sábado, 27 de fevereiro de 2010

Aprender com Vale e Azevedo...


Vale e Azevedo vai a uma churrasqueira e pede ao empregado que embrulhe dois frangos.
Enquanto o empregado embrulha os frangos, repara numas belas codornizes e pergunta ao empregado se pode trocar os 2 frangos por 4 codornizes, ao que o empregado responde:
- Claro que sim.
Depois de embrulhadas as codornizes e entregues ao cliente, este vai-se embora, quando o empregado irrompe:
- Desculpe, mas o Sr. esqueceu-se de pagar as codornizes.
- Mas eu não as comprei, troquei-as pelos frangos! - disse Vale e Azevedo, "indignado" com a petulância do empregado.
- Mas também não pagou os frangos!
- Correcto, mas também não os levo...pois não?

As idades dos homens explicadas com aviões...

O Homem até os 20 anos: Avião de Papel
Apenas voos rápidos, de curto alcance e duração.

Dos 20 aos 30: Avião de Caça Militar
Sempre a postos, 7 dias por semana. Ataca qualquer objectivo. Capaz de executar várias missões, mesmo quando separadas por curtos intervalos detempo..

Dos 30 aos 40: Aeronave Comercial de voos regionais
Mantém horários regulares. Destinos bastante conhecidos e rotineiros. Os voos nem sempre saem no horário previsto, o que demanda mudanças e adaptações que irritam a clientela.

Dos 40 aos 50: Aeronave Comercial de voos internacionais
Opera em horário de luxo. Destinos de alto nível. Voos longos, com raros sobressaltos. A clientela chega com grande expectativa; ao final, sai cansada, mas satisfeita.

Dos 50 aos 60: Aeronave de Carga
Preparação intensa e muito trabalho antes da descolagem. Uma vez no ar, manobra lentamente e proporciona menor conforto durante a viagem.A clientela é composta maioritariamente por malas e bagulhos diversos.

Dos 60 aos 70: Asa Delta
Exige excelentes condições externas para alçar voo. Dá um trabalho enorme para descolar e, depois, evita manobras bruscas para não cair antes da hora. Após a aterragem, desmonta e guarda o equipamento.

Dos 70 aos 80: Planador
Só voa eventualmente e com auxílio. Repertório de manobras extremamente limitado. Uma vez no chão, precisa de ajuda até para voltar ao hangar.

Depois dos 80: Aeromodelo... só serve para enfeite.

Diário de uma mulher insatisfeita


DIA 1
Celebrámos hoje o nosso 5º Aniversário de Casamento.
Tentámos reviver a nossa lua-de-mel, mas... ele não conseguiu...

DIA 2
Hoje ele contou-me o seu grande segredo:
Está impotente! Grande novidade...
Ele realmente pensa que eu ainda não sabia.

DIA 3
Este casamento vai mal...
Uma mulher tem as suas necessidades...

DIA 4
Estou entusiasmada!
Li no jornal, que há uma nova droga no mercado, que pode resolver
o nosso problema. Chama-se Viagra.
Ele vai substituir o Prozac pelo Viagra, na esperança que levante
algo mais, do que só o entusiasmo...

DIA 5
Uma bênção dos céus!

DIA 6
A vida é maravilhosa!

DIA 7
Tenho de confessar: O Viagra tem sido muito bom!
Nunca fui tão feliz!

DIA 8
Acho que ele exagerou na dose de Viagra neste fim-de-semana...
Já comecei a ficar um pouco dorida nas partes baixas...

DIA 9
Não tenho tempo para escrever... Ele pode-me apanhar.

DIA 10
Ok, admito, estou escondida!
É que não há mulher que aguente tanto!
O que hei-de fazer?
Estou toda moída!

DIA 11
EU JÁ NÃO AGUENTO MAIS!
É o mesmo que ir para a cama com uma Black&Decker!
Acordei, esta manhã, colada à cama!

DIA 12
Quem me dera que ele fosse homossexual.
Deixei de me maquilhar, tomar banho, escovar os dentes.
Mas, mesmo assim, ele vem atrás de mim!
Até bocejar se transformou num perigo!

DIA 13
Cada vez que fecho os olhos, lá vem mais um ataque!
Vivo com um míssil Scud! Já mal consigo andar...

DIA 14
Já fiz de tudo para ele me deixar em paz, mas não adianta...
Até já me vesti de freira, mas ainda foi pior...•Socorro!

DIA 15
Vou acabar por matá-lo...
São umas dores infernais quando me sento...
O cão e o gato fogem dele e os amigos... nem se atrevem a aparecer
em casa!

DIA 16
Hoje, sugeri-lhe que largasse o Viagra e voltasse a tomar o Prozac...
Ele quase me bateu!

DIA 17
Coloquei Prozac na caixa de Viagra, mas parece que não fez efeito...
Lá vem ele outra vez!

DIA 18
O Prozac começou finalmente a fazer efeito!
Meu marido passa agora, o dia inteiro sentado em frente da TV,
com o controlo remoto na mão, à espera de que eu lhe faça tudo...

