhe um processo.

MA acabou por regressar a Lisboa e quando estava na iminência de ser novamente preso, fugiu para Paris, e daí para Argel. Estávamos em 1964.

Se MA tivesse imitado uma das suas “referências” políticas, o ex-presidente da República Teixeira Gomes, que farto de aturar a balbúrdia da I República abdicou do cargo e foi exilar-se e morrer em Bougie, a história do vate Alegre acabaria aqui. Ou mesmo se tivesse limitado a combater politicamente ou pelas armas, os órgãos de soberania portugueses de então, isso ficaria apenas nos anais das desavenças lusas assumindo cada parte as suas responsabilidades.

Acontece que MA não se limitou a fazer isto, mas fundou, com alguns correligionários, uma rádio e, da capital argelina, passou a emitir programas que apoiavam os inimigos de Portugal e as forças que em Angola, Guiné e Moçambique nos emboscavam as tropas. Há dezenas de milhares de ex-combatentes vivos que são testemunhas disto.

Ora estes actos não configuram luta política contra um regime ou governo de que não gostamos; Alegre actuou directamente contra os seus ex-camaradas de armas. Tal não tem nada a ver com regimes políticos, nem com liberdade ou seja o que for. Tem a ver com integridade de carácter, lealdade e patriotismo. Conceitos a que o agora candidato a PR apela com voz grossa, quando há 40 anos pertencia ao PCP que seguia religiosamente as “ordens” do Partido Comunista da União Soviética (grandes patriotas!), que como se sabe era um exemplo de democracia e exercício das liberdades.

Julgo que não necessitamos de entrar em mais considerações que estão relatadas por testemunhas insuspeitas e que vão do tratamento de exilados portugueses que desembarcaram na grande “democracia” que era a Argélia de então, às relações com o General Humberto Delgado e que, aparentemente, desembocaram na tragédia de Vilanueva del Fresno.

Ora o ministro Santos Silva não deve desconhecer tudo isto e tendo o PS apoiado, mesmo a contra gosto, a candidatura do poeta – campo em que unicamente exerceu algo parecido com uma profissão – deveria ter tido o bom senso em delegar a função noutro e não se envolver ostensivamente na campanha. Poupava assim mais uma humilhação à Instituição Militar e um embaraço à sua hierarquia.

É certo que o MDN sempre pode alegar que foi uma junta militar encabeçada por um general ambicioso, que se veio a revelar um péssimo político, e o então MFA, que insensatamente deixaram entrar no país uma quantidade de gente pouco recomendável, sem ter assegurado o mínimo de condições para o fazer. E entre eles estava o actual quase deputado vitalício.

É verdade. Mas isso são águas passadas cometidas em tempos de “loucura anarquizante”, que a ingenuidade e impreparação dos meus camaradas de então, permitiram, embora não os isentando da responsabilidade. O doutor S. Silva agora é ministro, deve velar pela dignidade do cargo e das instituições que tutela. Eu poderia até acrescentar que há ex-combatentes que não se importam de apertar a mão ao dito candidato e ex-locutor, mas levo isso na conta das fraquezas de carácter tão usuais na natureza humana. A responsabilidade de ministro é, porém, diferente.

Os países definham a desaparecem não é por terem crises económicas, financeiras ou sociais. É por terem crises morais. E esse é o estado em que verdadeiramente caiu o nosso Portugal, que está subvertido de valores, exangue de coragem e sem norte. E está envelhecido, abúlico, sem liderança e com deficit de portuguesismo.

Fica aqui este registo para não se dizer, mais tarde, que ninguém viu e ninguém se opôs.

João José Brandão Ferreira
TCor/Pilav (Ref.)
(Das mui antigas, nobres, por vezes gloriosas, mas quase extintas Forças Armadas Portuguesas)


[1] Crime punível pelo artigo 75 do Código de Justiça Militar, então em vigor, aplicável por força do artigo 77 do mesmo código, a que correspondia a pena de prisão maior, por oito anos, seguida de degredo por 20 anos, com prisão no lugar de degredo até dois anos. O actual CJM, aprovado pela Lei 100/2003, de 15 de Nov., prevê a punição do mesmo crime.


Manuel Alegre é traição
Uma vez que traidor já foi
Aspira a ter um lugar de mandão
Por mim será sempre um não
Recorrer à caneta; aniquilar o boi.

Na ronda dos blogues…


"Casos insólitos!"

Nota minha: estava eu comentando sobre o artigo do Carlos, “Casos insólitos!” e, como levado talvez numa inspiração mal propícia, começo por notar que ao me alongar, passaria este artigo a ser merecedor dum melhor lugar, que é para comentarem forte e feio, se é que valerá a pena – não importa o lado. Desculpem! Às vezes dá-me para estas coisas.
...oOo...
Inconcebível que nos evoluídos dias de hoje onde, a anti-concepção passou a ser assunto de segunda, haja homens que sem meios financeiros, sem consciência, sem escrúpulos, sem moral, sem personalidade, sem…, sem…, sem…! Eu sei lá o quê; façam coisas destas!?
Não se admite que um badameco destes faça uma coisa destas! Devem ser os seus belos genes que têm que ser passados às gerações vindouras…! Isto arrasa-me o coração, caramba!
Agora temos as donzelas de trazer por casa que, se deixam levar em cantigas por trapaças destes?! Aqui, não perdoo a estas simplórias que não devem ter nada que preste entre as orelhas… a massa encefálica (diria trampa) deve ser de reles qualidade que nem estas letras de escárnio merece!
Agora, haja o povo decente do mundo para os inocentes criar, porque não são os governos, não, que o fazem, porque os governos se têm dinheiro, de algum lado teve que vir, porque parasitariamente o estropiam de quem trabalha e produz.
As mulheres decentes que me perdoem, mas vós não sabeis controlar as vossas emoções… O homem, especialmente o vadio, oferece até amor platónico para conseguir sexo, e muitas de vós abrem-se todas, de imediato para conseguir o (verdadeiro?) amor…! Puro engano.
Com a formação dos “Humam Rights”, Direitos Humanos, todos têm o direito de se procriarem e, de qualquer jeito, não olhando a condições… onde até o que exponho aqui é um pecado, um crime a seus olhos!
A igreja, santa como se auto-cognomina, diz à boca cheia: Tenhais filhos que são para Deus, não importando o sofrimento de inocentes que não pediram para nascer… haja misericórdia! Onde estão os direitos humanos, que tudo fazem para proteger a vida, mesmo que para isso se entreguem vidas ao total abandono, onde a fome o frio, etc., faz parte do horrível sofrimento quando, a concepção poderia resolver muitos problemas?
Haja moral…, haja decência…, haja amor. Acabar com a exploração do homem pelo homem, só porque o segundo, quer alimentar os seus prazeres, riquezas, caprichos, em suma: poder sobre o seu semelhante.

