sábado, 31 de julho de 2010

Carta de um padre

A carta que se segue foi escrita pelo padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, e endereçada a 6 de Abril ao jornal norte-americano The New York Times. Nela expressa a sua perplexidade diante da onda mediática despertada pelos abusos sexuais de alguns sacerdotes a par do desinteresse que o trabalho de milhares de religiosos suscita nos meios de comunicação.

(Na foto: Dom Bosco fundador da Congregação Salesiana)



Eis a carta.

Querido irmão e irmã jornalista:

Sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário. Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem estes actos. Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a protecção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.

Vejo em muitos meios de informação, sobretudo em vosso jornal, a ampliação do tema de forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote pedófilo. Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70, outro na Austrália dos anos 80 e assim por diante, outros casos mais recentes...

Certamente, tudo condenável! Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas, outras exageradas, cheias de preconceitos e até ódio.

É curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos pelos quatro cantos do mundo

Penso que ao vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena (Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONGs não estavam autorizadas; que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os deslocados de guerra e os que retornaram; que tenhamos salvado a vida de milhares de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como com a distribuição de alimentos e sementes; que tenhamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças...

Não é do interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu destino.

Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhida, para que se desintoxiquem da gasolina, que alfabetize centenas de presos; que outros sacerdotes, como o padre Stefano, tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos e até violências e que procuram um refúgio.

Tampouco que Frei Maiato com seus 80 anos, passe casa por casa confortando os doentes e desesperados.

Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra natal e sua família para servir os seus irmãos em um leprosário, em hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de Aids, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a seropositivos... ou, sobretudo, em paróquias e missões dando motivações às pessoas para viver e amar.

Não é notícia que meu amigo, o padre Marcos Aurélio, por salvar jovens durante a guerra de Angola, os tenha transportado de Kalulo a Dondo, e ao voltar à sua missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, tenham morrido em um acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais mais recônditas; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma simples malária por falta de atendimento médico; que outros tenham saltado pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal. No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região... Nenhum passa dos 40 anos.

Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote "normal" em seu dia a dia, em suas dificuldades e alegrias consumindo sem barulho a sua vida a favor da comunidade que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa-Notícia, essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa. Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.

Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico. É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir os seus irmãos. Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano; e também beleza e bondade como em cada criatura...

Insistir de forma obsessiva e perseguidora em um tema perdendo a visão de conjunto cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido.

Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em sua profissão.

Em Cristo,

Pe. Martín Lasarte, SDB.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

LITERALMENTE GENIAL


Um Casal estava jogando golfe no quintal quando na terceira tacada o marido diz:
- Querida, tome cuidado ao acertar a bola, não vá mandá-la numa dessas casas e quebrar uma vidraça. Vai custar uma fortuna para consertar.
Mal termina a frase, ela dá a tacada e estilhaça uma vidraça.
O marido se desespera:
- Eu disse para tomar cuidado!
- E agora, como vai ser?
- Vamos até lá pedir desculpas e ver quanto vai ser o prejuízo.
Eles batem à porta e ouvem uma voz:
- Podem entrar.
Eles abrem a porta e vêem vidro espalhado pelo chão e uma garrafa quebrada perto da lareira.
Um homem sentado no sofá diz:
- Vocês são os que quebraram a minha janela?
- Sim. Sentimos muito e queremos pagar o prejuízo - responde o marido.
- De jeito nenhum. Eu é que quero agradecer-lhes. Sou um génio que estava preso nesta garrafa há milhares de anos.
Vocês me libertaram.
Posso conceder três desejos. Eu dou um desejo a cada um e guardo o terceiro para mim.
- Porreiro! - Diz o marido - Quero um milhão de dólares por ano, pelo resto de minha vida.
- Sem problema. É o mínimo que eu posso fazer. E você, o que gostaria de pedir? - Diz o génio olhando para a esposa.
- Quero uma casa em cada país do mundo, diz ela.
- Pode considerar o seu desejo realizado - diz o génio.
- E qual é seu desejo, génio? - Pergunta o marido.
- Bem, desde que fiquei preso nesta garrafa há milhares de anos não tive mais a oportunidade de fazer sexo.
O meu desejo é fazer amor com sua mulher.
O marido olha para sua esposa e diz:
- Bem, querida, nós ganhamos um monte de dinheiro e todas essas casas. Acho que ele não está pedindo muito.
O génio leva a mulher para o quarto e passa duas horas com ela.
Depois de terminar, ao vestirem-se, o génio olha para ela e pergunta:
- Quantos anos tem o seu marido?
- 35.
- E você?
- 29.
- Porra! E vocês ainda acreditam em génios?

Ah pois - trabalhem mais e ponham-se a jeito...

Um dia o Sócrates contratou um trabalhador e colocou-o a abrir rasgos na terra. Deu-lhe um horário de trabalho das 8:00 as 17:00 horas.

