Nota: Isto é um apanhado de José de Viseu, que o que escreve, para mim usualmente, faz muito senso. Aqui poderemos concluir que Al Gore, o Vice-presidente do governo Clinton, que vai estando cada vez mais certo, aos olhos de alguns cientistas, com as suas pesquisas acerca do “Global Warming” com os seus fundamentos verídicos…
(A propósito dos acontecimentos na
Madeira - a pérola do Atlântico...)
«É tarde demais para impedir o mundo de mudar, mas ainda temos tempo para evitar o desastre se implementarmos uma política adequada. Segundo o modelo de Mastrandreia e de Scheneider, uma política adequada significa um imposto sobre o carbono de 200 dólares por tonelada, implementado em 2050 ---- o suficiente para anular por completo a probabilidade de alterações climáticas perigosas»...
«É possível que já tenham sido ultrapassados alguns limiares da interferência antropogénica perigosa com o sistema climático, e é provável que estejamos prestes a ultrapassar os outros (...) apesar da grande incerteza em muitos aspectos da avaliação integrada, uma actuação prudente pode reduzir substancialmente a probabilidade e, por conseguinte, os riscos de interferência antropogénica perigosa.» (Michael Mastrandrea e Steven Schneider-Universidade de Maryland - USA)
Nota-se que nestes últimos anos o clima tem vindo a sofrer alterações, que não só são devidas à própria característica do Planeta Terra, que inserido num vasto conjunto de astros espalhados pelo Universo, sofre as consequências do desgaste que durante milhares de anos vai sofrendo, como se tem verificado pelos estudos levados a efeito por cientistas de renome.
Mas o que convém salientar, é que o homem tem conseguido através do seu desleixo, das suas conquistas e da sua burocracia, avançar mais rapidamente para a destruição da natureza e por conseguinte para a destruição do próprio planeta.
E apesar dos sérios e brutais avisos: tsumanis, tufões, com ventos ciclónicos com uma força brutal que destrói tudo à sua passagem, mudanças de clima com nevões que nunca se verificaram em centenas de anos, do aquecimento, com temperaturas insuportáveis, "liquefacção dos icebergs dos Oceanos Glacial Árctico e Antárctico", sismos catastróficos, imprevisíveis, chuvas torrenciais que destroem e causam prejuízos a esta humanidade, como se tem verificado nos mais diversos pontos da Terra, o homem continua insensatamente como que não acreditando e aguardando que maiores males aí venham. Numa atitude em que se espera o inexorável como se fosse coisa a que se não pode fugir, expectante, moralmente incapaz de modificar os seus hábitos, de destruição e malvadez para com a terra-mãe, que lhes deu a vida e procura do seu ventre, apesar de tudo, a alimentar e procurar incentivar o próprio homem a ser melhor para o seu semelhante e para a natureza criadora.
É, muitas vezes penso que seria melhor para mim, para todos nós, estarmos a viver num outro sistema planetário, aonde não subsistissem os seres humanos, mas outros seres, mesmo que fossem irracionais.
E pelo que se está já a verificar, não tarda muito que fiquemos reduzidos à insignificância da areia...do mar. Se de facto o homem pudesse reduzir-se a essa insignificância, tenho a certeza de que seríamos todos mais felizes.
É isso.
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