Consciência?! Por onde andas?
Moral boa?! Porque não existes?
Escrúpulos?! Que tanto mandas…!
Caprichos?! Que muito demandas…
Poder que cegas?! Porque persistes?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Imprevistos de seminarista…


Tenho esta para vos contar, mas vamos lá, não se riam muito porque para a próxima não vos conto mais nada.
Era o ano 1953, que foi nosso também, e porque os meus pais gostavam de ter um filho pároco, de quando em vez iam alimentando essa aspiração com umas frases interrogativas – não queres ir para padre? Talvez na boa fé de que se eu o viesse a ser os ajudaria a ir para o céu a toda a velocidade. Vá se lá saber!?
Obviamente que a palavra tem sempre uma tremenda força persuasiva, vou nessa e de enxoval às costas sou levado com os meus progenitores, pelo prior da freguesia no seu trendy VW carocha ao quartel dos Salesianos em Mogofores, bem pertinho da Anadia que ficam entre as cidades de Coimbra e Aveiro.
Como podem ver, e sem exageros, ali começou a minha primeira e pródiga vida de tropa.
De enxoval completo onde o número 222 o qual me foi atribuído, foi bordado em todas a peças do meu espólio. Claro, que neste mundo não passamos de números, já que o nosso nome, dado pelos nossos pais, com tanto amor e carinho, não valesse um chavo. Lá ingresso; pequerrucho, magricela, mas reguila nas fileiras dessa instituição religiosa!
Vestido à homem de fatinho preto, aceleradamente sou incumbido de aprender as regras inerentes à vida de seminário.
Fomos ensinados a forma correcta como nos deitarmos e levantarmos da cama com um mínimo de exposição das partes nuas do corpo, entre outras, sempre com um máximo de pudor e respeito etc., etc.
Horas certas com palmas para levantar, seguindo o tinir do badalo na campainha para todas as outras actividades do dia. Contudo, na hora da deita, como não havia clarim, eram as palmas habituais; como que a dizerem-nos - durmam meus meninos porque amanhã há mais…
Os meses foram-se passando e os afazeres rotineiros iam-se aprendendo, mas no que tocava aos livros de matérias escolares não era tanto assim, porque tudo o que não me despertasse interesse ia deixando para “amanhã”, só que esse amanhã não ia rompendo tão cedo. Ao que parece não nasci para aproveitar oportunidades que foram aparecendo ao longo da minha vida e esta foi a primeiríssima, com a agravante de ter dado um grande desgosto aos meus pais pela vocação que não morava em mim!
Como num quartel onde, a parada faz do local de treinos e recreios, recinto, como se chama num seminário, serve para actividades físicas, desporto e para brincadeiras apropriadas de seminario.
Sempre que o tal badalo, já bem pela tardinha trinava para sinalizar o término das aulas, corria-se escadas abaixo e continuava-se a toda a velocidade direitinhos aos postes eléctricos para que houvesse luz ao ligar-se o interruptor. Não foram poucas as vezes que muitos de nós ao fazê-lo não deixamos de apanhar umas desagradáveis descargas; obrigando-nos a escapulir um grito de susto, sendo porém, mal de pouca dura porque brincar era a ordem do momento!
Certa noite, como habitual, sou dos primeiros a correr tresloucadamente em direcção a um dos postes, com a missão de dar ao interruptor, bem junto aos meus calcanhares tenho um adversário aguerrido que ao notar que suplantei os seus intentos dá-me um empurrão, de zangado, claro, e ao encher-me de razões vou-o empurrando para debaixo duma latada adjacente ao recinto, com vários rapazes a seguirem-nos, envolvemo-nos numa luta do deita abaixo que, era o melhor que sabíamos. Obviamente que sai vencedor, uma vez que foi ele que foi ficando por debaixo até que outros colegas mais graúdos nos separaram. Sem mais zangas, ou troca de palavras feias, tudo ficou, como nada tivesse acontecido, e talvez, amigos para sempre. Todavia, na minha inocente consciência algo dizia que tinha pecado, então num rasgo de coragem, talvez, decidi no dia seguinte confessar-me de tão horrenda perversidade…!
Ora, para levar a cargo tão importante tarefa de confessionário, havia um velho padre, que ao fazer só isso, sabia obviamente de tudo e de todos quanto era pecado, uma vez ser ele o único padre incumbido de o fazer e, desta minha vez começou assim;
- Há quanto tempo não te confessas meu menino? Perguntou.
- Confessei-me ontem senhor padre. Dizendo-lhe o que realmente tinha feito no dia antecedente.
- Vai-te embora meu menino porque Deus já te perdoou.
- Mas senhor padre eu…
- Sim eu compreendo, Deus já te perdoou e eu também. Vai, vai, e, que Deus te abençoe.
Saio dali meio zangado por não compreender a razão de não me querer confessar, quando eram eles a dizer: confessai-vos uma vez por semana mesmo quando pensarem que não pecaram.
Algum tempo depois sou visitado pelos meus pais e tios, estava eu na secretaria com eles quando a minha mãe pergunta se não gostava de comprar alguma coisa como prenda ao que eu respondo que sim que gostaria de comprar uma caneta de tinta permanente como eram conhecidas.
Contudo para que o pudesse fazer teria que pedir licença ao padre gestor do seminário que por casualidade estava por perto, dirijo-mo a ele e humildemente pergunto-lhe:
- Senhor padre dá licença que compre uma caneta?
- Sim podes comprar, respondeu de imediato, o que os meus pais acabaram por fazer.
Até aí tudo bem, o problema foi que a partir daí, até mais tarde, já na vida adulta, ainda troçavam de mim com a célebre frase “Senhor Padre dá licença que compre uma caneta?” Pela simplória razão de eu tinha adquirido em poucos meses um sotaque trasmontano de tal maneira que se notava à légua!
No meio deste imbróglio todo, ainda fiz parte do grupo coral do seminário indo cantar a vários locais tais como: Fátima e aos Clérigos do Porto entre outros.
Como eram muitos os chamados mas poucos os escolhidos, como se dizia por lá, e eu pertencendo aos segundos, começou aí o dilema para os senhores priores porque, ao verem que a minha vocação era mínima, viram-se na obrigação de criarem um álibi, talvez para não chocarem tanto os meus pais.
Levaram-me a uma casa de saúde à Anadia e, aí, num arranjinho, talvez já na moda com o médico, onde me passou um atestado dizendo, que tinha uma mancha num pulmão.
Informam os meus pais, talvez por correio do que se estava passando comigo e, que me iam mandar de camioneta para Leiria, portanto que me fossem esperar na camionagem à hora combinada.
Ao chegar lá, vejo a minha mãe aflitíssima, leva-me de imediato ao Doutor Serafim, conhecidíssimo médico leiriense, conhecido como um médico sem papas na língua e duma grande frontalidade!
Na sala de espera, já depois de ter ido à máquina do Raios x, estava o que hoje não se usa - um escarrador – e, como eu tinha dado francês no seminário, perguntei à minha mãe se sabia como se chamava nessa língua, lógico que, respondeu que não, ao que eu respondi “le crachuá”. Passados uns minutos o médico volta e diz:
- Aqueles padres devem estar malucos porque o rapaz é esperto, sabe francês e os pulmões estão sãos como dois peros.
Como na gíria se diz; “ Há males que vêm por bem”, aqui, e, bem há minha maneira digo: “Há, mas é bens que vêm por mal”. Na cara da minha mãe certamente que isso estaria bem patente…