Certo dia Sócrates observando o trabalho do seu colaborador, achou que podia ser melhor aproveitado. Sugeriu-lhe então o seguinte:
- Oh amigo, já que você tem duas mãos, com uma mão cava e com a outra vai regando. Olhe e já agora começa a vir das 7:00 às 18:00 horas.

No outro dia, Sócrates olhou outra vez para o seu colaborador e achou-o ainda pouco produtivo. Então sugeriu-lhe:
- Já que você além das duas mãos têm também uma boca, podia enche-la de sementes e enquanto com uma mão cava e com a outra rega podia cuspir as sementes. Já agora começa a trabalhar às 6.00 e termina às 19:00 horas.

Noutro dia Sócrates começou a pensar que o seu colaborador deveria trabalhar enquanto houvesse luz do dia. Portanto sugeriu-lhe que o seu trabalho passasse a ser das 5:00 até às 22:00 horas. E assim foi.

Um dia quando o pobre trabalhador voltava a casa do trabalho, deparou com a sua mulher com outro homem na cama.

O homem, chorou, chorou, chorou vezes sem conta até que a mulher e o amante desesperados com
aquela situação, tentaram consolá-lo, perguntando-lhe porque chorava ele, assim tanto.
Ao que ele respondeu:
- Se o Sócrates descobre agora que eu tenho 2 cornos, coloca-me lá umas lanternas e põe-me a trabalhar a noite toda…

terça-feira, 27 de julho de 2010

Vira o disco e toca a mesma - Provérbios

Como numa ‘suecada’ - cartas na mesa… Andem lá; compartilhem enviando ditados portugueses da vossa cidade ou aldeia para: arty@eol.ca que eu publicarei aqui com o vosso nome a acompanhar, valeu? Vamos lá... Todos à uma… Força…
Ps: Obrigado amigos, a coisa está a pegar... Valente!

