sábado, 13 de fevereiro de 2010

Flexões até dizer: "chega"!


Por Artur/Leiria
Um belo dia pela manhã, sol alegre, penso, na nossa Escola de Fuzileiros - mesmo debaixo das arcadas - junto à sala do barbeiro e pertinho das escadas que davam acesso à messe dos oficiais.
Estava este escola com o fato de alumínio, como soe dizer-se, com as mãos nos bolsos por causa da usual fresquidão da manhâ, à conversa com outros escolas...
Vem de lá um sargento, não perguntem quem porque não sei, e diz: "Oh mancebo! Então tu estás com as mãos nos bolsos, isso não é dum homem com aspirações a fuzileiro!? Agora, para não te esqueceres mais, faz aí 15 flexões.
O Leiria, que se encontrava na altura, na melhor forma de sempre, deixou-se cair para a frente erecto, intruduzindo-se assim na primeira flexão, olhando para cima, para ele. 
Começou a contar; “uma, duas, três, quatro”, depois era já o resto da malta em únissono, “cinco, seis, sete"... até às quinze e vai ele, (ao notar que as estava a fazer com muita facilidade); “faz 20”
Ao chegar às 20 diz; “faz 30”.
Ao chegar às 30 diz; “JÁ CHEGA”.
Belos tempos... Belos tempos!

4 comentários:

lmdoliveira disse...

blog novo, até que enfim!!!

Valdemar Marinheiro disse...

Recordar é viver duas vezes.
Também apanhei disso: e casualidade ou não!!! Por duas vezes me recordo: ficou nas trinta.
Para não falar na Escola de Alunos Marinheiros em Vila Franca de Xira, onde o 2º Comandante "O Abelhas" com a sua bicicleta Pasteleira e no intervalo de 10 minutos de Aulas nos chamava a todos os que estivessemos sentados nos bancos e, obrigava a apanhar o pau de fosforo(que muitas vezes era ele que o lá deitava) Dizendo: Tirem-me daqui esta trave que não posso passar- Tempos que a memória não deixa que se apaguem.

Valdemar Marinheiro disse...

Quando me preparavaa apara te felicitar pelo Bloque e o receber e segurar com fortes amarras; deparei com aquela de flexões e não resisti.
Palavras para quê. A um Mestre só poderemos dizer queremos aprender. Vamos estar atentos ás lições. Um Abraço e um reforço e como fala o Oliveira- Até que enfim!!!!!! Já tardava. Digo eu:
Um abraço molhado, não da sua que cai, mas do aperto de fraternidade

Unknown disse...

Olá Luis;
Abri-o com o Carlos em Portugal quando estivemos juntos, só que como sabes não tenho tempo para o alimentar a sério, então uso-o para arquivo do que escrevo no EF, até um dia em que me dê na gana e comece com mais afinco. Foste o meu primeiro comentarista, obrigado.
Um abraço!