Ah! Que vida calma e maravilhosa!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A Harley, a vaselina e o futuro sogro…

Por Artur/Leiria
Certo dia o Felisberto resolveu comprar uma mota.
A sua escolha recaiu sobre uma Harley. Só havia um problema: os cromados.
O vendedor aconselhou-o a usar vaselina para os proteger sempre que chovesse, e assim foi:
O Felisberto sempre que via chuva, lá ia ele besuntar a sua bela mota com vaselina.
À pala da mota, conheceu uma rapariga e começaram a andar juntos.
Ela, certo dia resolve convidá-lo para ir jantar lá a casa e conhecer os seus pais. E assim foi.
Chegada a hora da refeição, o pai diz:
- Cá em casa temos uma regra: quem falar primeiro depois da refeição acabada, lava a loiça.
Felisberto achou tudo muito estranho, mas assim fez.
No final da refeição resolveu experimentar para ver se ninguém falava mesmo,
e começa a beijar a namorada à descarada.
Grande marmelada à mesa e ninguém se pronunciava.
Resolveu ir mais longe e pegou na namorada, pô-la em cima da mesa e... Pimba.
E tudo continuava calado.
Não contente, pega na futura sogra que por sinal não era de deitar fora e... Pimba.
E ninguém dizia nada.
Nisto começa a chover.
Felisberto dirige-se ao seu blusão de cabedal e saca da embalagem de vaselina.
O pai da noiva olha assustado para aquilo e diz muito rapidamente:
- OK, OK, eu lavo a loiça!!!!!...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Aos meus amigos...


Por Artur/Leiria
Oferenda!
Aos meus queridos amigos para que não levem a vida tão a serio, devido à política catastrófica do “Sócras,” no nosso tão querido torrão pátrio, que vai andando pela rua da amargura! São essas desilusões que nos alimentam o espírito para se aceitar o choro do fado!
Mas valha-nos fadas destas que expõem o que têm de bom para se apreciar! Uma vez que as fadistas só sabem expor o seu fadário. Não tenhamos dúvida que elas são umas verdadeiras “teasers”; sabendo que os homens não são alérgicos a estas coisas…
Viva a liberdade!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Peripécia com o Barreiro…


Por Artur/Leiria
Carlos, levanto-me hoje vou ao computador fazer uma visita aos meus Velhos/Novos Filhos da Escola, e dou-me com o teu sempre bem-vindo email, pressentindo da tua parte, uma certa irradiação de alegria contagiosa! Falas sobre o Bré, e, questionas a razão de estar-mos juntos na foto quando eramos de escolas diferentes. Sabes, quando vocês chegaram à Escola ja nós tinhamos passado por elas. Depois de acabar-mos o ITE, andamos uns bons meses por ali até a CFN2 ser formada, criando-nos assim a oportunidade de conviver-mos com os da vossa escola. Sobre a peripécia do Barreiro, o que está ao centro da foto. Lá vai, mas antes, deixa-me descrever um pouco do seu ”BIO”. O Barreiro era/é (?) duma personalidade distinta: aprumado, de educação esmerada, limpo, correcto na sua postura física, moral e verbal; e de vóz tenorizada! A sua pele de tom brozeado tornava a brancura dos seus dentes mais evidenciada! Grande amigo! Criado por uma sua avó, com um aspecto matriático que geneticamente e, não só, doou tão bons predicados a este Filho da Escola. Tive o previlégio de a conhecer, aquando duma visita à sua casa no Barreiro com ele.
Peripéciando agora:
O Barreiro e eu, nadavamos relativamente bem, e em qualquer estilo. Acontece que numa daquelas aulas de natação, na doca da escola de Vale de Zebro, onde por costume colocavam cordas dum lado ao outro na doca, para aqueles que pouco ou nada nadavam se segurarem. Então o Leiria, mais este heroi da história, o Barreiro, achamos que nadar alí, era negócio de novatos. Não é que disparamos mar dentro, aquando por volta de quinhentos metros de distância começamos a ouvir um assobio, tipo árbitro, e a acenarem para regressar-mos. Ao fazê-lo, nunca pensamos que tivessemos realmente pisado o risco(!?). Encontramos lá aquele cabo, mais tarde sargento, que todos conhecem e que era muito amigo do Peniche na CFZ2... Esse mesmo... aquele que vocês estão a pensar... e nos diz, a berrar: -“Então voçês estão armados em bons, estão a ver ali, aqueles dois sacos de areira (de 50Kgs, penso), peguem neles às costas, mostrem agora que são bons, meus meninos; e vão até além, ao fim da parada e voltem, sempre a correr,e, Já”. Lá fomos só de calções de banho, pingando, descalços com os sacos às costas, correndo como se pode, tentando evitar a areia que teimava em perfurar a sola dos nossos pés! Depois do regresso, algum sangue apareceu nos meus, mas o Barreiro com pés mais mimosos tinha bastante mais... Enfim, tudo se passou e hoje, porque já não doi, não deixam de ser belas recordações...

PS: Pena é que o Barreiro, já não poderá responder à chamada, porque a ordem das coisas que é o inevitável destino, já lhe marcou a hora.
Que estejas em bom lugar camarada...

Flexões até dizer: "chega"!


