quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FORWARD TO THE FUTURE…


(Googletronic Ethernet connected to the world)

Processa-se o ano 2110, quando Eric Green na universidade de processadores de Informação telemática diz euforicamente ao Ruy Sylva, um dos seus amigos, que ao navegar no mega Googletrónic encontrou no que chamavam blogs, no princípio do século passado, algo interessante sobre uma série de indivíduos, e ao que parece, e pelo nome, embora inglesados hoje, devem ter sido antepassados deles: incluindo o do seu bisavô, com o nome Agostinho.
- O nome Carlos Silva (Tintinaine) diz-te alguma coisa, Ruy?
- Claro que é o meu trisavô, Eric. Não me digas que, como um gick que és nestas componentes da telemática, só agora é que descobriste o blogue do teu grande progenitor Agostinho Verde?!
Ora, esta cena em cima passa-se na referida universidade, numa das cidades satélites da grande metrópole da cidade do Oporto, Portugal - capital dos super processadores de informática telemática no mundo.

(Lago Niassa do Wikipedia)
- Ruy; sabes que encontrei num português correcto, esses blogues com histórias sobre marinheiros em África! O que mais me admira é que Portugal teve terras em África quando hoje na escola nada se fala sobre isso e, eles falam também sobre um lago que havia na altura de nome Niassa, que agora devido às grandes secas, assim como o mar Aral na Rússia, só lá estão os vestígios… O que não é de admirar porque quase toda a África já na altura se estava a desertificar praticamente já cheia de desertos de areia que até os animais predadores só viriam a existir em zoos e algum oásis.
- Eric, falas em marinheiros, queres dizer marines, right? Bem se vê que falas mais à portuguesa porque foi como leste lá, right? Sim claro que vou vendo tudo há uns tempos para cá, só não calhou ainda termos falado sobre isso… mas já que começaste – vamos a isso, right?
- Right, Ruy, reparaste que o português nessa época era uma língua oficial por excelência, mas com a telemática futurista dos últimos anos as línguas usos e costumes dos povos de então homogeneizaram-se como sabes, dos mais de 120 países no mundo fundiram-se todos num só, por isso o português e todas as demais línguas foram mudadas para a salada russa do esperanto, onde o broken inglês predomina. Mas, olha que o português nota-se ter sido uma das línguas mais puras, só que, como o latim, de que se fala nos livros, infelizmente pouco falta para vir a ser uma língua morta também.
Marc Pikó, um dos colegas presentes, a tirar telemática espacial para comunicação interplanetária, para substanciar contactos com as comunidades futuras do mundo galáctico, e que já tinha consultado o blogue do trisavô, retorta:
- Guys, isso é algo que me excita! Saber das nossas raízes é sabermos de onde viemos e para onde seguimos, é fixe, right? Vejam só, segundo se falou numa das minhas aulas: na altura, no século XIX, quando começou a tecnologia computada como se chamava, havia um visioscreen diminuto, que só para abrir o programa era preciso uns bons-segundos e, um rato que ao carregar num botão se ia à procura de artigos que levavam uma eternidade a descarregar. Hoje, como se sabe o ecrã telemático ajusta-se para todos os tamanhos com o teledirige e a informática de telepatia processa-se através do pensamento tão rápido como este. Realmente é de admirar, como esses nossos progenitores tiveram a coragem e a paciência para criarem esses blogues como dizes, assim conseguiram trazer as suas ideias até nós, através do Googletrónic que lá ficará para sempre, para os nossos filhos e netos poderem ver também, o que doutra forma, jamais poderíamos ver as suas audácias, peripécias e as acompanhantes fotos digitais! Curiosamente no Histórias Curtas do meu trisavô não existem essas tais fotos, e nos vossos, como são eles?

 (Blog do Tintinaine, trisavô do Ruy)

- O meu trisavô que vivia na minúscula Póvoa na altura, foi o impulsionador # 1 como me leva a crer nos artigos dele, era um matulão que correu mundo, que na altura era coisa rara, basta ver que os aviões como se chamavam, andavam muito aquém da velocidade do som quando hoje, as naves espaciais vão a Vénus e Marte em menos tempo... é o Ruy a dizê-lo com ar de pimpão, emproado que nem um pavão! Não esquecer, porém, que quando o meu trisavô era um marine em África, vê-se pelas fotos que era um trinca espinhas…tão magricela que, de tão fininho conseguia, com certeza, passar pelo meio dos pingos da chuva sem se molhar! Mais tarde, talvez porque a cozinheira era boa e a batata não faltava tornou-se no tal matulão!