Mãe, que o Bom Deus te lá tem
Perdoa as nossas travessuras
Foste uma Senhora e Santa Mãe
Que sempre nos quiseste bem
Que no céu já não sofres amarguras.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Com versos e tudo...

Se a minha mulher vê estes versos que os meus queridos
amigos me vão dirigindo, estou feito ao bife!

Parece que já a ouço a dizer:
– Então versos e tudo com os teus amigos, quando eu nunca soube o que foi isso!?
- Não é isso, querida, isto é só para passar o tempo. Não queres que vá para o bilhar jogar cartas pois não?
- Mas o que é isso? Não me importaria não, se também me fizesses uns versitos, mas assim não, não fico contente.
Bem isto foi só para entreter, porém agradeço dos confins das minhas vísceras coronárias todo o vosso bom e esfusiante desejo dum aniversário feliz…
Porém digo-vos que fui jantar fora com a madame e à Carlos, fiquei pior que estragado ao comer um linguado, mas de panela, que estava de gritos, só que ao completar o repasto com as mixórdias adocicadas, com famoso Vinho do Porto, entre outras, estraguei a porra toda! Durante a noite parecia que tinha comido um tubarão inteiro…! Gaita que é preciso um homem não ter juízo nenhum...! Nunca mais aprendemos, nem pela milésima vez que, como o peixe, o homem morre pela boca! Aqui só de martelo na cabeça para não sermos tão cabeçudos onde, umas orelhas de burro ficariam, a matar. Mas lá por isso OBRIGADO a todos… só se faz 67 uma vez.

Thanks a million!

Tudo por causa da Torre de Babel!


Na ronda dos blogues…

Vou tomar o bastão do Valdemar lá dos confins da Australásia e desenvolver a minha opinião:
Sobre o que ele escreve em referencia às línguas. Direi que as línguas oriundas do latim são essas três além do português, mais o romeno. Pergunto o que rege o facto de o inglês não ser considerada uma também, quando 60% provém do latim!? Santa misericordiosa tome conta desta porca miséria!
Todas a palavra que na gíria cognominamos de cara; é puro latim na sua derivação, com um ‘twist’ nos sufixos com algumas excepções, claro. Para exemplificar temos: necessi(dade) – necessi(ty); necessá(rio) – necessa(ry). Quanto a meu ver o problema não esta aí, o problema é quando o inglês ou outra língua é aprendida, direi na vida adulta, haverá sempre tendência em pronunciar a palavra de etimologia latina ou como em qualquer língua mãe.
Há nossa maneira, onde pronúncia por vezes está a léguas de distância, o que nos leva, nós latinos, a ter que formular previamente na mente questões e frases para não darmos “barraca”.
O espanhol devido a sons que usam na sua língua, é talvez o candidato mais péssimo à aprendizagem do inglês, que se pode reconhecer logo na primeira palavra inglesa que diga.
Italiano tem um falar com uma certa entoação trazida do seu dialecto que se vê logo à milha quem fala, na escrita o italiano tem letras repetidas como ninguém ex., Paccinninni que é nome de pessoa. Puro exagero!
Francês, detesto-o pelo excesso dos ‘erres’ e sua forma como os ‘esses’ do plural são mudos e, a integração do som duma palavra faz parte da que a segue! O latino deles só se denota aqui e além… Leva muito a desejar!
Contudo, como já disse antes num comentário, um chinês entre outras não latinas, ao prender dentro das mesmas condições, a pronúncia é má mas a gramática é correcta porque é para eles uma língua nova. Por isso o que aprendem é independente das influências da sua língua materna.
A melhor, amigos, é esta: os açorianos são do melhor que há para aprender o inglês no que respeita à pronúncia!
Falo assim porque, como imigrante que sou e, porque o Canadá é multicultural, lidamos com povos de todo o mundo.
Valdemar, quanto à palavra celebre a que te referes; aprendia-a nos bairros de Lisboa que era usada para que as meninas acabassem rápido com o cliente que estavam a servir no momento - porque já havia bicha à espera…
Curiosamente, porque a moral vivia lá ainda, vejam lá, numa casa dessas , havia o letreiro na parede a lembrar que ali era só ao NATURAL, lembram-se?
Como seria esse dístico nos dias de hoje se as tais casinhas do pecado ainda existissem, seria por exemplo – "AQUI NADA AO NATURAL…!?"
Por isso dêem-me MÚSICA… dêem-me o PORTUGUÊS… Dêem-me PORTUGAL

Love it!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tenham Vergonha!

