terça-feira, 1 de março de 2011

De um professor chinês de economia

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O Prof. Kuing Yaman - que estudou e viveu em França - falou sobre a Europa
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente nos meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, a grande maioria dos europeus não gosta de trabalhar. Vivem mais preocupados com as notícias sensacionalistas, com o lazer/entretenimento, com instintos pseudo-ecológicos e com o desporto de sofá - na TV!
Vivem, sem se aperceberem, acima das suas possibilidades.

2. Os seus industriais deslocalizam-se para a Ásia porque não estão disponíveis para suportar o custo da mão-de-obra e dos impostos e taxas elevadas, nos países da Europa. Essa sobrecarga, das contribuições impostas, são necessárias para financiar a assistência médica e as reformas dos mais idosos, muitas delas desproporcionadas e injustas.

3. Para efectuarem estas deslocalizações, endividam-se. Resumindo; vivem do crédito bancário.

4. Os europeus estão a perder qualidade de vida, enquanto uma grande faixa vai empobrecendo inexoravelmente. Os governos aprovam orçamentos, sempre e cada vez mais deficitários. E assim vão ficando asfixiados pela dívida pública que, a curto prazo, não poderão honrar.

5. Mas, para além dos países se endividarem, é possível detectar outros vícios: Os governos eleitos, escudados pela democracia, 'sangram' os contribuintes com cada vez mais impostos. A Europa já detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno" para aqueles que criam riqueza, ou seja, a iniciativa e a força de trabalho privadas.

6. Os europeus não compreendem que não se produz riqueza dividindo e partilhando impostos mas sim trabalhando. Porque quanto mais se divide uma riqueza limitada, menos ela estará disponível para cada um. Os trabalhadores que produzem e os investidores que criam empregos são punidos com altos impostos, para não falar das centenas de taxas injustificadas e cobradas pelos diversos organismos e empresas do estado ou municipais. Por outro lado, alguns que não trabalham são suportados, para não dizer encorajados, com ajudas do estado. Isto é uma verdadeira inversão de valores. Com este sistema perverso, as economias vão implodir brevemente, por esgotamento e sufocação.

7. A deslocalização da sua capacidade produtiva, ao provocar o abaixamento do nível de vida europeu, contribui significativamente para o aumento do nível de vida dos asiáticos!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão nossos dependentes...

9. Existe um outro cancro na maioria dos países da Europa: Funcionários públicos e municipais a mais. Empresas públicas ou dominadas pelo estado que também sangram os cidadãos. Calcula-se que dois empregos em cada cinco vivem dos dinheiros públicos. Estes funcionários vivem e são sustentados pelas receitas fiscais, ou seja; o erário público. Demonstram uma grande ineficácia, trabalham o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e dos direitos sociais que usufruem, recorrem muitas vezes à greve, para aumentar as suas regalias. Mas os decisores entendem que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. O tão apregoado comboio europeu segue, em alta velocidade, direitinho a um precipício.

Nota: quem nos diz que, o que está acontecendo não vai fazendo parte da já prevista conspiração dos homens do dinheiro e dos iluminados políticos, sem que o povo leigo, trabalhador, o tenha discernido ainda!?


5 comentários:

Valdemar disse...

Embora já tivesse lido e comentado sobre este professor a verdade é que a entrevista "aqui do chinóca" deixou muitos portugueses a pensar como seria comer Bacalhau à Gomes de Sá com pauzinhos... Hehehehe!... E não há nada a fazer senão começar a treinar e talvez não acreditem mas daqui por uns anos a famosa Rua do Bemformoso (onde eles têm os armazéns)... PASSAR-SE-Á A CHAMAR RUA DO XAU-XAU!
Valdemar Alves

Tintinaine disse...

Pelos vistos, estamos entregues...!

Observador disse...

Não podia estar mais de acordo com a análise feita, em especial sobre o nosso Funcionalismo, e sobre isso escrevo com conhecimento de causa, numa palavra: uma tristeza de Pais.
Um abraço
Virgilio

Edum@nes disse...

Concordo que a maioria dos europeus não gostem de trabalhar! E quem será que gosta de trabalhar para benefício de uma classe de exploradors corruptos, que no meu entender deveriam ser enforcados. Só assim seria feita justiça.
Concordo com o empregado-patrão, descordo com o enriquecimento por conta do empregado-explorado, indescriminadamente, pelo patrão que só o é à custa dos seus colaboradores. Caso contrário não passava da cepa torta. Niguém enriquece do seu próprio suor, mas sim com o suor dos outros.
Eu falo, assim, porque sou um revoltado. Só tenho visto injustiças contra a quem para os outros trabalha? Salvo algumas excepções. Cuja minha inteligência sabe diferenciar. Entre o mal e o bem.
Um abraço
Eduardo.

António Querido disse...

Tudo neste País é um ciclo, que viaja a alta velocidade nesse tal comboio, os patrões, não podem pagar muito, porque estão comidos com tantos impostos, os trabalhadores encostam-se porque se sentem desmotivados, e os papões vão passeando nos seus carrinhos de alta gama, com motorista às ordens para as suas damas e levar os filhotes à escola, tudo isto e muito mais à custa do que nos vão sugando, e quem estiver mal, que se mude!
Um Abraço