(Blog do meu trisavô, Agostinho Verde)
- Eh, eh, eh! É o Eric a galhofar, falas do teu, falas… mas olha que o meu avô dizia que o pai dele versejava a toda a hora e, ao que parece é verdade, porque já consegui ver alguns versos, e se estão bem-feitos! Só que na altura, como o português era bom, conseguiam-se fazer melhor do que hoje. Logo mais à noite vou tentar descobrir mais para depois comentar.

(Blog do Leiria, onde está este artigo)

BACK TO THE PRESENT, NOW…

Rapazes, colegas de armas, sou eu o Leiria a afirmar que ao ter-se um blogue pessoal, um dia 100 ou 200 anos no futuro, vai ter um valor sublime para netos bisnetos nossos e aí por além! No presente, ano 2010, se queremos fotos dos nossos pais por certo que são escassas, e dos nossos avós serão poucos os que se podem dar ao luxo de as conseguir. Porque não se usufruir destas beldades dos blogues quando, gratuitamente nos são oferecidas pelo Google e outros sistemas? Quanto não valeria termos hoje um blogue dos nossos bisavôs, avós e pais?
O que eu falo em cima, num carácter fictício, claro, foi baseado numa simples ideia minha. Porém, as incidências podem não ser as mesmas mas algumas por certo ir-se-ão processar.
Claro que, nos próximos 100 anos, vejo uma África entre outros continentes, abusada pela exploração do homem, ao ponto de se sofrerem alterações climatéricas que destruirão a possibilidade de se alimentar toda a sua população que, para sobreviverem o governo, que na altura sendo global, terá que tomar medidas drásticas. Oxalá esteja eu errado, porque gostaria que os nossos descendentes pudessem vir a ter o privilégio de viver uma vida completa como nós, em todos aspectos… e mais, no mundo que lhes iremos deixar: cheio de tudo a que se pode chamar de belo hoje! Porque ainda o há!

BACK TO THE FUTURE AGAIN…

- Eric e Marc Pikó; repararam como esse Leiria descreve o que pressupunha, como acontecimentos e efeitos negativos que assolariam os dias de hoje? Fala no seu blogue - ainda bem que se enganou redondamente, sobre a morte do lago Niassa, entre outros possíveis maus efeitos no mundo, excepto, porque é verdade, o que se passa com o Mar Aral, que os camelos dos russos nunca fizeram nada para a sua recuperação.
Contudo África, além de ser mais bonita e mais fértil do que nunca, devido ao Generic Engeneering, criou-se uma vegetação híbrida para florestar os desertos que os recuperaram na totalidade: o que a tornou rica em alimentos, por conseguinte, porque não há fome, é rica também de paz!
Sobremaneira que, há mais de 50 anos jamais espécie animal ou vegetal se extinguiu em África, onde leões e hienas continuam os inimigos eternos, com a visão do leão desenhada para ver à distância e a gazela míope porque sempre teve a relva a seus pés. O rei predador e outros, continuam a ter que se alimentar dos herbívoros só porque são ricos em enzimas, da qual prescindem para uma digestão fácil e completa… por isso e outras coisas o mundo continua belo!

(Blog do trisavô do Marc Pikó sem foto)

- Eh, Ruy & Eric, diz o Marc, não se esqueçam que o Engeneering System, com o seu sistema de recuperação das águas na foz dos rios, tais como no Zambeze, conseguiram-se terrenos irrigáveis que outrora jamais poderiam ser férteis!
Malta, ainda não se conseguiu as comunidades interplanetárias, mas não esqueçam que a Lua está ali mesmo, obviamente não é habitável, mas vai servindo como trampolim para outros endeavours, para a próxima será a minha terceira viajem lá e, acreditem que dali até Vénus é um degrau, já que para Marte, que é inabitável também, devido à sua lenta rotação, causando que, do lado do sol esteja tudo em brasa e do lado contrário 100 graus abaixo de zero, já é considerado quente, não vai valer a pena! Quanto a Júpiter, mais longe claro, mas devido ao seu tamanho, o seu potencial é infinito!
Todavia, tão infinito como estes blogues que o Eric encontrou neste blogue do Leiria que, como legacies que os nossos progenitores nos deixaram, os quais em tê-los recebido, obrigamo-nos também, a repassá-los às nossas gerações vindouras.

Nota minha: muitas das palavras técnicas, não existentes que uso, são só para complemento deste artigo pessoal.

2 comentários:

Tintinaine disse...

A tua capacidade de imaginação não tem limites, hein!?!?

Piko disse...

Oh amigo Leiria ainda bem que pensas lá muito para diante, é sinal que te preocupas e isso é bom, muito bom!
Que as CALOTES se aguentem lá mais a norte do CANADÁ são os meus sinceros votos.
PIKÓ