...oOo...
Abençoada a desgraça quando vem só! (Pikó)
A brincar a brincar, lixou o macaco a mãe (Artur/Leiria)
A ambição cerra o coração
Água civil não molha marujo (Valdemar Alves)
Á boda e ao baptizado, não vás sem ser convidado
Á mulher de César não basta sê-lo, tem que parecê-lo (Valdemar/Marinheiro)
A cavalo dado não se olha a dente
A chover e a fazer sol, as bruxas no farol (Artur/Leiria)
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A galinha da vizinha é sempre mais gorda que a minha (Valdemar/Marinheiro)
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A ignorância é a mãe de todas as doenças
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
 A montanha pariu um rato (Artur/Leiria)
A mulher e a sardinha; querem-se da mais pequenina
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
Às palavras (ocas loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A pobre não prometas e a rico não devas
A preguiça é mãe de todos os vícios
A pressa é inimiga da perfeição
A roupa suja lava-se em casa
A união faz a força
Adeus mundo porque cada vez pior (Artur/Leiria)
Água e vento são meio sustento
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
Águas passadas não movem moinhos
Águas passadas não movem moinhos
Amigo, não empata amigo
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
Amigos, amigos, negócios à parte
Anda meio mundo para lixar o outro (Artur/Leiria)
Antes só do que mal acompanhado
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras (conversa) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
As palavras voam, a escrita fica
Até ao lavar dos cestos é vindima
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Bacalhau quer alho (Artur/Leiria)
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boca que apetece, coração que padece
Boda molhada, boda abençoada
Boi velho gosta de erva tenra
Burro morto cevada ao rabo (Artur/Leiria)
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cá se fazem cá se pagam (Artur/Leiria)
Cada cabeça sua sentença
Cada macaco no seu galho
Cada ovelha com sua parelha
Cada panela tem a sua tampa
Cada qual com seu igual
Cada qual é para o que nasce
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Cada um come do que gosta (Artur/Leiria)
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Cada terra com o seu uso, cada roca com o seu fuso (Artur/Leiria)
Calor por baixo, calor por cima eles não se têm eu não me tinha (Artur/Leiria)
Calvície é sinal de velhice (Artur/Leiria)
Comer melão quer vinho de tostão (Artur/Leiria)
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Cão que ladra não morde
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casa onde entra o sol não entra o médico
Casa roubada, trancas à porta
Casamento, apartamento
Casarás e amansarás
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento, se lhe derem verga e tempo
Chuva de São João; tira vinho e não dá pão
Com a verdade me enganas
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Com papas e bolos se enganam os tolos
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Come que nem um alarve (Artur/Leiria)
Comer e o coçar o mal é começar
Contas com o Jorge e o Jorge na rua (Artur/Leiria)
Cresce e aparece (Artur/Leiria)
Criou a fama, deite-se na cama
Da mão à boca vai-se a sopa
Damos cabo da saúde para arranjar dinheiro (Artur/leiria) 
Damos cabo do dinheiro para arranjar saúde (Artur/Leiria) 
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De grão a grão enche a galinha o paparrão
De homem para homem, não vai força de cavalo (Artur/Leiria)
De médico e de louco, todos temos um pouco
De noite todos os gatos são pardos
De pequenino se torce o pepino
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Depois da tempestade vem a bonança (Artur/Leiria)
Depois de fartos, não faltam pratos
Depressa cansa, devagar alcança (Artur/Leiria)
Depressa e bem não há quem
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
Desviar com o cu à seringa (Artur/Leiria)
Deu-lhe o badagaio (Artur/Leiria)
Deus ajuda, quem cedo madruga
Deus escreve direito por linhas tortas (Artur/Leiria)
Devagar se vai ao longe
Devagar se vai ao longe
Dia de nevoeiro, dia soalheiro (Artur/Leiria)
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és
Dos fracos não reza a história
Dos carecas é que elas gostam (Artur/Leiria)
É mono que não faz nem sai de cima (Artur/Leiria)
Em casa há força a dobrar que depois de morto são quatro para o levar (Artur/Leiria)
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Em terra de cego quem tem olho é rei
Enquanto há vida, há esperança
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas (Artur/Leiria)
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Entre mortos e feridos alguém há-de escapar (Artur/Leiria)
Erva daninha a geada não mata
Está gordo como que nem porco (Artur/Leiria)
Façam o que eu digo não façam o que eu que eu faço (Artur/Leiria)
Falar é prata, calar é ouro
Falar pelos cotovelos (Artur/Leiria)
Fazer bem, não olhar a quem (Artur/Leiria)
Fazer trinta por uma linha (Artur/Leiria)
Fia-te na virgem e não corras (Artur/Leiria)
Filho de peixe, sabe nadar
Filho és pai serás, assim como fizeres assim encontrarás (Valdemar/Marinheiro)
Filhos da filha meus netos são; filhos do filho meus netos serão ou não (Artur/Leiria)
Foi um ar que lhe deu (Artur/leiria)
Fome com desespero é o melhor tempero (Artur/Leiria)
Fura vidas (Artur/Leiria)
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Grandes barcos, grandes tempestades (Artur/Leiria)
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Guarda o que não presta, terás o que te é preciso (Tintinaine)
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Há males que vêm por bem
Há terra onde fores ter, faz como vires fazer (Artur/Leiria)
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Homem prevenido vale por dois
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Já foi chão que deu uvas (Valdemar/Marinheiro) 
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Ladrão que rouba a ladrão; tem cem anos de perdão
Levantar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer (Artur/Leiria)
Longe da vista, longe do coração
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Madruga e verás - trabalha e terás
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais do que uma mão cheia é mama perdida (Artur/Leiria)
Mais olho que barriga, refeição desmedida (Artur/Leiria)
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Mais vale prevenir que remediar
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mãos que não dais porque é esperais (Valdemar/Marinheiro)
Morder pela calado (Artur/Leiria)
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Mostra o que é bonito esconde o interdito (Artur/Leiria)
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Mulher doente, mulher para sempre (Artur Leiria)
Na tropa, não se faz é para se ir fazendo (Artur/Leiria)
Na vida, é morrendo aprendendo (Artur/Leiria)
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não deitar foguetes antes da festa (Artur/Leiria)
