Certo dia, com o SARGE do post anterior, o tal Artifice Condutor de Máquinas, fomos à caça de qualquer coisa que aparecesse e desse para comer. Porém, como a sorte daquele dia pertencia também àquele santo que vocês, Filhos da Escola, já conhecem: “o são nunca” e para que o santo não levasse a sua avante, reparamos que havia pousada numa árvore uma enorme águia pesqueira, das muitas que havia por ali e como o bom do SARGE já várias vezes tinha dito que não queria morrer sem comer águia, não está com meias medidas e manda-lhe um estoiro. A águia cai, anda por ali aos trambolhões, por fim fica quieta com o bico aberto e garras viradas para nós, então é o Leiria a envolver-se também no crime acabando com o sofrimento do bicho.
Pegamos nele/a e lá fomos direitinhos à Capitania, o SARGE, que não se calava, dizia: “Leiria estes bichos não se comem porque as pessoas aindam não criaram o hábito de as comer, vai ver que isto vai ser uma delícia”. Pedimos ao cozinheiro que, com a nossa ajuda, fizesse o tal pitéu ambicionado pelo Sargento... Nem queiram saber camaradas: O gosto estáva bom!... Se estáva!... Mas só para lamber, porque a carne rija como corno, só uma hiena dava ali um jeito em tragá-la!... Este Sarge era um espetáculo!... Belos tempos!... Belos tempos!... “Vividamente relembrando tão saudosa vivência!”
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