Por Artur/Leiria
Um belo dia pela manhã, sol alegre, penso, na nossa Escola de Fuzileiros - mesmo debaixo das arcadas - junto à sala do barbeiro e pertinho das escadas que davam acesso à messe dos oficiais.
Estava este escola com o fato de alumínio, como soe dizer-se, com as mãos nos bolsos por causa da usual fresquidão da manhâ, à conversa com outros escolas...
Vem de lá um sargento, não perguntem quem porque não sei, e diz: "Oh mancebo! Então tu estás com as mãos nos bolsos, isso não é dum homem com aspirações a fuzileiro!? Agora, para não te esqueceres mais, faz aí 15 flexões.
O Leiria, que se encontrava na altura, na melhor forma de sempre, deixou-se cair para a frente erecto, intruduzindo-se assim na primeira flexão, olhando para cima, para ele. 
Começou a contar; “uma, duas, três, quatro”, depois era já o resto da malta em únissono, “cinco, seis, sete"... até às quinze e vai ele, (ao notar que as estava a fazer com muita facilidade); “faz 20”
Ao chegar às 20 diz; “faz 30”.
Ao chegar às 30 diz; “JÁ CHEGA”.
Belos tempos... Belos tempos!

Personalidades!

Doutor Luciano da Silva,
a personalidade comtemporânea
mais patriota do dia!
Por Artur/Leiria
Hoje quero dedicar aos meus assíduos leitores e ocasionais visitantes este artigo, para vos falar do homem ultra patriota, impulsionador do meu interesse pela época gloriosa dos descobrimentos portugueses do século XV.

Tenho muita honra em lhe oferecer o título neste “post” em vez daquele por vós conhecido “A ABESSEÇÃO PORTUGESA PELA ÍNDIA E O SEU EFEITO NO MUNDO!”Considerando que, um é parte integrante do outro, fazendo assim parte do mesmo estudo. Tive a honra e o prazer de conhecer tão ilustre personalidade anos atrás em Toronto, Canadá, onde fui, entre outros, obsequiado com uma excepcional demonstração comprovativa, segundo as suas pesquisas, de que Colombo, ou antes Salvador Fernandes Zarco, o seu verdadeiro nome, é bem Português! Aproveito assim para vos dizer que aquilo que tenho escrito e sei acerca do assunto em causa o devo a tão grande patriota: Doutor Manuel Luciano da Silva! Homem como eu, da diáspora, com mais de 60 anos como Luso-americano e com mais de 40 anos dedicados a dois dos seus grandes amores: a pesquisa da gloriosa epopeia marítima portuguesa e como médico, a pesquisa pela ciência que lhe é inerente. Usando uma vez mais os meus parcos conhecimentos extraídos do website do doutor da Silva quero falar-vos sobre a famosa Pedra de Digthon que fica a 50 milhas a sul de Boston no estado de Massashussets na costa leste dos Estados unidos. Esta pedra demonstra indubitavelmente o conciso fruto da árvore, a qual é o “descobrimento do novo mundo” pelos nossos heróis marinheiros!
Tudo o que escrevo não vai ter valor algum quando vós consultardes o “site”que vos envio, mas isso para mim é irrelevante, simplesmente quero servir como “tool” para que os meus amigos de outrora e de agora possam ver que não estou enganado.
Porém como já frisei noutros artigos precedentes, tudo o que foi descoberto para oeste da linha divisória do mundo, no tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, com a aprovação do supremo e poderoso papa do mundo cristão na época. Todavia todas as descobertas tiveram que ser mantidas debaixo dum sigilo férreo, que nem registados foram nos anais portugueses para que assim não fosse o tratado quebrado, permitindo assim que houvesse desculpa para que os espanhóis competissem connosco pela rota de África.
No entanto, talvez até ilegal segundo as ordens do rei de Portugal, foram os nossos almirantes deixando sinais, nomes e marcas bem portuguesas, de certa forma suprimidas, nas costas da América e do Canadá. Por isso lá temos a famosa pedra, entre outros, a que já referi, onde estão gravadas inscrições 100% portuguesas, mas a inquebrável opinião de outrem não quer, de forma alguma aceitar a realidade portuguesa. Para isso temos o inédito patriota Doutor Da Silva a lutar com tenacidade, comprovando ao mundo, toda a veracidade portuguesa através das marcas na pedra original, suas réplicas em Portugal, na Madeira e penso presentemente nos Açores também!
Não vou aprofundar mais sobre a obra do Doutor Da Silva para os que quiserem terão que consultar o seu website onde encontrarão a acumulação extraordinária e intensa de 40 anos de artigos, portanto deixo que seja ele a explicar-vos, porque ninguém o poderá fazer melhor.
Mais uma vez digo-vos que para mim o Doutor Da Silva é sem sombra de dúvidas a personalidade mais patriota que Portugal no presente tem, basta ver que todo o seu trabalho não é remunerado, sendo único e simplesmente a seu espírito de verdadeiro português a trabalhar, apesar de estar radicado no estrangeiro há mais de 60 anos contínua apegado ao seu torrão natal continuando a lutar com a sua fascinante história! Vejam agora a sua website, tem "links" que nunca mais acaba! Impressionante!
http://www.dightonrock.com/
mailto:drlucianodasilva@gmail.com