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje (Valdemar/marinheiro)
Não devo nem ouço porque o meu dinheiro é meu moço (Artur/Leiria)
Não é merda, cagou-a o cão (Artur/Leiria)
Não faz nem sai de cima (Artur/Leiria)
Não há bela sem senão
Não há duas sem três
Não há fome que não dê em fartura
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Nem tudo o que luz é ouro (Artur/Leiria)
Nem tudo o que reluz é ouro
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No dia de São Martinho a castanha pede vinho (Artur/Leiria)
No dia de São Martinho vai a adega e prova o vinho (Artur/Leiria)
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
No poupar é que está o ganho
Nome de boi não chega ao talho e o de vaca ao trabalho (Artur/Leiria)
Nunca roubei nada que fosse meu (Artur/Leiria)
Nuca se viu um burro careca (Artur/Leiria) 
Nuvem baixa sol que racha
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O dia de amanhã, ninguém o viu (Artur/Leiria)
O descuido é a morte do artista (Artur/Leiria)
O futuro a Deus pertence
Olho no gato outro nas filhoes (Artur/Leiria)
O homem põe e Deus dispõe
O óptimo é inimigo do bom
O pão alimenta o corpo e a palavra alimenta a alma (Artur/Leiria)
O pobre rouba para viver, o rico desvia para manter o prazer (Artur/Leiria)
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O que é doce nunca amargou (Artur/Leiria)
O que não mata engorda (Artur/leiria)
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O saber não ocupa lugar
O segredo é a alma do negócio
O seguro morreu de velho
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O trabalho é bom para o preto (Artur/Leiria) 
Onde há calças não mete saias (Artur/Leiria)
Os amigos são para as ocasiões
Os cães ladram e caravana passa
Os homens não se medem aos palmos
Os opostos atraem-se
Paga o justo pelo pecador
Para baixo todos os santos ajudam
Para bom entendedor meia palavra basta
Para frente é que se anda
Para grandes males, grandes remédios
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais, não são todos iguais
Patrão fora, dia santo na loja
Pau para toda a colher - (Jack of all trades) (Artur/Leiria)
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Preso por ter cão, preso por não ter
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga (Artur/Leiria)
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quando há vento é que se limpa (Artur/Leiria)
Quando há vento é que se molha a vela (Artur/Leiria)
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando o padre vier visitar; a casa deves caiar (Artur/Leiria)
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quando um cai todos o pisam
Quando um não quer, dois não discutem
Quando uns não querem, outros estão desertos
Quanto mais conheço o homem mais gosto dos animais (Artur/Leiria)
Quanto mais depressa mais devagar
Quanto mais prima mais se arrima (Artur/Leiria)
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem anda à chuva molha-se (Tintinaine)
Quem te avisa teu amigo é
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado vem (Artur/Leiria)
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem canta seus males espanta
Quem casa quer casa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem corre por gosto não cansa
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem de jovem passa, de velho não escapa! (Tintinaine)
Quem desdém quer comprar (Artur/Leiria)
Quem desdenha quer comprar
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem é vivo sempre aparece
Quem entra na chuva é para se molhar
Quem espera sempre alcança
Quem está de fora racha lenha (Artur/Leiria)
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem foi ao ar perdeu o lugar (Artur/Leiria)
Quem imigrou jamais descansou (Artur/Leiria)
Quem mais jura é quem mais mente
Quem muito dorme pouco aprende (Artur/Leiria)
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem muito espera desespera (Artur/leiria
Quem muito fala pouco acerta
Quem muitos burros toca, algum fica atrás (Artur/Leiria)
Quem nada não se afoga
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem não arrisca não petisca
Quem não chora não mama
Quem não deve não teme
Quem não quer ser rapoza, não lhe veste a pele (Hipólito)
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não rouba nem herda não tem nada senão merda (Artur/Leiria)
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem cão, caça com gato
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem parte velho paga novo
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem ri por último ri melhor
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem sai aos seus não degenera
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem boca vai a Roma
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem tem cu tem medo (Artur/Leiria)
Quem tem fome, cardos come (Tintinaine) 
Quem tem filhos tem cadilhos (Artur/Leiria)
Quem tem filhos tem cadilhos quem os não tem cadilhos tem (Artur/Leiria)
Quem tem um filho não tem nenhum... dois tem um, e... três tem três mil (Artur/Leiria)
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem tem um gosto sua-lhe o rosto (Artur/Leiria)
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai a adega e não bebe não sabe o que perde (Artur/Leiria)
Quem vai à guerra dá e leva
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem vê caras não vê corações
Querer é poder
Querer sol na eira e chuva no nabiçal (Pikó)
Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe (Artur/Leiria) 
Recordar é viver
Rei morto, rei posto
Ricos de barriga cheia, o mal dividido pelos pobres da aldeia (Artur/Leiria)
Ri-se o roto esfarrapado do sujo mal lavado! (Pikó)
Roma e Pavia não se fizeram num dia
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Sabe nadar como um prego (Artur/Leiria)
Sem rei nem roque (Pikó)
Se comeres a carne rói-lhe os ossos (Artur/Leiria)
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se não se morre da doença morre-se da cura (Artur/Leiria) 
Se queres um cacho alça a perna que to acho (Artur/Leiria)
Se queres ver o teu corpo mata o teu porco (Artur/Leiria)
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Se soubesses o que custa mandar, gostarias mais de obedecer (Tintinaine) 
Se todos gostassem do amarelo o mundo era um desespero (Artur/Leiria)
Só trabalha quem não sabe fazer mais nada (Artur/Leiria)
Só nos lembramos de Santa Barbara quando troveja (Artur/Leiria)
Tal pai tal filho (Pikó) 
Tão ladrão é o que fica de fora como o que vai à vinha (Artur/Leiria)
Tempestade no mar gaivotas em terra (Valdemar/Marinheiro)
Tem mais olho que barriga (Artur/Leiria)
Ter culpas no cartório (Artur/Leiria)
Tirar nabos da púcara  (Artur/Leiria)
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma desgraça nunca vem só
Uma mão lava a outra
Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara (Valdemar/Marinheiro)
Uns comem para viver outros vivem para comer (Artur/Leiria)
Vai num pé e vem no outro (Artur/Leiria)
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades


