quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pano para mangas - Provérbios


Caros amigos;
Gostaria de usar este espaço para colaborarmos, tipo competição, procurando tudo o que seja provérbio para eu inserir aqui nesta listagem…  pessoalmente começo por dar o exemplo com alguns que me vieram à mente; usando a cor vermelha como podem verificar. Se por acaso não conhecerem nenhum provérbio  podem inventá-los que também servem. Podem enviá-los no espaço dos comentários ou então para o meu e-mail: art33@live.com
Uma vez recebidos, vou usar uma cor diferente para cada um que os enviou, assim como o seu nome entre parêntesis. Vamos a isso que além de ser giro é mentalmente saudável. Fico à espera. Bons sucessos... (Vejam o que já consegui arranjar, ainda há mais...)
Artur/Leiria


Todos os Ditados Populares Portugueses...
A chover e a fazer sol, as bruxas no farol (Artur/Leiria)
A ambição cerra o coração
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos, amigos, negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As palavras (conversa) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Águas passadas não movem moinhos
Bacalhau quer alho (Artur/Leiria) 
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro morto cevada ao rabo (Artur/Leiria)
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Calor por baixo, calor por cima eles não se têm eu não me tinha (Artur/Leiria) 
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Cada terra com o seu uso, cada roca com o seu fuso (Artur/Leiria) 
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento, se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Contas com o Jorge e o Jorge na rua (Artur/Leiria)
Devagar se vai ao longe
Depois da tempestade vem a bonança (Artur/Leiria)
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o paparrão
Depressa cansa, devagar alcança (Artur/Leiria)
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Dia de nevoeiro, dia soalheiro (Artur/Leiria)  
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas (Artur/Leiria)
Entre mortos e feridos alguém há-de escapar (Artur/Leiria)
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Façam o que eu digo não façam o que eu que eu faço(Artur/Leiria)
Falar é prata, calar é ouro
Falar pelos cotovelos (Artur/Leiria) Facam o que eu digo nao facam o que eufco (Artur/leiria)
Fazer bem, não olhar a quem (Artur/Leiria)
Fia-te na virgem e não corras (Artur/Leiria)
Filho de peixe, sabe nadar
Filhos da filha meus netos são; filhos do filho meus netos serão ou não (Artur/Leiria)
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Grandes barcos, grandes tempestades (Artur/Leiria)
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Há terra onde fores ter, faz como vires fazer (Artur/Leiria)
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais do que uma mão cheia é mama perdida (Artur/Leiria)
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mais olho que barriga, refeição desmedida (Artur/Leiria) 
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Mostra o que é bonito esconde o interdito (Artur/Leiria)
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Mulher doente, mulher para sempre (Artur Leiria)
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
Nem tudo o que luz é ouro (Artur/Leiria)
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No dia de São Martinho vai a adega e prova o vinho (Artur/Leiria)
No dia de São Martinho a castanha pede vinho (Artur/Leiria)
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não faz nem sai de cima (Artur/Leiria) 
Não é merda, cagou-a o cão (Artur/Leiria)
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Nome de boi não chega ao talho e o de vaca ao trabalho (Artur/Leiria)Nunca roubei nada que fosse meu (Artur/Leiria) 
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O descuido é a morte do artista (Artur/Leiria)
O seguro morreu de velho
Onde há calças não mete saias (Artur/Leiria)
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
O pobre rouba para viver, o rico desvia para manter o prazer (Artur/Leiria)
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais, não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga (Artur/Leiria)
Quando há vento é que se molha a vela (Artur/Leiria)
Quando há vento é que se limpa (Artur/Leiria)
Quando o padre vier visitar a casa deves caiar (Artur/Leiria)
Quanto mais prima mais se arrima (Artur/Leiria) 
Quanto mais conheço o homem mais gosto dos animais (Artur/Leiria)
Quando um não quer, dois não discutem
Quem desdém quer comprar (Artur/Leiria)
Quem de novo passa, de velho não escapa! (Tintinaine)
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto Lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito dorme pouco aprende (Artur/Leiria)
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem está de fora racha lenha (Artur/Leiria)
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não rouba nem herda não tem nada senão merda (Artur/Leiria)
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem tem cu tem medo (Artur/Leiria) 
Quem tem filhos tem cadilhos (Artur/Leiria)
Quem tem um gosto sua-lhe o rosto (Artur/Leiria)
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem vai a adega e não bebe não sabe o que perde (Artur/Leiria)
Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado vem (Artur/Leiria) 
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se comeres a carne roi os ossos (Artu/Leiria) 
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Se queres um cacho alça a perna que to acho (Artur/Leiria)
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Só nos lembramos de Santa Barbara quando troveja (Artur/Leiria) 
Tão ladrão é o que fica de fora como o que vai à vinha (Artur/Leiria)
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

Nota: Caros amigos aqui está um apanhado de todos os ditados/provérbios portugueses que, ao se consultarem, podem ajudar-nos a desenvolver a nossa linha de pensamento. Muitos de nós temos por hábito usarmos a metáfora (linguagem figurativa), para fazer valer o nosso ponto... ora aí está para quem quiser!
A Internet é como a cereja que puxa cereja, e como a cereja é um antioxidante fabuloso, que nos alicia o corpo... e porque não a mente que faz parte do seu todo!? Há pois que usá-la para fins nobres como estes...
Sabe-se que o verso e os provérbios foram criados e desenvolvidos pelo povo e para o povo, porque na época, não tinha acesso como a nobreza e o clero, ao pouco que existia de escolas e universidades para aprender a ler e escrever, e, assim poder comunicar entre si. Usavam a rima como forma de mais facilimente recordar e expressar o que lhe ia na mente.
Daí nasceu a canção que, hoje adulterada, glorifica um platonismo amoroso, irreal, para satisfazer os grandes e desmedidos interesses monetários... de alguns monstros da ambição ! 
Usem que não pagam direitos de autor… e bons sucessos.

2 comentários:

Tintinaine disse...

Que tal este:
Quem de novo não vai, de velho não escapa!

Unknown disse...

Pelo que tenho ouvido e rima melhor e que já lã o coloquei e:
"Quem de novo passa de velho não escapa"

Foste o primeiro, os outros entraram em greve. Volta logo tenhas mais e, caso queiras posso mudar para o que mandas-te...