Destroçados a granel na parada…


Por Artur/Leiria
"Saudade palavra tão triste,
Quando se esquece uma vivência.
Pela estrada agreste e longa da vida,
Queremos reviver; vida tão querida!
Com nossas memórias em decadência…"

Sei que a foto em cima foi batida na dita Radionaval bem perto da linda cidade de Lourenço Marques! Ora aqui estamos nós bem parados na parada. Dia bem chuvoso como se vê, fardados de branco que bem se vê também. Todos a granel não há dúvidas, bem pensativo e amparado ao poste estou, onde dúvidas não há.
*~*~*~*

...o0o...
Agora vou simplesmente assumir que, íamos ou vínhamos de uma das paradas/desfile que fizemos lá bem perto do Comando Naval, na avenida penso, da República (foto inserida). Estaríamos nós destroçados depois de termos formado ou seria porém o inverso? Estaria eu pensativo por causa do que aconteceu ao meu irmão na Guiné ou algo diferente que só o bom Deus sabe.
São 47 anos camaradas, que nos separam desta e doutras passagens cinzentas nas nossas limitadas memórias! Aqui claro, não é de esperar que algum de vós possa desenvolver a descrição a detalhe desta foto de marujos; uma classe à parte da Briosa!
Revivam amigos esta cena minha/vossa entre muitas outras, que o nosso “Tintinaine” nos obsequeia numa constante, sem parar!
Houvera quem dissera; “é um relembrar vivo de tão saudosa vivencia!”
Vivam e revivam! Vejam e revejam! Sintam e ressintam o que vos vai na alma!
A vida é curta e o eterno é longo!
Mas Deus é Maior!
Bem-hajam!
Publicada por

Explicação absurda!


Por Artur/Leiria
Nota: recebi este artigo dum português de garra, de nome António de Azevedo, que penso não conhecer, o qual passo a transcrever em baixo na íntegra, por não ter conseguido integrá-lo como o recebi, para a vossa consulta. Aqui é imprescindível a reprovação de todo o português, não importando a forma como o faz, mas que se preza de o ser.
<<>>
“A capital de Portugal, Lisboa, é a porta de entrada para a Europa. A cidade que está em ascensão turística. O idioma oficial é o português, mas fala-se fluentemente o espanhol. É uma civilização marcada por diferentes costumes, de origem europeia e africana. Sua arquitectura é essencialmente gótica. Banhada pelo Oceano Pacífico e tendo como principal rio o Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes importantes da historia do Brasil, haja vista que já fomos colónia portuguesa, D. joao I e II, D. João VI e Dona Maria Leopoldina, entre outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimónios públicos. Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas de bem conservados casarios, clima tropical húmido, temperatura variável, fria no inverno e quente no verão, mas nada comparável ao calor brasileiro. Graças ao estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao Oceano Atlântico. O curioso é que quase 2/3 da capital portuguesa desapareceram após a II Guerra Mundial, mas o Primeiro Ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das ruínas, com a orientação de excelentes arquitectos, preservando a originalidade das construções. (…)”
<<>>
Como pode ser isso, onde tanta ignorância vai ainda existindo por esse mundo fora, onde a internet pode pelo menos, parcialmente, colocar em pratos limpos qualquer dúvida que possa existir? Eis mais umas das razões, porque a honrosa história de Portugal têm que inevitavelmente ser rescrita por gente com conhecimentos dignos, e, de reconhecível aprovação e de transparência com escrúpulos. O indivíduo que escreveu este absurdo artigo, ou é ignorante ou o fez para ferir sentimentos, o que não acredito ser essa a razão de o ter feito? Será que este artigo tenha sido escrito antes da época dos computadores? Uma vez que no seu aspecto, velho e gasto, (como se apresenta) nota-se ter sido escrito há muito tempo.
Tenho, para mal do meu desgosto, bisbilhotado em algumas livrarias de Toronto onde não existe influência da comunidade portuguesa, à procura de livros históricos portugueses e tenho encontrado alguns de autores estrangeiros que deixam muito a desejar e nunca de escritores portugueses. Mais uma vez temos como prova o facto de ser necessário que todos nós nos envolvamos na divulgação do engrandecimento nobre e histórico de Portugal.
Não queremos porém depender daqueles que, se dizem defensores desta causa justa e merecedora do esforço que à Pátria é devido…
Esses senhores da cátedra, não são mais do que defensores dos seus chorudos salários, onde o “political correcto” espezinha o que de direito é devido à tão honrosa Pátria Portuguesa!
Vamos a isso, colegas, expressem-se com o coração, juntem-se ao Doutor Manuel Luciano da Silva; o homem mais patriota que a Pátria jamais viu, desde dos remotos tempos dos descobridores marinheiros: Bartolomeu, Cabral e Gama, entre outros, ou dum Duarte de Almeida, “o decepado” porta bandeiras, que depois de lhe serem cortados ambos os braços sobre o seu cavalo, num rasgo de heroísmo agarrou a bandeira com os dentes, já que as unhas não as tinha, morrendo dessa maneira, heroicamente pela Pátria, numa das batalhas com os “Hermanos” do diabo; os espanhóis.
Comentem colegas, mostrem e afirmem, a vossa cor verdadeira… que a Pátria vos contemplará.
Bem-haja!

http://www.dightonrock.com/ Este; o website do doutor Luciano da Silva. Consultem que val a visita amigos.

