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Era/é uma vez um enorme motor com muitos cilindros e, dentro deles havia/há, muitos pistões super especiais…!
Claro; para que o motor se mantenha activo e numa máxima performance é imprescindível, que os ditos pistões contribuam pelo menos com o mínimo esforço, de que lhes é requerido.
Dentro desse motor, por ordem do seu design, cada pistão ao se movimentar para cima vai comprimir a mistura do carburante com oxigénio, para que a explosão aconteça.
Esta, uma vez realizada, em contrapartida vai empurrar o pistão para baixo obrigando a cambota a movimentar-se num sentido rotativo, arrastando com ela todos os outros pistões que, logicamente, cada um actua numa sua designada posição dentro do seu respectivo cilindro, de forma unis somática idêntica.
Daí vai resultar a tal força rotativa, que por sua vez se transforma na força motriz necessária para movimentar qualquer tipo de carro, máquina ou navio.
Agora, para que este grande barco (ou não fossemos marujos), não vá ao fundo logo à primeira derrocada: “Os Pistões”, embora às vezes cambaleando à ébrio, hesitando na proeza da navegação, tomando comprimidos para descomprimir, embalando enxaquecas de toda a laia, alimentando destemperos psíquicos, fumegando desmotivações à latino, fomentando heroísmos à Viriato - com choros e ranger de dentes à conta de políticas nefastas - duma sovinice à árabe que os abarca ainda e, também, os usuais sofrimentos das cretinices futebolísticas que avassalam a PÁTRIA LUSA…!?
Carentes, certamente, da força anémica para nos manter na gasosa, na brasa, na vitalidade vital da vida, porém, ainda com um folgo determinante e cheio de boa vontade, possam dizer: - NÓS, QUEREMOS…!
Sim, nós QUEREMOS, porque somos ‘nós’ os “PISTÕES”! Nós, que com VONTADE queremos fazer da carência anémica um estandarte para nos incentivar a continuarmos a combater animicamente e não só, todas estas agruras contemporâneas… de que tanto vamos falando.
São essas “agruras” que às vezes, nos faz chapinhar em excesso no tabuleiro do óleo e “nós outros” a empurrar/puxar para cima para que no ápice do cilindro volte a gritar: ESTOU DE SAÚDE CAMARADAS…!
Na gíria diz-se: “são muitos os chamados, mas poucos os escolhidos”… Não, não vou por aí não…, antes direi: “somos muitos os chamados, mas todos escolhidos”.
Ora aí está o que me vai na alma, certamente que vocês vão sentindo algo idêntico…!? Olhando que, vão aparecendo no “navio dos blogues” para de seguida se embrenharem no limbo do esquecimento…!
Eu falo por mim e digo que, às vezes a disposição pertence ao noctambulismo duma noite escura de coruja…! Porém, na certeza absoluta que melhores dias virão: onde o sol carinhoso será uma constante… uma vez que esse SOL sois alguns de vós, homens de Deus, que estais bem no topo do cilindro do motor que vai levando este BARCO de AMIZADE para um bom porto… até que o Bom Deus o permita. Tudo porque o coração fala bem…!
8 comentários:
Ora aqui estão alguns pistões, que ainda continuam a funcionar, embora necessitem de mais assiduidade na lubrificação, mas a mecânica é mais ou menos a mesma, uns vão atirando sal, provocando a corruzão, outros há que vão tentando com sacrifício limpar para se manterem em atividade, segurando a boa forma do seu barquinho da amizade!
Com um Abraço: Boa Navegação.
Pela imagem que no topo está representada. Um motor de veículo automóvei.
O seu autor só poder ser um profissional de uma Escola de Instrução de Condução Automóvel.
Desde já te agradeço do coração a ideia de teres colocado a minha fotografia entre as vossas os
"Marinheiros".
Como dizes e muito bem, para que o motor funcionem em perfeitas condições é necessário que todos os pistões, e cada um dentro do seu cilindro desempenhe sua missão.
Cada um de nós, representa, para que esse motor possa funcionar, um pistom. Cujo seu dever é não causar danos ao próprio cilindro. Assim, penso e acredito eu, que embora dispersos existe entre nós uma reciproca amizade que jamais deixará parar esse motor. Seu funcionamento não terá mais fim.