domingo, 25 de julho de 2010

Faz calos... mas é uma honra!

...oOo...
Como as fotos atestam e, ao permanecer no activo, continuo útil à sociedade. Este meu trabalho que vou fazendo nos últimos dez anos é algo que me dá gosto e prazer em o executar. Tenho na minha, muito própria filosofia, que é saudável, físico e psicologicamente, continuar trabalhando enquanto a saúde o permitir… que a meu ver vai lá para os setenta e tais.
 No momento, o maior desafio é a visão que já vai ficando longe dos 20/20 sem óculos. Se ao acaso tiver que os usar passa a ser para mim um desgosto porque detesto tais aparatos que são sinónimo do desgaste visual genético. Presentemente, e, olhando que no Canadá se pode continuar a conduzir depois dos 65 anos até quando a saúde o permitir: este ano já vai sendo o terceiro que faço os exames: físico, de visão, escrito, teórico e prático, para manter a licença de condução profissional de pesados e assim poder continuar a executar o transporte de passageiros bons e não tão bons, como em todo lado acontece.
Quanto à remuneração; nos dias de hoje é excelente, ainda com benefícios compatíveis ao ordenado! Pena tenho de não ter ingressado nesta companhia há mais tempo, mas mesmo assim vou dando graças ao Bom Deus por a ter conseguido; depois de ter tido vários negócios por conta própria. Nesta ocupação não existe a preocupação com a angariação de clientes que no presente vão escasseando em todo e qualquer campo devido ao excesso de competição.
Assim, vai a descrição de um pouco da minha vida pessoal, para que vejam que o homem gosta de compartilhar com os verdadeiros camaradas das peripécias dos idos tempos do Niassa, Metangula e Moçambique em geral… Em suma: Terra de Boa Gente…

O trabalho e seus aliciantes 
 I
Olhem só: o motivo do “activo”.
Faço essa porque me interessa…
Eu lhes digo que ainda consigo;
Com gana dessa que não cessa!
II
Com os neurónios a concordar,
Na cabeçinha em concordância.
No fundo estou a gostar!
Porque traz mais abundância.
III
Abundância no ter…
Para férias poder tirar.
Quem não gosta de ver;
Sentir todo o prazer…
De Portugal visitar?!

sábado, 24 de julho de 2010

A neura dos neurónios

É enviado um neurónio ao cérebro de um homem.
Ele chega, entra e não encontra nada.
- Há alguém aqui? - Pergunta baixinho.
- HÁ ALGUÉM AQUI? OOOLÁAAA! NÃO HÁ NINGUÉM...? snif, snif...
O pobre neurónio encontrava-se sozinho ali.
Começou a ficar muito triste e seguia lamuriando-se:
- Eu aqui tão sozinho... snif... snif... para o resto da vida... snif!
De repente, ouve um ruído de alguém que se aproximava... Era outro neurónio que, ao vê-lo, pergunta:
- Que fazes aqui sozinho? Porque choras?
- Porque pensava, snif... que não havia ninguém e que ia ficar aqui para sempre sem companhia... snif...
- Tás maluco? Somos imensos! Estamos é todos lá em baixo, na outra cabeça, onde há uma g'anda festa... Eu só subi para vir buscar gelo!...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Que maldade!.....

...oOo...
José Sócrates começou a dedicar-se à caça e, com a sua conhecida mania das grandezas, em vez de se dedicar às lebres ou às perdizes, resolveu ir ao Alasca caçar ursos.

Depois de vários dias à espreita, avistou um urso grande, apontou e abateu o animal. Estava a pular de alegria, quando sentiu uma pancadinha no ombro. Era um urso maior ainda, sacudindo a cabeça em sinal de desaprovação:

- Não deverias ter feito isso - disse o urso - Mataste um dos meus semelhantes, e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser violado ? Diante das circunstâncias, o Sócrates escolheu a segunda alternativa, entregando-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança. Um ano depois, voltou ao Alasca disposto a matar o urso que o violentara. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro. Logo sentiu uma pancadinha nas costas. Era outro urso, muito maior do que o que ele tinha matado. O bicho repetiu o discurso do ano anterior:

- Mataste um dos meus semelhantes e vai ter de pagar. Preferes morrer ou ser violado ? Sócrates nem queria acreditar naquilo ! A cena repetia-se ! Jurando vingança, entregou-se ao animal monstruoso. No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o gigantesco urso, apontou e abateu o animal com um tiro certeiro. E sentiu outra pancadinha nas costas. Era um urso descomunal, que disse:

-Diz-me a verdade, tu não vens aqui p'ra caçar, pois não ?!

Parece alentejana mas não é...

ALENTEJANOS

 Olha a velha! 

Nota: Os ‘Compadris’ escolas que me perdoem, mas aqui vendo o peixe como mo venderam. Convosco - tipo capacete - tudo faz ricochete porque a vossa tempera de heróis, que a história jamais vos poderá devidamente honrar, não permite coisas banais como estas...
Bem-haja!

..oOo...

