quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Belo Sargento!


Por Artur/Leiria
Chamar-lhe sargento Vitorino não é fazer-lhe justiça, porque afinal, foi este senhor, por seu livre desejo, passado à reserva com a patente de Primeiro-Tenente. Descontente, porque a idade não lhe permitia acesso ao oficialato superior; mas contente porque aos 52 dois anos de idade era senhor dele mesmo; feliz e contente por poder retornar à sua vida das origens. Pinheiros, sua terra de adopção, por conveniência de matrimónio; bem perto da sua natal; de nome Barosa.

Nos meus escassos dias para convivências, tive o privilégio de me associar num restaurante vizinho com o casal, aí conversamos amenamente sobre o tempo de marinha. Reconfirmo mais uma vez que, é homem de convicções e princípios, com um senso forte acerca do que esta lógico e moralmente correcto.

Vive ainda o sangue do comando a que ele se regozija de ter sido um dos bons, com o seu carinho e respeito para os seus subalternos e não só. Aqui sou eu mais uma vez a concordar, ou não fosse eu conhecedor de seu carácter… homem vivido de vida, onde se evidencia o conhecimento desta, com os seus impasses, problemas e, tudo o que de bom ela nos partilha.

Vive quase, paredes meias, com sua filha e filho, casados, que bem junto os soube manter, ou não fosse a sua digna e bem latente apreciação pela conservação do agregado familiar.

Homem que me marcou; grato lhe fico para sempre, pela oportunidade que me dá em o ter como um verdadeiro amigo!

Oxalá o 2010 nos traga as mesmas venturas do 2009, que ainda se faz sentir, para mais uma vez nos abraçarmos…

Bem-haja Tenente Vitorino!

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