segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Entrega-se como foi recebido - verdade ou mentira?

O inacreditável caso do HDES

Como já vem sendo habitual nesta espécie de democracia, foi há algum tempo nomeado, para administrador do HDES, um "boy", por "mero acaso" familiar dum membro do governo. O ilustre personagem foi sendo conhecido no hospital e entre os funcionários/as da administração, pelos excessos de linguagem e atitudes pouco próprias. Ultimamente o figurão deu-se de amores com uma técnica de fisioterapia do hospital, atitude a todos os títulos louvável até porque essa situação poderia permitir acalmar-lhe os ímpetos. Quis o acaso que a referida funcionária tivesse de ser internada e operada num dos serviços de cirurgia do HDES. No dia da recolha de sangue para as análises pré-operatórias, foi a funcionária acompanhada pelo distinto administrador que comodamente se sentou na cadeira destinada para esse fim. Ao ser-lhe chamada a atenção para o facto pela enfermeira que ia proceder à recolha, S. Ex.ª, do alto do seu poder e da baixeza do seu espírito, sentou a doente ao seu colo e a colheita assim foi feita. Foi a doente internada na cama do meio de uma pequena enfermaria de três camas. Num dia, num excesso de paixão, o arrebatado administrador fechou os cortinados, tirou os sapatos e manteve uma relação sussurrante com a fogosa namorada. As doentes que se encontravam ao lado, uma por incapacidade física, outra tolhida pelo horror e vergonha, assistiram repugnadas ao acto! Uma delas, abalada e revoltada, decidiu cumprir o seu dever e escrever à Presidente do Conselho de Administração, descrevendo pormenorizadamente os factos, confirmados ao pessoal de enfermagem pelo depoimento da outra doente que se encontrava na cama oposta, na mesma enfermaria. Que o Senhor administrador tenha relações com uma funcionária do hospital, com um soldado ou com uma galinha, pouco interessa. Mas o facto de usar uma cama do hospital onde é administrador, diante de outros doentes que ali estão, debilitados, para serem tratados das suas doenças, tornam o facto, para além de insólito, revelador duma ou duas mentes desequilibradas. E tanto mais grave pelas funções que os dois desempenham, numa instituição que se pretende exemplar. Este energúmeno, não fossem as suas ligações partidárias e familiares que tem, e se vivêssemos num país decente, já deveria estar suspenso. Apurada a sua culpa, expulso definitivamente da função pública. Por muitíssimo menos já se castigaram médicos, professores e outros funcionários públicos.



4 comentários:

Tintinaine disse...

O que diz o «Diário dos Açores».

A Administração do Hospital do Divino Espírito Santo está a ser alvo de uma queixa no mínimo original. Uma das senhoras que estiveram ali internadas na semana passada queixa-se que um membro do conselho de administração terá tido relações sexuais com a sua namorada no quarto onde se encontravam outras pacientes. Pelo menos é o que indicia os barulhos que tiveram de ouvir...
Alegadamente, um membro do Conselho de Administração foi visitar a sua namorada que estava numa enfermaria de 6 camas, onde estava a queixosa e outras 4 senhoras. A certa altura, o homem terá fechado a cortina que separa a cama da namorada, e foi então que perceberam que algo se passava – e não era uma consulta médica.
O gabinete de Relações Públicas do Hospital apenas confirmou que a queixa “está a ser analizada pelo Conselho de Administração, e terá resposta pela via normal”.

Tintinaine disse...

O que diz o «Diário de Notícias».
Um administrador do Hospital do Divino Espírito Santo ( HDES), em Ponta Delgada, terá feito sexo numa enfermaria com uma paciente com quem mantém uma relação amorosa. A situação, ocorrida em finais de Setembro, foi denunciada por uma outra doente que assistiu ao alegado acto e sentiu-se incomodada, razão pela qual enviou uma queixa à administração do HDES e ao departamento do Governo Regional dos Açores que tutela a saúde. O episódio terá sido presenciado por duas pacientes que partilhavam a mesma enfermaria. Ao que o DN apurou, o elemento do conselho de administração visado foi visitar a paciente em questão e ficou lá durante algum tempo. É o que aconteceu neste período de tempo que está a ser analisado pelo Hospital de Ponta Delgada. Segundo fonte da Secretaria Regional da Saúde, esta pediu à administração do HDES mais elementos para poder formular uma decisão sobre o assunto. À utente que fez a reclamação, os serviços hospitalares comprometeram-se a dar-lhe uma resposta dentro do prazo legal de dez dias.

virgilio disse...

Cá para mim o que se terá passado, foi muito simples, a dama como fisioterapeuta que é, vinha fazendo tratamentos da sua área ao médico, quando se sentiu melhor da operação a que foi sujeita, chamou o «doente» e terá mesmo ali feito as respectivas massagens á espondilose que o doente-namorado sofre, os ruídos ou sons que as outras doentes ouviram não foi mais que o massajado a queixar-se para que a massagem não fosse tão violenta, pois como todos sabemos, á massagens que doem.
Um abraço
Virgílio

Anónimo disse...

Qual quê!... Foi tudo uma ilusão de óptica já que as restantes doentes em vez de aspirinas tomaram viagra e ficaram maradas.