A inflação a sua causa e efeito…!


Por Artur/Leiria
Narrativa em jeito de opinião…
A inflação é maldita para muitos e bendita para alguns, actua como faca de dois gumes. Maldita; porque para os leigos e os mais humildes. por falta de engenho mental próprio mantém-nos paupérrimos. Ao contrário, os mais informados e com os predicados apropriados no seu lugar, honesta ou desonestamente vão com certeza singrar.
Contudo, é preciso ter em conta que não existem investimentos sem risco. No entanto quanto maior for o risco, mais existe a possibilidade de grandes lucros ou o contrário; grandes perdas! Mesmo que se tenha o dinheiro a vencer juros num banco, ter em conta que dos lucros ter-se-há que subtrair o valor da inflação e, muitas vezes os custos aplicados pelo banco ou companhia investidora. Neste caso se o mercado está bom, o risco é de se perder a oportunidade de conseguirem ganhos melhores noutras formas de investimento!
Quando miúdo, rondando os dez anos, bem no coração da aldeia que me viu nascer, era trabalho exigido, ajudar no que fosse preciso junto dos homens que trabalhavam para os meus pais nas suas terras de lavoura, que as “sortes” nas partilhas das heranças os tinham agraciado! Ora cachopo, já me ia apercebendo, mas sem entender muito, toda aquela conversa destes homens de trabalho duro, sobre vinténs e mil reis, e que naquele tempo diziam: que a vida é que era dura, e que para se fazer vida, um homem teria que ganhar num dia para um alqueire de farinha etc., etc.
Para mim o que diziam era como se eles tivessem vivido num outro mundo antes! Aquando na minha meninice, já era com os escudos que se lidava. Aprendo mais tarde que tudo na vida era e é relativo, ganhavam-se uns magros vinténs por dia em Portugal, milhares de liras na Itália e assim era pelo mundo fora… mas ao fim ao cabo, quase tudo batia no mesmo; logo o trabalho fosse igual e de igual valor dentro de cada pais.
Na verdade, no meu mundo onde só conheci os escudos, só o nome do dinheiro é que mudou mas dificuldades ou faltas destas eram as mesmíssimas. Um homem trabalhava sol a sol, seis dias por semana, para ganhar à volta de 100 escudos! Lógico, que esse dinheiro dava para comprar muito das poucas coisas que existiam para se viver. Hoje ganham-se milhões! Milhões se gastam!
Lembro vividamente uma senhora, que me parecia velha, porque para as crianças já se vê como velha uma pessoa de meia-idade, chorando estrada fora, à procura duma nota de 20 escudos que tinha perdido. Todavia, a nota dos 20 escudos era mais, do que um dia de trabalho para um homem do campo, a qual compraria a comida da semana para uma família como a da senhora.
Vai-se para a escola, aprende-se muita coisa boa e outras que foi só para encher currículo, quando na verdade se poderia aprender algo sobre finanças, poupanças e tudo mais relacionado com a influência da inflação na vida dos mortais.
Inflação foi palavra, que apesar de ter adquirido o curso da escola industrial, só a venho a compreender no seu todo, aqui no Canadá. Lembro que 15 dólares por semana davam para comprar a nossa comida incluindo a do primeiro bebé.
Que o galão imperial, 4.55 litros, de gasolina custava 32 cêntimos, os carros mesmo com uns trambolhos de motores, a gastarem como se fossem tractores não faziam abalo nas finanças de quem tinha trabalho! Que importava se duas ou três horas de ordenado davam para encher o depósito?! Ganhava-se pouco mas ia-se longe! As vacas, na altura, eram mesmo gordas! Hoje, muitas coisas são mesmo baratas, o problema é que são mais e muitas, em relação às da altura.
Vivemos num mundo de causa e efeito (Ying & Yang para os chineses), onde, com o bom vem sempre algo mau e vice-versa. Ora vejamos; se há muito trabalho é bom e é mau. Bom porque se ganha para se ter algo melhor na vida. Para o governo também, porque angaria mais verbas e a sociedade em geral vive melhor, pelo menos por um período de tempo. Mas também é inconvenientemente mau porque obviamente tem um efeito inflacionário! Porque havendo mais dinheiro, este vai criar mais procura, que em turno vai reduzir o volume da oferta, logo quem vende, pede mais, aumenta o preço. Por isso é mau!
Ter em conta, que tudo na vida tem esta mesma lei da “causa e efeito”. Contrariamente, se não há trabalho, é bom e é mau também, precisamente porque aqui o inverso é aplicável. Infelizmente, que até as guerras não fogem à regra! É fatalmente mau porque se mata, mas é pesarosamente bom porque se fabricam armas e se pagam ordenados etc. Ainda outros ditos tais como: “perdoa-se o mal pelo bem que sabe”, “a mentira e a consequência”, entre outras…