 Carta aberta a Mário Soares e a todos os políticos


Sr. Dr. Mário Soares;
Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
Há dias, ouvi o Sr., doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.
Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, aqui estou eu para lhe dar a alternativa. Aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:

1. Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2. Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos ; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
3. Reduzir o nº de deputados para 100;
4. Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos, fundações e outras entidades criadas artificialmente, a maioria das quais desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys", como é o caso, por exemplo, do Instituto das Descobertas, que dá emprego a 32 chulos que não têm nada para "descobrir".
5. Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (veja-se que no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu viaturas na ordem dos 140 mil € cada para os VIP's que nos visitarão, como se não houvesse viaturas a requisitar aos Ministérios para tal);
6. Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7. Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8. Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que o vencimento do PR;
9. Acabar com o sigilo bancário;
10. Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem dezenas de milhares de lugares na administração do Estado, sendo que o critério para a escolha dos lugares passe a ser o mesmo que um ministro/político adopta na escolha de um médico para lhe tratar uma doença ou lhe fazer uma operação cirúrgica ( porque nesta situação eles não vão buscar os "boys" do partido, mas sim os mais competentes, pois é a "vidinha" deles que está em jogo e não o dinheiro do erário público).

Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas e em obras de fachada sumptuosas.
Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer, porque o tal povo de que os políticos muito falam, jamais fará o que quer que seja contra a sua consciência, mesmo se o Estado o apele. Se os políticos por conveniência se ajudam entre si para fazer passar este OE, ao povo cabe fazer derrubar e paralisar este governo nas ruas.
Zé do Povo
Portugal


Conflitos de gerações e não só… internet etc., e tal… (Cont.)


O meu Post-scriptum em baixo que inseri nos comentários do mesmo artigo.

PS: O Eduardo e o Valdemar da Austrália, que desculpem o meu imperdoável esquecimento da minha referência às suas pessoas no meu artigo recente no FA.

Não é mais do que obrigação minha completar aquilo que na verdade foi lapso meu.
Valdemar, o Aussie Australiano, que teve o arrojo e o belo atrevimento de procurar guarida e aconchego no mesmo conforto que nos vai irmanando a todos, como homens de armas que, orgulhosos e honradamente temos pejo em tê-lo sido!
Apercebo-me, há cerca de dois anos que já lá vão que, como quem não quer a coisa, algures dos confins da Australásia, havia um peixe que ia picando de nome “incógnito”…
Boas picadelas no anonimato! Era sinónimo de que peixe era de primeira, ao que me despertou a curiosidade, puxo pelo fio do anzol e, disparo mais ao menos assim: “Importa-se Vossa Excelência de nos dar a alegria em conceder-nos um ar da sua graça?” Ao que o Valdemar Alves, pois é dele que estou falando, prontificou-se a dar “um ar da sua graça” e muito mais…
Homem de 8 costados, que nos vai obsequiando com a sua condigna e gostosa companhia e, uma sólida colaboração através de vídeos, fotos e, belíssimos comentários, enviados dos tais confins dos novos mundos que os portugueses tão corajosamente deram ao velho: Austrália terra misteriosa, cativante e cheia de contrastes!
Venha a taluda e, eu me convidaria logo com a condição de que não iria comer carne de canguru, em contrapartida voaria na Quantas, logo não fosse esta tão lenta como uma Kuala.
Terra que à primeira impressão é seca, de barro vermelho por isso inóspita! Nada mais errado! Um certo cidadão inglês, que adorava a caça ao coelho, lembrou-se um dia de levar um casal de coelhos da Inglaterra, que em pouco tempo, que como ratos, multiplicaram-se aos milhões que num ápice foram classificados como peste ao ponto de terem que ser exterminados em grande escala!
Deveu-se isso ao facto de que, além de existirem os dingos (cães bravos) e cobras como predadores, estes não conseguiam dar rumo há tão grande invasão da coelhada! Tudo o que seja bicho se não houver cuidado é peste…
Bem, chega de Austrália e do seu tórrido calor, e vamos lá ao filho da escola que profere, que só fala português para o gato!? Nessa não vou eu, deixamo-nos de modéstias, caro Valdemar, escreves pouco, mas bem carago… e ainda digo mais: escreves tão bem que, agora e já, convido-te como co-autor da diáspora australiana para o meu/nosso Fuzileiros a Aventureiros para não teres que falar só para o gato…
E como pedir não é pecado…
Anda faz-me companhia; porque valorizamos o teu imprescindível e louvável trabalho, a tua companhia e a tua forma bacana de estar na vida!


Para o nosso Eduardo Maria Nunes direi: és, fostes e serás sempre bem-vindo…
Junta-te aos bons e serás como eles… junta-te aos maus e (…).
Como pertencemos aos bons (gaba-te tacho), tás bem… deixa-te estar.
Foste, és, e tens sido como um bom filho pródigo, que não és: porque és tu o pai; és tu o avô e… não só.
Desculpa camarada, a minha omissão no prévio artigo, porém a (nossa) mente, dos jovens da terceira idade está caduca mas não maluca, e quem não trabuca não manduca, como diz a velha gíria lusa. Por isso há que dar de comer à mente para que esta vá permanecendo jovem, por muitos e bons anos …
Amigo, de cara-a-cara digo-te, como Alentejano (com letra grande), já que maiúscula não chega; és grande na escrita; no verso e na vontade de viveres a vida, onde com próstata ou sem ela, a vida tem que ser vivida, e, connosco, não é só vivida a dois; mas a dez; vinte; trinta… eu sei lá quantos mais se vão juntar a nós…?).
Sem sombra de incerteza és duma frontalidade férrea quando, trazes para a ribalta maleitas tão só tuas que, queres compartilhá-las com todos! Se ao acaso faz parte do teu bem sentir, por mim és bem aceite em fazê-lo. Contudo, a nós homens, não é o se, mas quando vai acontecer. Obviamente que todos nós, mais tarde ou mais cedo, desse apoio vamos ser carentes. Por isso coragem, porque a tua vida precisa hoje duma palavra nossa de conforto, um dia, só Deus sabe quando, o inverso se processará. Força anémica aqui, é de mais-valias agora e sempre!

