segunda-feira, 3 de maio de 2010

Artimanhas...

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Até quando esta bagunça?

É notável a maneira astuciosa como os líderes políticos usam as suas artimanhas para enganar o pagode! Nos jornais expõem as suas deploráveis opiniões a cerca dos líderes de outras cores políticas, dizendo quão incompetentes e corruptos são!? Mas ao encontrarem-se; são abraços e jantaradas, deixando toda tagarelice de mal criados, para inglês ver, fora de portas! Que vilanagem esta que vai assolando o mundo dos mortais.
É o Jardim num constante palavreado de bota a baixo ao pançudo Sócrates, assim como nos milhentos artigos que vão sendo publicados por tudo o que é mundo onde português labora. Sócrates, logicamente que, usando da mesma arma, defende-se e ataca também. Quanto à critica construtiva e ao oporem-se, tudo bem, porque a oposição tem a missão especial de não concordar com que o governo faz ou deixa de fazer, na esperança de que da discussão nasça a iluminação de pretensiosos cérebros. Porém a fome do poder não os vai deixar discernir o que realmente devem fazer em cumprimento da missão para a qual foram eleitos.
Infelizmente, nos países dito democráticos, são as formas corruptas de governar que tendem a auto-destrui-los; abrindo assim as portas para governos ditatoriais se integrarem, ou então, embora se use ainda o direito ao voto, o fulcro duma democracia balançada vai, eventualmente, movimentar-se em excesso para o extremo oposto.
É inacreditável que, em Portugal ainda não se fale, do que se vai falando e escrevendo por estes lados, quanto ao caso; PIGS (porcos): Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, em que a companhia de `ratings` Standard & Poor, que mede a solidez financeira das grandes corporações de investimentos e não só, reduziu há dias a qualificação do crédito aos países acima mencionados para A-, se bem me recordo, onde as consequências são duma gravidade tremenda para os países em causa.

4 comentários:

Tintinaine disse...

Crise!
A Grécia está na bancarrota. Portugal não. E para o Estado português ficar como o grego teria de 'desbaratar' já 63,5 mil milhões de euros, o correspondente a seis TGV ou a quatro novos aeroportos.
A explicação é simples: enquanto na Grécia, a riqueza produzida num ano é 31,6 mil milhões de euros inferior ao que precisa para suportar a dívida, Portugal tem ainda uma margem de 38 mil milhões para chegar a um endividamento igual à riqueza e 24,5 mil milhões para chegar à situação da Grécia.
Ou seja, Portugal tem um Produto Interno Bruto (PIB) de 163,9 mil milhões de euros, mas a sua dívida pública é actualmente de 125,9 mil milhões de euros, correspondendo a 76,8% do PIB. Quanto aos gregos, com um PIB de 237,5 mil milhões de euros, têm uma dívida de 269,3 milhões, o que corresponde a 115,1% do PIB.
Para Portugal, ou outro país qualquer, a situação ideal seria ter um forte equilíbrio entre o que o Estado deve e aquilo que o país produz. Porém, uma dívida pública de 76,8% do PIB, não sendo ideal, também não é dramática: no caso português só será muito problemática se subir exponencialmente nos próximos anos. E é aqui que está o 'calcanhar de aquiles' da economia portuguesa e a razão dos ataques dos mercados internacionais.
É que perante as perspectivas de crescimento no futuro próximo, os mercados apostam que a dívida pública irá crescer exponencialmente. A única forma de o país alterar a situação é dar sinais exteriores de que o Programa de Estabilidade e Crescimento é mesmo para cumprir, nomeadamente no crescimento das exportações e, consequentemente, do PIB.

Tintinaine disse...

O meu comentário anterior é uma transcrição de um artigo do DN_Economia.
E podes ter a certeza que aqui se fala no downgradind da nossa situação de devedores e a toda a hora do dia.
As companhias de Rating e os especuladores mundiais andam de mãos dadas e este tipo de procedimento leva a que os juros da dívida subam em flecha, com evidente prejuízo para quem não pode evitar viver do crédito alheio.
Ter dívidas já é mau, mas quando elas ultrapassam os 50% do PIB, começa a ser preocupante. Este governo do Sócrates tem deixado escorregar a coisa cada vez mais e não tarda estamos nos 100%.
É esse o risco que as empresas de Rating e os nossos credores acreditam que Portugal corre.
Especialmente com os novos investimentos que estão previstos para os próximos 4 anos e que o país não tem dinheiro para pagar.
Fazemos parte dos P.I.G.S. e tudo por causa dos «pigs» que nos governam!

Anónimo disse...

Não tenho conhecimentos sobre economia para discutir este assunto, direi até que nem para a economia caseira, pois disso é a Patroa a tratar, mas uma coisa posso dizer: Estamos a ficar com os nervos em franja, de tanto nos assustarem com a situação económica do Pais, quem trabalha, não tem paz porque nunca sabe até onde vai durar o emprego, e se no fim do mês lhe vão pagar o ordenado, quem já trabalhou está a ver que qualquer dia não lhe pagam a pensão para a qual descontou uma pipa de massa,... porca de vida.
Um abraço
Virgilio Miranda

Valdemar Marinheiro disse...

Tanto que elas se odiavam.
Chama-lhe antes que ela chame a ti.
Será que eu sou feia? Não é não senhora.
Mas que Grandes Mafarronas