Para todos boa navegação ou condução, por mares, rios ou estradas conforme sejam barcos ou automóveis.
Um abraço
Eduardo.
Meu bom companheiro; não tens nada que agradecer o facto de ter colocado a tua foto junto às dos marinheiros. Considerando que, conviveste connosco em África, há muito que és um dos nossos, pelo menos para mim e, penso que para os colegas também. Vivemos agora, numa idade em que precisamos destas puras, singelas e comuns amizades. Como pistões fazemos parte do motor, o qual impulsiona para a frente este nosso barco… Aí, a razão, porque no seu todo, os blogues (barco) está a bolinar a toda a força! É isso, porque se não for algo que nos motive, tal como uma causa por nós vivida numa África misteriosa, tudo teria morrido à nascença.
Por isso, para a frente é que é caminho até que o Homem Grande o permita… e que a boa vontade e saúde não nos falte.
Um abraço.
ó Amigo Leiria, também me escolhestes como «peça» que faço parte do tal motor que idealizastes o que agradeço, as minhas «peças» como no geral da Rapaziada que nos acompanha nestas andanças ligadas á Internet já estão a ficar com algumas folgas, mas ainda não griparam o que é bom, cá por mim, e tirando aqueles dias em que a «neura» me ataca, vou fazendo o possível para ir aparecendo.
Um abraço
Virgílio
Dessa tua e sempre corajosa,
Todos vamos esta história continuar
Aos meus amigos marinheiros da Briosa
Lado, a lado caminhando sem parar.
Na terra, na Logo Niassa ou no Mar,
Foi assim nossas vidas noutros tempos
No presente, o passado recordar
Aqueles bons e maus momentos.
Se a internet não existisse
Tão dispersos poder comunicar
Se a liberdade o não permitisse
Proibir os amigos encontar.
Bom fim de semana
Um abraço
Eduardo.
Só hoje vi esta mensagem falando de um grande motor com uma bem calibrada e gigantesca cambota que move não sei quantos pistões que imprimem uma velocidade endiabrada à nossa máquina de navegar pela «World Wide Web» (que pena não haver uma palavra na Língua Portuguesa que traduza exactamente esta expressão!).
Fazes bem em puxar pelos brios da rapaziada, pois até eu tenho andado um pouco ausente destas lides nos últimos tempos.
Há ainda algumas pequenas tarefas para terminar depois das obras acabadas. A Primavera não se compadece dos meus problemas e obriga-me a pegar na enxada e ir tratar da horta. Para complicar há ainda a organização do Convívio deste ano que me tem trazido algo preocupado.
E por último a falta de ânimo das tropas no que respeita ao convívio tem-me contaminado também. A falta de respostas ao correio enviado deixou-me à beira de um ataque de nervos. Ás vezes apetece-me arrumar as armas e mandar tudo à fava.
Preciso destes empurrões mesmo, para não parar!
Calma aí, amigo. A coisa ainda se vai enfeitar, como vai sendo uso e costume…
“Off record”: estava eu a pensar naquela que se diz: se não há cão caça-se com um gato – o que aqui não é aplicável, claro – uma vez que marujos são marujos e gatos são gatos. Mas olha, até que haja um fuzileiro, cá para mim haverá sempre encontro, sinal de que ainda se respira no mundo dos vivos…
Agora no teu caso específico, entra em jogo os assentos marcados e os corpos quentinhos a encherem-nos. Aí é que a porca torce o rabo, como é uso dizer-se, mas tu como sempre consegues resolver a situação!
E tu melhor do que ninguém consegues fazê-lo. Ou não tivesses tu, o teu telemóvel a fazer vezes de pistola…
Um abraço.
Só agora reparo... Tive aqui uns parentes de férias que passaram o tempo a reclamar da comida, das casas de papelão, do transito em sentido contrário e ainda por cima nos chamaram mal-vestidos... Enfim, já se foram (com a graça de Deus!) e reparo agora neste magnifico artigo e nas nossas fotos... Estamos todos lindos!
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