Sem sombras de duvidas o teu versar é louvável quanto baste.
Bendita a tua Santa Amizade!


Bem-hajas!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conflitos de gerações e não só… internet etc., e tal...


Carlos, o teu artigo sobre o ‘conflitos de gerações’ está como todos no geral, digno de louvor! Não há dúvidas que és mesmo bom nisto! Mas para se ser bom seja no que for, tem que se o fazer com paixão, e, tu faze-lo…!
Não digo isto para te gabar ou dar coragem, mas simplesmente para dizer de minha justiça com o meu parecer, ou talvez “to shoot the shit”, como os canadianos dizem.
Ora bem; é mais do que sabido que aqui há vários factores embrenhados a jogarem neste critério. No meu caso especial, a disposição nem sempre existe. Na leitura, entre outras coisas, sou extremamente preguiçoso. Todavia, se é assunto que me desperta, eu não o leio; devoro-o! Por outro lado, trabalho, por isso estou dependente das horas propícias ou momentos de fuga para alimentar o meu e os vossos blogues. Claro está que, nem todos calçamos os mesmos sapatos. Nos campos: psíquico, físico e intelectual entre outros, são no aspecto conotativo, como a desigualdade dos dedos das nossas mãos. 
Olhando a que, somos poucos mas que ao fazemos muito, por algum lado a coisa certamente vai quebrar; diria até que: “quem muito burro toca algum vai ficar atrás…”
Quero dizer com isto que, pelos menos para mim, é muita coisa junta. Vejamos: só tu, além do blogue da Companhia 2, o da Escola, tens ainda: o Versejando, Botar a Boca no Trombone, Carlos e os Fuzileiros, Só Anedotas, Fotografias Engraçadas e por fim a obrigação de comentares, nem que seja curto, para que possa existir uma retribuição esperada e desejada! Todavia, não deixa de ser; simplesmente louvável!

Trazendo agora o Valdemar para o palco e debaixo do “lime light”e, apreciar a imensidão dos blogues que ele tem - parte deles virados para a beleza de suas terras - onde o bairrismo e sentimentalismo, que, como a luz que enche uma casa, enche os corações! Acrescentando também: Moçambique - Amor e Paixão, mais virado para a politica que todos conhecem… o homem é mesmo incansável, o que me leva a perguntar-me: - como é que um homem só consegue tanto!? Simplesmente louvável também!

No respeitante ao Poeta Verde: começou a desembrulhar um pouquinho mais tarde, mas ao que parece, ninguém mais o pára! O homem escreve esmeradamente bem, com uma espontaneidade no verso como qualquer poeta de renome contemporâneo; onde se denota o desejo de animar e juntar, como um ‘Bom Pastor’, as suas ovelhas; porque nele permanece uma torre de fé cristã! Simplesmente louvável também!

O Rafael, o bonacheirão, é o capanga mais castiço com os seus blogues que, como quem ópera por detrás dos bastidores, vai mandando umas anedotas e assuntos de geral interesse para a plateia, sem que se importe com a ‘água vem água vai’, porque comentar sobre o que comentamos nos seus blogues; esqueçam-se. Fecha a tenda a cadeado porque está sempre em férias, no entanto, aí é que está a beleza: mesmo não sendo nós iguais somos todos bons! Imprescindivelmente louvável!

O Porta da Capitania do Luís de Oliveira, escola doutra escola que, sem papas na língua em tudo o que é assunto, seja ele: desporto, música, ou a porca da política é duma frontalidade onde, o touro não é temido, não! Senhor dum lugar ao sol nos dias de hoje, onde a sobrevivência competitiva nos obriga a trepar com unhas e dentes. Continua porque nestes imbróglios a hierarquia merece sempre uma continência…! Por isso bato-te a pala e é já. Indiscutivelmente louvável!

O Virgílio, do Fuzo de Água Doce, como não poderia deixar de ser, é indiscriminadamente louvável! Fuzileiro de pouca dura, mas ao ter-nos encontrado virtualmente, claro, sentiu-se em casa como se tivesse encontrado o acolhimento da casa dum pai. Gosto dos seus escritos - para um homem de modestos começos - cresceu e venceu em todos os parâmetros da vida! Descreve com eficácia de cirurgião o passado e o presente tal qual um repórter de craveira honorífica! Valente! Assim é que a história reza os seus valentes! Indubitavelmente louvável também!

O Luís Silva, do blogue Destacamento 9 de Fuzileiros, homem reservado ao que me deixa perceber, gosta mais de ver a banda passar do que desfilar nela, digo isto porque um comentário para ele é pior que ir ao dentista! Mas alto aí; em paridade com o homem da minha diáspora, o João Mateus, a amizade, como a música é abundantemente melodiosa! Valha-nos corações destes que ainda batem por uma vivência inesquecível, a qual a todos toca!

Quanto ao blogue, Marinha e Fuzocultura do Álvaro, lamento sinceramente a sua estagnação porque é um blogue virado para notícia inerente, de nível superior, aos feitos dos Fuzileiros em África, muito em especial em Angola! Posso dizer que sempre o li avidamente. Contudo, noto-me ter tido culpas no cartório pela minha falta de comparticipação e de apoio, onde uma palavra de encorajamento, o que acredito, seria sempre bem recebida.
Álvaro, sentimos a falta das tuas apreciadas e louváveis palavras! Manda mais...