Um alentejano vai a Lisboa comprar o seu Mercedes último grito...
À vinda, entra na Auto-Estrada do Alentejo, liga o rádio e ouve:
- Atenção!!! Louco desvairado em sentido contrário na Auto-Estrada do Alentejo!
E diz o Alentejano:
- Bolas! Não é um, é uma porrada dêlis!!!...


...oOo...

Dois alentejanos foram à caça. Um deles, olha para o ar e vê um homem a
fazer asa delta. O outro saca a arma e dispara! O amigo diz:
- Oh compadri, que pássaro era aquele?!
- Nã sei compadri, mas o sacana já largou o homem que levava!!!


...oOo...

Estavam dois alentejanos num café, já bêbados, quando passa uma equipa de futebol de anões.
Então um dos alentejanos vira-se para o outro:
- Oh compadri, quem é que deixou fugir os matraquilhos?

...oOo...

Dizia uma comadre para outra:
- Oh comadri, eu sou extremamente asseada, mudo de roupa interior três vezes por dia.
Diz-lhe então a outra:
- Eu também fui assim até aos dois anos, mas depois nunca mais foi necessário.


...oOo...

Um alentejano está estendido debaixo de uma figueira de barriga para o ar e de boca aberta.
Cai-lhe um figo na boca e ele fica na mesma posição.
- Por que é que não comes o figo? - Pergunta-lhe o companheiro.
- Estou à espera que caia outro, para me empurrar este para baixo.


...oOo...

Estavam dois alentejanos sentados e diz um para o outro:
- Hei compadri, tem a mão inchada!
Responde o outro:
- Mais vale uma mão inchada do que uma enxada na mão!


...oOo...

Estavam dois alentejanos encostados a um chaparro, um deles volta-se para o outro e pergunta:
- Compadri, eu tenho a braguilha aberta?
O outro responde:
- Não, Compadri, nã tem.
Responde o primeiro:
- Porra, então faço xixi amanhã!

...oOo...

Vai um casal francês de visita ao Alentejo, mas, ao descer do autocarro, a mulher tropeça, cai e o vestido sobe-lhe até à cintura...
Muito resignada, olha para o marido e comenta:
- C'est la vie!!!
O alentejano perto do local, que tinha apreciado toda a cena, replica:
- Se la vi! Se la vi! Vi la toda!


...oOo...

Dois alentejanos:
- Atão, compadri, nã quêra lá ver que hoje de manhã fui dar com dois caracóis no mê quintali!
-Ah sim!? E atão o que é que você fez?
-Ah compadri! Um ainda o apanhei, mas o outro... conseguiu fugir!


...oOo...

Dois alentejanos, zangados há muito tempo, passam um pelo outro, num caminho.
Um deles leva um bovino à frente.
Diz o outro:
- Atão, vai passear o boi?
O outro, muito admirado:
- Essa agora, compadri? A gente nã se falava há tanto tempo! Mas isto
nã é um boi, é uma vaca. O compadri enganou-se.
Resposta do primeiro:
- Ê cá nã falê consigo. Falê com a vaca!


...oOo...

Uns lisboetas de viagem ao Alentejo vêem um alentejano junto a uma paragem de autocarro e, tentando entrar no gozo, perguntam:
- Compadres, a que horas chega aqui o autocarro da Rodoviária?
-A gente aqui na chama Rodoviária, é cameneta da carrera!
- Mas compadre, a Rodoviária é a transportadora nacional!...
- Já lhe disse, a gente aqui chama cameneta da carrera!
Já irritado, o lisboeta vira-se e pergunta:
- E como é que chamam aos filhos da puta?
-A gente aqui nã os chama, eles vem cá teri!

...oOo... 

A jornalista tentava iniciar uma entrevista com um alentejano, que minuciosamente estudava o firmamento, debaixo do chaparro.
A jornalista: Aquele monte além dá trigo?
O alentejano: Na dá nada...
A jornalista: E dá batata?
O alentejano: Na dá batata, não...
A jornalista: Então, dá centeio?
O alentejano: Na dá nada...
A jornalista: E semeando milho?
O alentejano: ÁÁÁHHHHHHH, semeando já é outra conversa...!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Para rir... até partir o caco


Numa manhã, um coelho cego estava a descer para a sua toca quando dá um encontrão numa grande cobra que ali estava.
- Desculpa-me - disse o coelho, - não tinha intenção de ir contra ti, é que eu sou cego!
- Não há problema - responde a cobra - mas se calhar a culpa foi minha, que não te vi chegar; é que eu também sou cega! Já agora, que tipo de animal és tu?
- Bem, não sei muito bem, sou cego, nunca me vi! Talvez tu me consigas examinar e descobrir. Então a cobra apalpou o coelho e disse:
- Bem, tu és macio, tens longas e sedosas orelhas, uma cauda que parece um pompom e um pequeno nariz. Deves ser um coelho!
O coelho ficou tão contente que dançou de alegria. Então a cobra disse que também não sabia que tipo de animal ela era e o coelho concordou em tentar descobrir. Após ter examinado a cobra, o coelho responde:
- Tu és dura, és fria, és viscosa e não tens tomates... deves ser a
Manuela Ferreira Leite!...

