Por Artur/Leiria
Ao rever fotos no meu álbum, lembrei-me ao deparar-me com estas, de as publicar; quanto mais não seja para dar uma ajuda ao incansável Timoneiro D. Carlos.
Curiosamente neste dia, a máquina com a qual estas fotos foram tiradas, foi roubada por um sorrateiro sujeito, que parece que o estou a ver, ainda hoje depois de todos estes anos idos, de cima duma toalha minha, enrolada na minha roupa na praia, enquanto estávamos todos dentro de água a uma distância considerável. Mas como o instinto de preservação dos haveres cá do rapaz, estava bem activo, para a conservação do pouco que se tinha na altura, o qual não se podia perder. Então com um olho no gato e outro nas filhoses, e ao aperceber-me do que se estava a desenrolar, gritei: “a minha máquina”. E não é que, todos nós, num ápice, já estávamos calcorreando a areia bem junta aos calcanhares do atrevido larápio, passando o objecto em causa, logo e de imediato, para este lado. Faz-me isto lembrar o que os mais velhos diziam na minha terra; que havia lá um homem que viveu até morrer, sempre do que não era dele onde, se alguém lhe perguntava, por exemplo, se tinha ido aos seus feijões, ele respondia: “fui, fui, estou a comer deles; queres?” Era um ladrão tão honesto no que dizia, que ninguém teve coragem de lhe fazer a vida negra. Teve uma vida de passarinho que nunca semeou mas colheu sempre, e esta hein? Será que esta ainda pegava hoje?
Quanto aos bonitões nas fotos fica para vocês desvendarem este puzzle; os seus nomes e algo importante inerente a eles, mas aqui a ajuda do mestre passa a estar de folga hoje, segundo reza a escala de serviço. É uma ordem!
Sem comentários:
Enviar um comentário