Prioritariamente, comecei por falar, Carlos, dos que têm blogues e que directamente estão ou estiveram envolvidos com a Marinha, quanto aos comentadores que são do melhor que há, sem desprimor para os incógnitos, vão contribuindo e de que maneira, com as suas sábias palavras e pensamentos! Bem-haja!

Vê só: o Hipólito que tão bem sabe engrandecer a discussão dos assuntos decorrentes! Este senhor, sensato quanto possa um homem ser, que não se menospreza de tão ajuizadamente mostrar no papel, uma extrema eloquência, a qual bem digna de elogios! Não haja um mínimo de dúvidas quanto, ao profissionalismo deste Escola! O lema aqui será: “Louvável em todas as frentes!”

O Joaquim Rosa da Silva; sempre a par e passo na formatura dos blogues, ou não fosse ele um homem da banca. A sua pontualidade seria talvez algo duvidosa, mas não, aqui, o nosso Rosa da Silva, ajuda e motiva brilhantemente com os seus aliciantes comentários! Quanto aos e-mails que vai enviando nem queiram saber, se eu os pudesse vender, nem que fosse um pataco cada, não tivessem pena cá do escola, porque sendo muito compartilharia com todos vós. O homem, Carlos, é mesmo um camarada de quatro costados (à Luís Oliveira) de se lhe tirar o capacete!
Sobejamente louvável, o nosso Rosa da Silva: o grande amigo de todos nós!

Ah, e agora o querido - Páscoa Querido - que está sempre para as curvas… daqueles que quer esfolar antes de matar, pronto para a guerra que até se vai perdendo de vista no mundo do Facebook. O seu optimismo que dá para dar e vender; vai sobejando e de que maneira, para os que precisam dele. Gosto da sua forma de ser e estar na vida! Alegre, Sem complexos e preconceitos! Atitude que nos dá prazer em fazermos parte da sua intimidade tão saudável neste mundo virtual!
Aqui mora; o merecedor Querido, dum: “trabalho louvável elevado ao quadrado!”

Por fim o Jordão que há tempos não vai dizendo da sua graça!? Oxalá, não seja a saúde que teima em deixá-lo depois de ter que enfrentar problemas de estômago. Oxalá, mais uma vez, que tudo esteja ultrapassado. Precisamos Carlos, da sua comparticipação, mesmo pequena que seja; nem que seja só para nos dizer um olá de vez enquando. Tenho-o como um veterano casto nestas andanças bloguísticas…! Talentoso também no verso e música! Ponderado, pensativo no que respeita à forma como os políticos governam o país! Como a mim e muitos, dói-nos na alma as injustiças que acabam por nos levar à frustração!? É ou não assim, camarada?
Jordão; precisamos da tua invejável e louvável colaboração. Mesmo que não possas ou queiras, continuas, porque o és, a ser sempre dos nossos.
Um abraço.

O Pikó; homem esmerado no que escreve e que, nos obsequeia com a honra da sua companhia! Orgulho-me Carlos, de termos cavalheiros desta estirpe a complementar o nosso humilde trabalho mas, cheio de sentimentos, quando à guerra que até nem foi dele! Só tenho, em nome de todos os que se prezam de terem sido irmãos em armas, de expressar um muito obrigado ao homem das Histórias Curtas, uma delícia, que são dignas de serem lidas, nem que para isso se tenha que se sacrificar outros afazeres.
Extremamente louvável o teu trabalho, Pikó! Continua a irmanar-nos com a tua tão apreciada amizade, please!

O Santos Oliveira, entre outros, que ia pecando em não o mencionar. Senhor do além – Guiné, mas do aquém – de - agora, descobridor destes blogues que, de certa forma algo lhe dizem porque, são o resultado do sangue suor e lágrimas que lhes tocou e feriu a pele! Bem-vindo camarada e que permanência seja durável tanto, quanto o Bom Deus o permitir. Os teus versos estão numa craveira de topo. Para que a cimeira seja alcançada, nesse campo, é só questão da tão famigerada prática rotineira…
Louvável também quanto o possa ser, continua a casa é tua.

Para todos os que vão aparecendo ocasionalmente, um dia Carlos, és tu a dizer-lhes o que te vai na alma. Quanto ao meu final, desculpem de me ficar por aqui, mas como o sol nasce todos os dias; amanhã também é dia e com boas horas também, certamente!?

Carlos como podes ver na minha estranha forma de ver, temos uma equipa melhor que a de Jesus do SLB (sorry buddy), porém, os temperamentos homogéneos do povo luso ainda reinam com ele no dia-a-dia. 
Se ao cair-se, se parte uma perna, uns dizem: p@$#&!%, porque não tenho sorte, isto e aquilo, etc., e tal… mas outros dirão: Graças a Deus porque não parti as duas… não é só a vida em si, mas antes, a forma como a encaramos…, não será assim gente?

Se ao acaso, pensarem que este artigo tem muita areia para a vossa camioneta, que o digam, se zanguem e, gritem chamando-me nomes que não me importa e porque que estou longe, para a próxima será pior…
Aguentem que é serviço, rapazes.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

S.O.S.


...oOo...
Vejam amigos neste vídeo, aquilo que já venho a dizer a algum tempo a esta parte. O mundo está em vista de vir a ser controlado por sociedade secretas, muito em especial os “Bilderbergs” onde, esta tem como membros os banqueiros e os políticos mais poderosos do mundo presentemente. Os encontros G20 e G8 das nações membros, já têm a ver com planeamentos sobre o famoso: “World Order Government” que, já o Bush velho proclamava nos seus discursos à boca cheia, sem que o povo se apercebesse do significado de tal expressão. Isto amigos é muito serio, o problema que Portugal e o resto dos PIGS: (que são os países com problemas financeiros na Europa), provavelmente já vão fazendo parte do derradeiro plano, porque é a Banca que está a estrangular alguns países destes, com a possibilidade de o vir fazer ao resto do mundo. Tudo começou quando o “Bush filho” desregulou despropositadamente os bancos nos EUA, para assim viabilizarem os seus intentos. Aqui não vejo uma solução possível, a não ser a intervenção islâmica que se está a expandir fanaticamente no mundo democrático! A china, pelo que se nota em relação aos contractos com as principais potências, parece que também está a alinhar nesta nova teoria: do domínio total do mundo por esta sociedade, entre outras, a que acima referi. Isto é muito sério…!Mesmo muito sério! A meu ver, a única má hipótese, será uma aliança dos países que não aderirem, e, venham estes a iniciar a possibilidade duma horrenda Terceira Guerra Mundial! Então será o fim da macacada, ponto final.