À grande e sem medida…

Fez-me esta, dos idos tempos lembrar… 
Tal cama majestosa numa montra!
Lembrou-se uma esposa de perguntar:
- Qual a marca e quem é que as sabe fabricar,
Mas não ligues porque sou uma tonta…

- A marca, minha mulher querida:
É a mesma da Ali(ce) Faria Leite…
Com minhoca curta ou comprida;
Caso haja sexo à grande e sem medida…
Logo não fosse com a M. F. Leite (!?)

sábado, 17 de julho de 2010

Pouca vergonha nacional

Bulletin from the cause: Pela Moralização
 das Contas Públicas do Estado Português


Go to Cause Posted By: Cidadania Proactiva
To: Members in Pela Moralização das Contas Públicas do Estado Português
E-mail a Cavaco Silva e a José Sócrates enviado ontem sobre Contas do Estado de 2009, pedindo explicações pelo desvio
From: Pedro Sousa
To: belem, Gab Primeiro-ministro - PM, Diogo Belford, psd@psd.pt,secretariogeral@info.psd.pt, António Preto, António Silva Preto
Date: Fri, 16 Jul 2010 18:52:06 +0100

Subject: Pouca vergonha nacional

c/ B.C.C. a cidadãos conscientes e desde já autorizados à respectiva divulgação generalizada, destapando o alegado "manto de censura" da Comunicação Social deste regime.
Exmos. Senhores Presidente da República, •Primeiro-Ministro, Representantes do PSD e CDS,