Ora, o cerne deste artigo entre agora em cena. Como podem ver na foto onde estou com a casa por detrás, custou ao meu sogro a tremenda, mas relativa quantia para a época, 1969, de 67 mil dólares. Quatro anos depois foi vendida por 107 mil, quem a comprou, fez alguns melhoramentos vendendo-a na altura por 135 mil. O novo proprietário que se segue, vende-a 15 anos depois por 1 milhão e trezentos mil dólares! Vejam só a exorbitância!
Porém, agora sou eu a dizer: afinal na vida normal dum homem há tempo que baste para mudanças desta natureza, portanto o que os homens simples do campo iam falando na altura, era a realidade nua e crua da evolução das coisas, só que para nós miúdos parecia-nos que estavam falando do tempo da pré-história. Por isso o mundo é dos visionários que souberam e sabem dar pernas para caminhar e, ao usá-las irão ao encontro das suas visões.
Hoje o mundo das finanças é uma combinação de muitos cálculos, que associados requerem: inteligência, conhecimento, determinação, saúde, aspiração, e paixão em fazê-lo e acima de tudo muito trabalho e, por fim, a sorte como o povo diz, o que está provado que essa é irrelevante, logo todos os ingredientes estejam no seu lugar. A sorte vai-se encontrar logo ali e não o inverso, onde a mesma, como crença do povo, terá que vir ao nosso encontro para se singrar na vida.
Chile por exemplo, na Altura do Salvador Alende e talvez porque os Americanos lhes fizeram um boicote, a inflação chegou a mais dos que 100% ao ano! Então, os mais informados estrategicamente, empenhavam-se a comprar ouro para logo de seguida o vender com lucros suficientes para pagar aos credores e manter alguns ganhos, repetindo esta forma de jogar com o dinheiro e o ouro com sucesso. É sobejamente sabido que num período de inflação ao ter-se propriedades de qualidade, consegue-se a protecção dela (inflação), que é sempre destruidora para os mais incautos.
Quase sempre, em mercados livres como os do ocidente, os governos são os maiores causadores de inflação! Ora, porque estes não são auto-suficientes, logo ficam dependentes da movimentação de capitais através do povo. Aí o governo vai aumentar taxas ao povo, bom que seja de parâmetros apropriados e sem excessos, ou passam a imprimir mais moeda, ou ambas, alem de outras medidas como: ajustamento na taxa do juro para protecção da sua própria da moeda. Todavia, isto é horrivelmente inflacionário tornando o povo humilde, que não joga no mercado, mais pobre ainda!
Por outro lado, o governo tem que o fazer, ou cria o risco de não poder competir mais no mercado internacional. Nessa situação, a nação passa a não poder importar aquilo que é talvez de sua básica necessidade.
Imaginamos que, um país deve biliões a outro na moeda no seu valore currente, por qualquer eventualidade desencadeada o país devedor passa a ter uma inflação disparada, anos depois ao pagar com a moeda que desvalorizou vai representar uma perda tremenda para o país credor, com um valor acrescentado para o país pagador! Mas aí, este não está esse livre da “causa e efeito,” com possíveis consequências graves, tais como: crédito cortado total ou parcialmente, e talvez até, com todos os outros países de suas relações, ou seja, praticamente, nos dias de hoje, da comunidade global.
Lembro no Brasil em 1989, quando de férias lá, pessoas a pedir sentados, junto às portas dos estabelecimentos comerciais, e porque o cruzado ao ter passado para o cruzeiro, como estratégia do governo, sofreu um ajustamento, penso, para 10 vezes menos do seu valor, causando que no chão junto aos pedintes, rolavam dezenas ou mesmo centenas de notas que tinha acabado de perder o seu valor! Um paradoxo angustiante!
Como exemplo, o qual se aplicaria no meu caso próprio; imaginamos que inflação continua aí em Portugal como vai acontecendo há muitos anos, e que no Canadá ela fosse praticamente eliminada? Aconteceria que não ganharia cá, para poder viver o dia-a-dia em Portugal mais tarde. Portanto isto prova que a inflação é um demónio, que não se pode viver sem ela.
Oxalá não vejam isto como longo e cansativo.
Como vai na gíria: “O que se faz por gosto não cansa.”
Até Outubro e que a saúde vos bafeje, camaradas!