Oxalá esteja enganado, todavia mais tarde ou mais cedo a ganância do homem o autodestruirá! Não é uma previsão não, é a realidade.

Ponderem nisto, colegas…




Para bons entendedores...


Sem palavras! Sem palavras! Já disse, sem palavras...!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Queriam!


Sócrates vai à vidente ...!
 A vidente concentra-se, fecha os olhos e diz:
- Vejo o senhor a passar numa avenida, num carro aberto, e o povo a acenar.
Sócrates sorri e pergunta:
- Essa multidão está feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E o povo corre atrás do carro?
- Sim, à volta do carro, como loucos. Os polícias até têm dificuldade em abrir caminho.
- As pessoas carregam bandeiras?
-Sim, bandeiras de Portugal e faixas com palavras de esperança e de um futuro melhor.
- A sério? E as pessoas gritam, cantam?
- Gritam frases de esperança: 'Agora sim! Agora tudo melhorará!'
- E eu, como é que reajo a tudo isso?
- Não dá para ver ...
- Porque não?
- Porque o caixão está fechado.

PS: O que vai ser de nós quando o homem for mesmo!? O problema, é que depois não vamos ter esta peste para podermos falar tanto... que pena, não acham?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

É só encostá-los à parede e… zás

Se aos ladrões é assim que se faz, porque é que aos políticos que também o são não se faz o mesmo?
Sempre seria mais humano do que encostá-los à parede à Fidel e ter que se usar a G3; neste caso nem cão escapa porque deve estar contaminado também.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O peidologista...


Depois de um dia de conferências, muitos colegas doutores encontram-se no Bar do hotel. E aí contam as suas últimas conquistas científicas.

O Australiano começa: - Tivemos um fulano que foi atropelado e a única coisa intacta que tínhamos era o seu dedo mindinho. Pois, a nossa equipa conseguiu, pelo ADN, refazer a mão, um novo braço, um novo corpo! O paciente ficou tão capacitado que ao ter alta, tirou o emprego de cinco pessoas!

- Isso não é nada! - Diz o Americano.
- Nós tivemos o caso de um operário que caiu no reactor atómico de uma central nuclear! A única coisa que sobrou dele foi um cabelo. Pois pelo ADN dele conseguimos reconstituir completamente todo o seu corpo Depois de ter alta, esse paciente mostrou-se tão eficiente que cinquenta pessoas perderam o emprego!

O Português pede a palavra:
- O caso que vou contar é muito mais interessante: Um dia em que eu estava a andar pelo hospital senti o cheiro de um peido... Imediatamente, capturei-o num saco que levei até ao laboratório. Chamei a minha equipa e começámos a trabalhar. Primeiro, a partir do peido, fizemos um ânus, em seguida reconstituímos o intestino, e depois, pouco a pouco, todo o corpo e por fim o cérebro.
O projecto desta criatura foi chamado José Sócrates e está a ter um desempenho tão fantástico que milhares de pessoas vão perder o emprego!

A minha homenagem

Sem sombra de dúvida este retornado octogenário continua a ser um português, como outrora eles eram; aguerrido, corajoso, sem medo e sem papas na língua! Heróis destes precisam-se...


Não há dúvida! O paraíso dos parasitas que vivem à custa do trabalho, do sacrifício e do suor dos outros, encontra-se aqui. Aqui neste solo pátrio de Camões, de Fernão de Magalhães, de Vasco da Gama, de Pedro Alvares Cabral e de tantos outros, que deram a sua vida por Portugal e não pelo lucro fácil, pelo vil metal, que tantas fortunas tem feito com subornos, branqueamento de capitais, trapaças de toda a ordem que não dizem nada bem de políticos e de alguns industriais e capitalistas portugueses. E o que é de mais vergonhoso é que se trata de nomes sonantes da nossa praça, que ninguém nem mesmo o diabo, profetizaria que isso acontecesse. É só ler os periódicos, os diários e os blogues, em que são apontados. A diferença entre os portugueses de antanho e os da época em que estamos, é que os homens eram tão honrados, que muitas vezes empenhavam as próprias barbas e íam de burel ao pescoço para que se junto do seu Rei fosse feita Justiça. E os seus actos, que nada tinham a ver com a desonra de se locupletarem com dinheiros públicos ou com a fazenda alheia, eram admirados pelo desassombro e pela honradez da sua estirpe, que os veículavam para a Justiça que impunham a si próprios e aos seus antepassados. Claro, mas isso era outra gente. Gente que em pequenos barcos e em mares tempestuosos deram a conhecer novos mundos ao Mundo. Com valor, com honra, com créditos firmados na sua valentia, e na força da sua Fé. Tenho grande admiração por esses Homens, especialmente porque eram honestos, especialmente porque se não vendiam, especialmente porque honraram a sua Pátria honrando-se a si mesmos com os seus actos e forma de estar na vida. Dir-me-ão que eram outros tempos. Dir-me-ão que eram outros homens, dir-me-ão que eram sobretudo amigos e admiradores do seu Rei e do seu Povo, que eram patriotas e não vassalos da hipocrisia, da corrupção, do dinheiro fácil, da devassidão e da deshonra. É, eu acredito em tudo isso, que eram isso mesmo. Homens com H grande, que fizeram este País do Minho a Timor, ao contrário dos farrapos humanos de hoje, que desfizeram e continuam a desfazer Portugal e o que é de mais grave é que o fazem à sombra da democracia que apregoam como símbolo de uma bandeira, que considero já gasta e rota e que eu não gostaria de sublinhar. Se o faço é com um profundo desgosto. O desgosto de ver o meu País e o seu Povo a afundarem-se nas mãos de quem o não sabe amar.

