quarta-feira, 16 de março de 2011

Os Fuzileiros são mesmo Aventureiros...!

 ...ooo...oOo...ooo...
Prova evidente de que continuamos irmanados
 do mesmo sentimento que outrora nos uniu!

Somos nem mais nem menos do que garbosos fuzos que nos prezamos em tratarmo-nos por tu - porque “tu” o fomos como camaradas de armas nos tempos em que obrigatoriamente teríamos que o ser, onde o “um por todos e todos por um” era o lema que nos inspirava… Preza me também o facto de que, ao nos encontrarmos sinto de que estamos com a nossa gente, como de família se tratasse!

O Edmundo, o homem do meio, pai do Luís o da esquerda na foto, de sobrenome Carvalho são homens de quatro costados! Homens doutorados na universidade da vida, onde nada do que a vida em si encerra, lhes é estranho…

Contudo, o mundo é mesmo pequeno! Logo no primeiro dia, ao encontrarmo-nos os três, precisamente na Casa do Alentejo onde, aqui em Toronto, como a foto a testemunha, verifico que a cara do Carvalho mais novo não me era estranha, e, viemos a concluir que lá para o ano 2002, sabendo dar-me a volta, me vendeu um carro.
Lembro-me que logo ao ter levantado o carro disse para a minha mulher que tinha gostado da forma aguerrida como este rapaz, tinha, a meu ver, trabalhado para que saíssemos contentes com o negócio, dando-me a impressão que tinha cumprido eticamente em trabalhar a favor do cliente! Por isso gostei e, atesto-o aqui e agora porque o que é de César, a César deve ser dado.

Homem inserido ainda na venda de carros, negócio que trata por tu porque cresceu e viveu neles e com eles, ainda na terra que o viu nascer, onde o pai Edmundo e porque era o menino estragado do papá, nunca lhe soube dizer que não; que não lhe dava mais carro nenhum para estragar!

Hoje, o Edmundo veio até estas bandas, com a colaboração do Luís, talvez, digo eu, para tentar compensar a perda das máquinas que foram desta para melhor nos tempos em que logo após os dez anos de idade o Carvalho mais novo tanto estimou!?

Ora, como o Edmundo continua cidadão canadiano, veio temporariamente fazer um “tune up” à maquina biológica que não está nada má para os seus 68 aninhos repleta de tudo o que foi/é de bom e daquilo que poderemos denominar do - não tão bom - como a ordem das coisas assim o imperam…

Continuaremos a conviver com alguns “comes e bebes” à mistura e, ao mesmo tempo vai-se vendo uns futebóis que o Edmundo não detesta não; porque o jogou também e, com garra, no tempo da inesquecível Briosa na Escola, em Angola na companhia No 1, e também em Moçambique na No 8.

Prometeu que vai fornecer-me algumas fotos desses belos tempos, para vos obsequiar com lembrança ao vivo de tão saudosa vivência!

Assim, esperando fico porque nunca é demais reviver…

8 comentários:

Edum@nes disse...

Não tendo pertencido à vossa Briosa. Mas, como sabeis sigo os nossos blogs, e colaboro com os meus comentáios.
Portanto, gosto de ver as vossas fotografias e ler os vossos artigo, bem como a maneira, que decorridos que são mais de quarenta anos, ainda hoje sentem uns pelos outros.
Gosto muito de ouvir a palavra amizade. Coisa que está ficando em desuso.
Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

Olá Leiria!
Não me prendas aí o Edmundo por muito tempo, pois preciso dele aqui no dia 21 de Maio!
Um abraço!

Unknown disse...

Sei que precisas dele, homem de Deus, mas ao que parece não vais ter sorte porque o Edmundo vai ter que dar um conserto aos “mirones”. Convidei-o para a festa dos ex-combatentes mas como vai ter os olhos chapoados na altura, diz que, como não vai ver, ficará para outra ocasião.
Abraço!

António Querido disse...

Alto Rapazes, aqui tenho que entrar eu também, se me derem licença, é que esse rapazinho aí do meio de nome Edmundo que eu tive que aturar na CF1 e depois na CF8, não viu em Pombal a faca de mato que me ofereceu há 48 anos, e estava a contar mostrar-lha na Mealhada, será que não nos vamos encontrar?
Daqui da Figueira, um grande Abraço para os três!
Páscoa

Valdemar disse...

É histórias destas que gosto... E aqui o comentário do António Querido sobre uma faca de mato oferecida há 48 anos, imagino que só por si daria... UMA GRANDE HISTÓRIA!
Valdemar Alves

António Querido disse...

E que história, Amigo Valdemar, esta faca que me foi oferecida na recruta pelo meu amigo Edmundo e que sempre me acompanhou por onde passei em Angola e Moçambique, e me continua a acompanhar, foi fabricada na fábrica xota em Caldas da Raínha propriedade do pai do Edmundo, esta faca servía-me para tudo, treinar à distância contra os troncos das árvores, gravar o meu nome (Páscoa) nas árvores por onde passava, enfim um nº infinito de coisas que uma faca pode fazer, só não a levei a Pombal, porque fui no carro da filha, no dia do acidente com o meu carro, que foi para a sucata, pedi para cortarem a chapa para a tirarem do porta bagagens e ela lá estava inteirinha, é linda e para mim tem muito valor!
Um Obrigado ao Edmundo, e um forte Abraço a todos vós!

Anónimo disse...

Pesso desculpas de mandar este blog como Anonimo, mas nao tenho outro jeito pois nao sei como mandar.
Bom vou comecar novamente ..
Pois o primeiro comentario nao foi Posto , talves por Enesperiencia minha.

Daqui e o Filho do sr. Edmundo, Primeiro que nada quero dizer obrigado au Sr. Leiria, muito obrigado pelo Elogio.
Agora vou passar au meu pai:

Ola a tudos aus meus camaradas,amigos, fico agredecido pelo elogio e atencao de tudos, mas muitos so me irao reconhecer-me quando eu tiver a oportunidade de colocar umas fotografias, incluindo da minha famosa fotografia da Navalha de 1 metro feita por mim toda a mao, que sempre me acompanhou para todo o lado.
Agora vou ser operado no dia 15 e 18 de abril, depois a recuperacao e se tudo corre bem, eu estarei em portugal no dia 21 de Maio para celebrar convosco.
Leiria (Artur) ca nos vamos encontrar ainda mais veses.
Para o Pascoa um Abraco, da um abraco au Bessa ''800/64''.
Um forte abraco a todos vos do 9356 Mar.FZ

Unknown disse...

Olá Luís, olá papá;
Ao que parece vamos ter-vos como malta da pesada nestas lides!
Não tens nada que pedir desculpa Luís, do teu artigo ter saído como anónimo; isso acontece a muito boa gente.
Como Roma e Pavia que não se fizeram num dia, tudo leva o seu tempo, lógico, no entanto é preciso dar tempo ao tempo para que com tempo tudo se consiga.
Já sabem que podem contar connosco para qualquer ajuda nos blogues ou “facebook”, se assim quiserem.
Um abraço.