O Deslumbramento...


Artur/Leiria
Nota: Mais um artigo, rapazes, digno de ser publicado e lido por vós, de José Viseu, para que se venha a saber ao pormenor como vão as modas no nosso/deles Portugal.
...oOo...
O PROCESSO chamado 'Face Oculta' tem as suas raízes longínquas num fenómeno que podemos designar por 'deslumbramento'.
Muitos dos envolvidos no caso, a começar por Armando Vara, são pessoas nascidas na Província que vieram para Lisboa, ascenderam a cargos políticos de relevo e se deslumbraram.
Deslumbraram-se, para começar, com o poder em si próprio. Com o facto de mandarem, com os cargos que podiam distribuir pelos amigos, com a subserviência de muitos subordinados, com as mordomias, com os carros pretos de luxo, com os chauffeurs, com os salões, com os novos conhecimentos.
Deslumbraram-se, depois, com a cidade. Com a dimensão da cidade, com o luxo da cidade, com as luzes da cidade, com os divertimentos da cidade, com as mulheres da cidade.
Ora, para homens que até aí tinham vivido sempre na Província, que até aí tinham uma existência obscura, limitada, ligados às estruturas partidárias locais, este salto simultâneo para o poder político e para a cidade representou um cocktail explosivo.
As suas vidas mudaram por completo. Para eles, tudo era novo - tudo era deslumbrante.
Era verdadeiramente um conto de fadas - só que aqui o príncipe encantado não era um jovem vestido de cetim mas o poder e aquilo que ele proporcionava.
Não é difícil perceber que quem viveu esse sonho se tenha deixado perturbar.
Curiosamente, várias pessoas ligadas a este processo "Face Oculta" (e também ao caso "Freeport") entraram na política pela mão de António Guterres, integrando os seus Governos.
Armando Vara começou por ser secretário de Estado da Administração Interna, José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, José Penedos foi secretário de Estado da Defesa e da Energia, Rui Gonçalves foi secretário de Estado do Ambiente.
Todos eles tiveram um percurso idêntico.
E alguns, como Vara e Sócrates, pareciam irmãos siameses : Naturais de Trás-os-Montes, vieram para o poder em Lisboa, inscreveram-se na universidade, licenciaram-se(?), frequentaram(?) mestrados.
Sentindo-se talvez estranhos na capital, procuraram o reconhecimento da instituição universitária como uma forma de afirmação pessoal e de legitimação do estatuto.
A QUESTÃO que agora se põe é a seguinte: por que razão estas pessoas apareceram todas na política ao mais alto nível pela mão de António Guterres?
A explicação pode estar na mudança de agulha que Guterres levou a cabo no Partido Socialista.
Guterres queria um PS menos ideológico, um PS mais pragmático, mais terra-a-terra.
Ora estes homens tinham essas qualidades: eram despachados, pragmáticos, activos, desenrascados.
E isso proporcionou-lhes uma ascensão constante nos meandros do poder.
Só que, a par dessas inegáveis qualidades, tinham também defeitos.
Alguns eram atrevidos em excesso.
E esse atrevimento foi potenciado pelo tal deslumbramento da cidade e pela ascensão meteórica.
Quando o PS perdeu o poder, estes homens ficaram momentaneamente desocupados.
Mas, quando o recuperaram, quiseram ocupá-lo a sério.
Montaram uma rede para tomar o Estado.
José Sócrates ficou no topo, como primeiro-ministro, Armando Vara tornou-se o homem forte do banco do Estado - a CGD -, com ligação directa ao primeiro-ministro, José Penedos tornou-se presidente da Rede Eléctrica Nacional, etc.
Ou seja, alguns secretários de Estado do tempo de Guterres, aqueles homens vindos da Província e deslumbrados com Lisboa, eram agora senhores do país.
Mas, para isso ser efectivo, perceberam que havia uma questão decisiva: o controlo da comunicação social. Obstinaram-se, assim, nessa cruzada.
A RTP não constituía preocupação, pois sendo dependente do Governo nunca se portaria muito mal.
Os privados acabaram por ser as primeiras vítimas.
O Diário Económico, que estava fora de controlo e era consumido pelas elites, mudou de mãos e foi domesticado.
O SOL foi objecto de chantagem e de uma tentativa de estrangulamento através do BCP (liderado em boa parte por Armando Vara).
A TVI, depois de uma tentativa falhada de compra por parte da PT, foi objecto de uma 'OPA', que determinou a saída de José Eduardo Moniz e o afastamento dos ecrãs de Manuela Moura Guedes.
O director do Público foi atacado em público por Sócrates - e, apesar da tão propalada independência do patrão Belmiro de Azevedo, acabou por ser substituído.
A Controlinvest, de Joaquim Oliveira (que detém o JN, o DN, o 24 Horas, a TSF) está financeiramente dependente do BCP, que por sua vez depende do Governo.
Sucede que, na sua ascensão política, social e económica, no seu deslumbramento, algumas destas pessoas de quem temos vindo a falar foram deixando rabos de palha.
É quase inevitável que assim aconteça.
O caso da Universidade Independente, o Freeport, agora o 'Face Oculta', são exemplos disso - e exemplos importantes da rede de interesses que foi sendo montada para preservar o poder, obter financiamentos partidários e promover a ascensão social e o enriquecimento de alguns dos seus membros.
É isso que agora a Justiça está a tentar desmontar: essa rede de interesses criada por esse grupo em que se incluem vários "boys" de Guterres. Consegui-lo-á?
Não deixa de ser triste, entretanto, ver como está a acabar esta história para alguns senhores que um dia se deslumbraram com a grande cidade.
Esta é a forma mais eloquente de definir um parolo provinciano com tiques de malandro, mas sempre de mão estendida, pior que os arrumadores que uma vez na vida se revelam minimamente úteis independentemente do ar miserável como se apresentam e se comportam quando não se lhes dá a famigerada moedinha.
Nota de José de Viseu: Com a devida vénia. Vá lá que ainda há gente que vê...que estes "laparotos" existem. Sem comentários. Está lá tudo. J.V.