José de Viseu

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Às armas, às armas... E vamos a esses garotos.

Não se esqueçam de pensar nisto e noutras coisas quando um dia tiverem que exercer o vosso direito de cidadania (será que vale a pena continuar a exercer?!), questionem-se.


Depois da ressaca das novas medidas de austeridade que vêm aí, os nossos governantes pedem poupança contenção e que façamos mais uma vez sacrifícios.

Nem deixam assentar a poeira, adquirem de rajada uma viatura para convidados do Estado. Um Mercedes S450CDI no valor de 140.876 euros . A explicação dada foi pelo custo de manutenção da anterior viatura e obrigações protocolares.

Um cidadão normal que tenha um carro antigo e a precisar de uma revisão geral o que faz? Não brinquem connosco. Se não temos dinheiro e estamos em restrições alugue-se um carro por uns dias ou compre-se um carro híbrido e mais em conta. Receber com dignidade não é o mesmo que sumptuosidade.

É uma vergonha! Depois queixem-se, o povo - «o povo é sereno» - tem que acordar para isto e muito mais. Esta notícia veio a lume, mas haverá outras peripécias que não se sabem. Definitivamente o exemplo não vem de cima e assim não vamos lá.

O Presidente da República deveria inviabilizar esta compra. Devido à cimeira da NATO compramos carros, e por outro lado são estes senhores europeus que nos mandam apertar o cinto. Um verdadeiro paradoxo...

Não seria vergonha nenhuma pedir um carro emprestado à Europa para as nossas obrigações protocolares.

Que dirão a maioria dos portugueses que gostariam de trocar de carro e não têm possibilidades para isso. Não há dinheiro não há gastos.

Este episódio mostra a nossa cultura permissiva - «quanto mais me bates mais gosto de ti» - mas que deve ser denunciada e condenada

DIVULGUEM E REVOLTEM-SE.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Em resposta ao amigoPikó




Com a devida vénia: a minha resposta ao eloquente
comentário do amigo Pikó ao meu artigo anterior, que reza:

                           "Quem fala assim não é gago. É patriota..." 
 Eu não sou monárquica, mas estou em vias de me tornar.
"A monarquia fez Portugal e criou um Império; a República acabou com o Império e está em vias de acabar com Portugal."
Carlos Azeredo (General) 

  ...oOo...
"Pois é amigo Leiria, isto dito assim de sopetão até poderá colher adeptos, mas quanto a mim a coisa não é assim tão simples, como diz este nosso compatriota!

Claro, que, quando se ouve um general fazer uma afirmação com este teor, a primeira coisa que nos ocorrerá é ficarmos calados, porque sempre terá sido assim, mas parece-me que as coisas não podem ficar sem resposta, ou pelo menos merecem as explicações de semelhante afirmação e o snr. general não tomou por esse caminho. Vejamos com seriedade todo este problema recorrendo à nossa História e estou à vontade, porque também sou português e gostaria imenso que tanto a Monarquia como a República tivessem sido sempre dois bons sistemas políticos para o povo português e que infelizmente não foram...

Não irei aqui recontar a História do nosso país, mas recorrendo aos factos para relembrar que a implantação da República em 1910 só aconteceu devido ao mau desempenho monárquico naquela precisa ocasião e só quero reforçar com outra ideia que é em tudo idêntica e que surge mais tarde com o 25 de Abril, que só aparece e sai vitorioso porque o regime ditatorial estava a desmoronar-se... Ou seja, "não se pode rir o roto esfarrapado do sujo mal lavado", porque os dois sistemas tiveram um mau desempenho, doa a quem doer e afirmar o contrário será incentivar guerrinhas e divisões que só atrapalham e confundem ainda mais os portugueses.

Um abraço para ti Leiria e acredita que é do coração que vos desejo tudo de bom aí para o Canadá!"

PIKÓ
...oOo...

O meu parecer: 
Obrigado Pikó pelo teu bom desejo de “tudo de bom” por cá. Quanto ao que escreves e bem, não vou aprofundar porque o desinteresse nestas coisas de ideologias políticas é o meu preferencial.

Certo é porém, que somos imperfeitos e, o pior ainda é que não o reconhecemos.

O mundo é-o também, porque essa é ordem das coisas, ou não fosse essa parte dos desígnios de Deus…? Certamente que, Ele quer que sejamos nós a escolher a opção de lutarmos, por uma perfeição mais correcta, mais justa e mais à Sua semelhança.

Biologicamente temos as nossas necessidades (needs), as quais nos inspiram, talvez pela auto-insegurança, o medo do amanhã, a valorizar desmedidamente os desejos (wants) e para tal não “se olha aos meios para se conseguirem os fins!”

Passa-se por cima de tudo e todos sem se olhar à forma (meios) como estes são feitos. Eis a razão porque os políticos ao se apanharem com o poder nas mãos: primeiro estão eles, depois eles e, mais eles, e, o resto são cantigas, mesmo que para isso tenham que vender possessões, com 500 anos de alegrias e sofrimentos de dois povos, que não são/eram deles (políticos), por uma carrada de diamantes…

Concordo plenamente que um povo não deva dominar outro mas, pela nossa saúde, não é assim que se fazem as coisas: usando a desculpa de que a colonização é/ era feia, quando na realidade, não passa ou passou, queríamos dizer, de puro e simplesmente os seus interesses pessoais.

Qual a razão realmente, de sermos tão ambiciosos quando temos uma só barriga, que se satisfaz com quase nada, um corpo que com pouco pano se cobre; um telhado que não tem que ser de ouro; carros de alta gama, quando um só chegaria; ou o poder que os cega, pensando que são donos imponentes dum povo, duma nação e aí por diante…

Aqui está nossa imperfeição, causativa do bom e do mau que nos vai grassando neste mundo de escolhos em que muitos de nós teimosamente queremos que seja o paraíso, quando na realidade é o “porta infer” da bíblia, onde a gíria teima também em confirmar que “cá se fazem cá se pagam”… a prova absoluta da imperfeição humana.

Artur