Boa tarde,
Peço desculpa antes de mais pois os Senhores são os únicos contactos políticos de quem tenho endereços de e-mail.
Para vosso conhecimento (e despertar das vossas consciências cívicas) os quadros em anexo do qual é possível constatar que andarão a "brincar" com o dinheiro dos contribuintes, ou seja:
Em 2010, Teixeira dos Santos inscreveu no OE 14.048 milhões de euros de "Despesas Excepcionais", presumindo-se (pelo exemplo do ano anterior) que não aplicará a totalidade essa verba (pois "só" usou 3.266 dos 23.258 milhões orçamentados).
Sendo assim, porque razão exige-se aos portugueses 1.700 milhões de euros de esforço acrescido em impostos directos e indirectos, quando pode aplicar esta rubrica orçamental? Só há uma qualificação (mínima) para mim: Abuso de Poder e desonestidade intelectual e política!
Agrava-se o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, há empresas que fecham diariamente e a classe média e média baixa (a única que não tem benefícios fiscais nem pode fugir ao Fisco, nem abrir contas na Suíça em nome de primos motoristas) vê-se cada vez mais em dificuldades para gerir os seus orçamentos domésticos, sem falar no aumento da criminalidade fruto do desemprego.
Qualquer dia aplica-se o artigo 21.º da Constituição: Direito de Resistência ao pagamento de impostos.
Por outro lado, é preciso perguntar e saber do Governo:
1. Por que razão os Serviços de Apoio e Coordenação, Órgãos Consultivos e outras entidades da PCM (Presidência do Conselho de Ministros) custaram ao erário público mais € 1.612,846,40 do que estava orçamentado?
2. Por que razão o Gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros custou ao erário público € 651.784,29 a mais do que estava orçamentado?
3. Por que razão a Cooperação e Relações Externas do Ministério referido no número anterior custou € 20.902.823,71 a mais do que estava orçamentado?
4. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, estudo, coordenação e cooperação do Ministério das Finanças custou € 3.746.830,11 a mais do que estava orçamentado?
5. Por que razão o Ministério da Defesa Nacional custou € 107.182.211,83 a mais do que estava orçamentado?
6. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, Estudo e Coordenação do Ministério da Administração Interna custaram mais € 31.153.248,77 do que estava orçamentado?
7. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, estudo, coordenação, controlo e cooperação custaram ao erário público mais € 61.665.573,38 do que estava orçamentado?
8. Por que razão os Serviços de Investigação, Inovação e Qualidade (dos produtos chineses? a troco da venda dos Airbus para a Air China?) custaram mais € 4.734.750,00 do que estava orçamentado?
9. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, Estudos, coordenação e Cooperação do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território custaram mais € 2.385.979,44 do que estava orçamentado?
10. Por que razão os Serviços na Área do Ambiente do ministério atrás referido custaram € 2.910.347,58 a mais do que estava orçamentado?
11. Por que razão o Gabinete do Membro do Governo para a Educação custou mais € 222.539,87 do que estava orçamentado?
12. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, estudo, coordenação e cooperação custaram mais € 71.225.597,71 a mais do que estava orçamentado?
12.1. Será por isso que não se valoriza a carreira docente neste País?
13. Por que razão o Gabinete do Membro do Governo com os pelouros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior gastou mais € 22.448,44 (é nos tostões que se poupam milhões, para quem seja e não seja economista...)
14. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, estudo, coordenação e cooperação desse mesmo Ministério do Ensino Superior (numa clara duplicação de despesa pois não faz sentido que esteja separado da Educação, tendo nós dois Ministros para o mesmo Ramo, como se fôssemos um País economicamente saudável...) gastaram mais € 440.519,78 do que estava orçamentado?
14.1. Recordando, a propósito, que o que estava orçamentado era, "simplesmente" € 10.181.000,00...
15. Por que razão os Serviços de apoio central e regional, estudos, coordenação e cooperação do Ministério da Cultura gastaram mais € 2.486.066,24 do que estava orçamentado? E que já eram € 26.833.099,00.
16. Por que razão a Presidência da República gastou exactamente o mesmo que estava orçamentado?
16.1. Dado que estamos numa situação insustentável, não caberia ao mais alto magistrado da nação fazer um esforço de poupança, quando é isso que se pede aos portugueses e os obrigamos a pagar ainda mais impostos?
Para finalizar, por agora, mais 5 perguntas:
A) Por que razão o Orçamento do Estado (v.g., Encargos Gerais e Ministérios) sofre um agravamento das despesas na ordem dos 25% (!!!)?
B) Por que razão entre 2008 e 2009, na Conta Geral do Estado ocorreu um aumento da despesa da Assembleia da República de 74%(!!!)?
C) Quanto é que nos custou a última visita do Papa? É verdade que foram 75 milhões de euros?
D) Quanto é que custaram as comemorações dos 25 anos de adesão à CEE?
E) Por que razão não inibem as pessoas que tenham recebido subsídios públicos e, entretanto, apresentado pedidos judiciais de insolvência, de voltar a receber novos subsídios?
Enquanto aguardo resposta a todas as questões suscitadas, fica à consideração da vossa consciência:
É preciso ter vergonha na cara e explicar (cêntimo a cêntimo) a verba 60 "Despesas Excepcionais" inscritas no Orçamento do Mi(ni)stério das Finanças!
É preciso ter vergonha na cara e suspender este abusivo aumento extraordinário de impostos!
É preciso ter vergonha na cara e começarem a apresentar (e publicitar) a vossa declaração anual de património e não apenas de rendimentos!
É preciso ter vergonha na cara e responsabilizar pessoalmente quem gasta mais do que está orçamentado!
É preciso ter vergonha na cara e não andar a salvar bancos só porque alguns familiares de políticos importantes são accionistas e poderiam perder os seus "legítimos" rendimentos!
É preciso ter vergonha na cara e não ser conivente com os aumentos das despesas dos gabinetes ministeriais. E responsabilizar, pessoalmente, os Ministros (incluindo o PM), obrigando-os à devolução do diferencial, por conta do abatimento de capital da dívida pública.
É preciso ter vergonha na cara e acabar com representantes da república e governadores civis que nos custam mais de 600 milhões de euros ao Orçamento de Estado. É o que dá ter tantas auto-estradas (um País tão rico em termos de construção civil e obras públicas) que fez com que deixasse de se justificar a existência de governadores civis (o Ministro da Administração Interna poderá ir mais para fora do Terreiro do Paço, cá dentro); sendo certo que por outro lado, os madeirenses e açorianos não necessitam de tutores da República, podendo as suas funções ser exercidas pela Assessoria Jurídica no Palácio de Belém.
É preciso saber qual foi a receita fiscal da venda dos computadores Magalhães para a Venezuela, já que, estranhamente, tivemos um Primeiro-Ministro a fazer publicidade dos mesmos numa Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo.
Não admira as sucessivas notações negativas das agências de rating.
O meu lamento por um País que eu amo e está eternamente adiado pois aquilo que é público passou a colectivo (de alguns), sendo que todos pagam por tabela.
A vossa falta de visão estratégica e a conivência (passividade é cumplicidade) perante este estado de coisas é confrangedora.
Dêem o vosso lugar a quem queira, de facto, mudar "isto" e colocar os interesses gerais acima dos particulares.
Com cumprimentos,
Pedro Sousa, membro único (mais valerá só que mal acompanhado) do Movimento Cidadania Pró-Activa
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=201001a

Call to Action
Support the cause. Be counted:

Elogio ao homem e à sua obra…
I
Pedro Sousa, grande português;
É homem de quatro costados!
Que se atreve com altivez…
Fazer o ninguém ainda fez!
Questionar os governados.
II
Homens destes, são sinónimos…
De valentia gana e pretensão!
Lutando contra os antónimos,
Que nos governam como demónios;
Procurando nova governação.
II
Com todos à uma poderemos:
Vencer esta horrenda batalha…!
Logo, juntos, nos atreveremos,
Lutando; por certo venceremos…
Esta ignóbil praga... oh que canalha...!