Rare
Canadian penny fetches $402,500 US
- Arty! (o nome
que os meus filhos me deram), queres saber uma coisa? Ontem estava em casa com
uma neura que nem queiras saber! Dei-me na gana e fui comprar 50 dólares de
moedas de um cêntimo para a minha coleccção, e, não é que me dei com duas de
1936!!!
É o meu cunhado: Nel para a familia, e
Manuel para o mundo, a chamar-me, quase como louco cheio de entusiasmo.
- Sim e depois
onde é que está a razão de tanto jubilismo?
- São de 1936, pá! Então não sabes da história dessas moedas?
- Confesso que são
coisas que sempre me passaram ao largo e como sabes não sou coleccionador
tarado como tu! Sou eu a retorquir nas maior das calmas, se calhar saber dum
lagar de azeite tinha mais interesse para mim do que saber de moedas de cêntimos.
- Arty vai à NET e
clica no site: http://www.cbc.ca/news/canada/story/2010/01/04/consumer-canadian-coin-auction.html
para veres do que estou a falar.
((Eis a moeda que rendeu a bonita quantia
de
402,500 dólares
americanos num leilão)
Como
poderão ver são duma extrema raridade porque, são conhecidas só três no mundo,
por isso a razão dos seus 402,500 dólares de valor só por uma, em excelente condição,
claro.
- Arty, se
não te importares amanhã (que ia ser Domingo) vamos tirar um sem número de fotos
e ao memo tempo discutirmos qual o plano a seguir, pode ser? Pedia ele (como se
duma estratégia de guerra se tratasse) para não sermos embalados, penso, com o
conto do vigário.
Nas maiores das calmas, mais tarde, assim o faço
e, qual não é o meu espanto ao deparar-me com a incrível notícia à qual todos
vós tereis acesso também, como o título inserido no topo deste texto reza, para
ajuizarem também do que estou falando.
Lá bem pela
matina, éramos nós a tirar fotos de todo jeito, dentro de copos, em cima de
copos, com espelhos convexos e côncavos, lupas e lunetas sobre a data dum
diário do dia cá do Burgo; tudo por causa do minúsculo pontinho que fica mesmo
por debaixo dos digites 9 e 3 vejam aqui do ano 1936 como as imagens o atestam.
Planeamos,
como ficara assente no dia anterior, vimos e estudamos a situação por vários prismas
para assim se conseguir um máximo do seu valor sem se correr possíveis riscos
que estas coisas nos possam trazer. Ficou assente que o Nel iria logo que possível
avaliá-las, o que iria custar 50 dólares cada. Porém, eu que não vou muito
nestas coisas ia dizendo, não te entusiasmes em demasia porque se elas não forem
legítimas a tua decepção ir-te-á afectar! Portanto calma aí.
Dias depois
no meu telemóvel:
-Arty; são falsas
pá! Notando-se uma desolação tremenda na sua voz.
- Então
acreditas-te nessa logo à primeira, não pensas que seja ele a testar-te?
-Não pá,
ele até, já escreveu um artigo num jornal sobre elas, mostrando-me também que o
pontinho não estava no devido alinhamento a 100%. Ainda, da forma como falou vê-se
que é perito no assunto, portanto não me deixou dúvidas algumas.
- Agora que
pretendes fazer com elas?
- Nada,
mantenho-as na minha colecção pelos menos assim não irão decepcionar mais ninguém.
Não haja dúvidas: o Nel teve "Menos sorte do que um "Rafeiro"!"
5 comentários:
O falsário que fabricou a moeda era um banana. Então não reparou que o pontinho era entre o 3 e o 6!?
Grande azelha me saiu o galo!
E o Nel perdeu 402 notas de mil!
Isso é que foi azar!
E em vez de gajo saiu galo!
Que grande galo o meu!
E eu a pensar que só havia falsificadores de notas, afinal já chegaram ás moedas, deve ser sinal da crise.
Um abraço
Virgílio
Estavas á espera dos ovos da Páscoa e saiu-te um... ponto.
Grande coleccionador me saíste.
Abraços, do
Santos Oliveira
PS:O teu Gmail está saturado. Vem tudo para trás, há ... muito tempo.
Olá amigo Oliveira;
A história da moeda passou-se com o meu cunhado, ele é que é o tarado colecionador!
Acredita que hoje apareceu com uma outra moeda que ao que parece é muito mais perfeita, mas lá por isso não saltou como fez com as outras, porém é intenção dele avaluá-la também. Nunca se sabe o que poderá acontecer sem sua avaliação.
Quanto à saturação dos meus mails não me admira, terei que fazer uma limpeza radical, ou então não há nada para ninguém.
Um abraço.
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