terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Anedota religiosa

Um dia, Glorinha descobriu que o seu pai era gay.
Descontente da vida, incapaz de aceitar a situação, resolveu matar-se. Mas não se podia matar como qualquer outra criatura, afinal, ela, Glória, era milionária; e atirar-se de qualquer viaduto ou ponte, cortando os pulsos ou tomar raticida era coisa de suicida pobre...
Ela queria se matar com classe, de forma diferente, em grande estilo.
Mandou aprontar o jactinho da família e só com o aviador, se mandou para o céu.
Pretendia se atirar lá de cima. Durante o voo, enquanto se preparava para o salto fatal, ela foi indagada pelo aviador a respeito do gesto extremo que ia executar e, chorando, contou-lhe o que ocorria:
- Papai é homossexual. Não consigo conviver com essa vergonha e vou me matar.
Vislumbrando uma possibilidade, já que ele sempre havia cobiçado aquela mulher, o aviador sugeriu que dessem uma queca antes dela se matar.
Glória concordou, afinal, para quem ia morrer, não custava nada quebrar o galho do aviador que se declarara tão apaixonado por ela… E assim foi. Piloto automático no avião e...
Glória gostou tanto que desistiu de se matar.

*Moral da história? *

GLÓRIA A DEU NAS ALTURAS
E O PAI, NA TERRA, AOS
HOMENS DE BOA VONTADE


5 comentários:

Valdemar disse...

O piloto aqui foi um herói... Salvou as FINANÇAS de ter menos uma contribuinte e ainda por cima consolou a suícida... DEVIA SER CONDECORADO P'LO SÓCRATES!... Hihihi!
Valdemar Alves

Unknown disse...

Como poupado que sou, aproveito e coloco também este comentário que já tinha chapado no artigo “Mudam-se os tempos mudam-se as ideias…” do EF que reza assim:
…oOo…
Quanto ao íntegro comentário do - de lá longe Valdemar - foi como tiro no muge!
É graças às Finanças, que os pançudos politiqueiros, que só vêm números relacionados com o ($), e, é por causa destes, que têm que nos agraciar com números, em vez de nomes… pura vilanagem!
Valha-nos o nosso dinheiro, para que possamos alimentar os algozes que grassam este nosso planeta azul a abarrotar de almas pobres…
Mesmo, mesmíssimo, em frente da minha guarida habitacional, uma senhora que fazia vida de ermitã, que como animal nocturno, só se conseguia ver nos dias de São Nunca à noitinha; é descoberta pelo carteiro, pela estranheza da acumulação do correio e, mais tarde, pelo nauseabundo cheiro que se fazia sentir.
Claro que, como à portuguesa, as finanças entraram logo em campo uma vez que a desditosa, não tinha “next of kin”, lavando, pintando, desinfectando… a casinha para que depois de ser vendida, como hienas, “share the spoils”
Mundo cão… não haja dúvidas.
Saúde!
PS: O teu que assim reza: “O piloto aqui foi um herói... Salvou as FINANÇAS de ter menos uma contribuinte e ainda por cima consolou a suicida... DEVIA SER CONDECORADO P'LO SÓCRATES! Hihihi! De certa forma também está em concordância com a anedota em causa.
Cordiais.

Edum@nes disse...

Glória desgostosa,
Em vida ao Céu subiu
Por não ser teimosa
O piloto a impediu.

De uma morte diferente,
Por milionária ser
Lhe disse o piloto de repente
Para darem uma queca antes de morrer.

Mas depois do prazer,
Glória suas ideiais mudaram
Por seu pai homossexual ser
Ambos a viver continuaram?

Grande Glória,
Pelas nuvens andou
Que ficou na história
Com o piloto se consolou.

Suas ideiais mudou,
Com o piloto nas alturas
Quando a alavanca encravou
Ficou presa nas armaduras

Tintinaine disse...

Li a correr e fugi para as obras!!!!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Quais obras Comandante?!!!