Chicos expertos fechados num elevador...


Por Artur/Leiria
Four guys and a woman are stuck in an elevator. While they are stuck, they strike up a conversation.

The first guy says, 'I'm a Y.U.P.P.I.E., you know... ''Young, Urban, Professional, Peaceful, Intelligent, Ecologist.''

The second guy says, 'I'm a D.I.N.K.Y, you know... "Double Income, No Kids Yet."

The third guy says, 'I'm a R.U.B., you know... ''Rich, Urban, Biker."

The fourth guy says, I am a D.I.L.D.O, you know... "Double Income, Little Dog Owner.''

They turn to the woman and ask her. ''What are you?''

 She replies; 'I'm a WIFE, you know...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Caçadas em Metangula II

Por Artur, Leiria (15683)

Vamos a elas, anos belos!... anos belos!... Concerteza que muitos de vós, Escolinhas, se devem lembrar daquele sargento Artífice Condutor de Máquinas da capitania, alto, magrinho, mais ou menos como o Carlos era na altura, só que, caramba, o Carlos era mais bonitão! Este SARGE, (como os americanos dizem) era mesmo maluquinho pela caça! Não quero dizer que o Leiria não o fosse, e é, também... Noites sem conta lá iamos de espingarda às costas, à procura de porcos bravos para as áreas de amanho situadas do outro lado da baía, só que a nossa sorte fazia parte do dia do são nunca. Mais tarde, venho a saber que a razão porque os bicharocos não apareciam era porque o nosso SARGE, era um fumador de primeira, e estes bichos são/eram alérgicos ao fumo mesmo a quilómetros de distância, o que ele de maneira alguma poderia aceitar tal teoria. Todavia, se não fosse a maluquice pela caça, isto teria sido bem/mal de pouca dura... Certa noite, entre muitas, levamos connosco, penso, o Parreira que já estava a ficar também com a doença da caça. Por sinal nessa bendita noite, estava eu e o Sarjolas sentados na borda de um dos lados das palhota, construidas a uns 2 metros do chão, para os naturais secarem e protejer os milhos dos nossos pretendidos bichos, conversando baixinho, gozando o ambiente espiritual do caçador numa noite bela de luar. O outro escola, sentado também, mas na outra face da palhota! Estávamos nós ultra descontraídos, quando se atravessam dois enormes bichos, corricando à nossa frente que, nem sequer tivemos tempo para pegar nas espingardas... Mas o compincha do outro lado da palhota, estava mais do que atento, cheio de entuziasmo pela nova aventura concerteza, manda-lhe dois fugachos que levantaram poeira atrás dos porcos que, se estes falassem, teriam dito: “pernas para que te quero”. Já se vê que, ainda hoje, sempre que me lembro, dá para rir! Direi até, chorar de rir!...
Simplesmente: “Um relembrar vivo duma tão saudosa vivência”...

Caçadas em Metangula!

 Por Artur/Leiria


 Certo dia, com o SARGE do post anterior, o tal Artifice Condutor de Máquinas, fomos à caça de qualquer coisa que aparecesse e desse para comer. Porém, como a sorte daquele dia pertencia também àquele santo que vocês, Filhos da Escola, já conhecem: “o são nunca” e para que o santo não levasse a sua avante, reparamos que havia pousada numa árvore uma enorme águia pesqueira, das muitas que havia por ali e como o bom do SARGE já várias vezes tinha dito que não queria morrer sem comer águia, não está com meias medidas e manda-lhe um estoiro. A águia cai, anda por ali aos trambolhões, por fim fica quieta com o bico aberto e garras viradas para nós, então é o Leiria a envolver-se também no crime acabando com o sofrimento do bicho.
Pegamos nele/a e lá fomos direitinhos à Capitania, o SARGE, que não se calava, dizia: “Leiria estes bichos não se comem porque as pessoas aindam não criaram o hábito de as comer, vai ver que isto vai ser uma delícia”. Pedimos ao cozinheiro que, com a nossa ajuda, fizesse o tal pitéu ambicionado pelo Sargento... Nem queiram saber camaradas: O gosto estáva bom!... Se estáva!... Mas só para lamber, porque a carne rija como corno, só uma hiena dava ali um jeito em tragá-la!... Este Sarge era um espetáculo!... Belos tempos!... Belos tempos!... “Vividamente relembrando tão saudosa vivência!”

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Peripécias de catraios!


 Artur/Leiria
- Malditos grilos que não me deixam dormir! Era a minha mãe levantada a lamentar-se e a tentar que uns quantos grilos que cantavam às tantas da manhã casa adentro se calassem.
Mal sabia ela que naquela manhã de um dia de verão, no início da década dos cinquenta, este catraio foi entiçado a escapulir-se por um colega, que à distância me ia dando sinais para irmos brincar. Sem meias medidas, logo ao notar que a minha mãe não me estava vendo, safo-me por carreiros além e atalhos, à velocidade de estafeta, tentando criar distância considerável entre nós, para que no caso de ela chamar por mim; se não a ouvisse, era como se ela não me estivesse a chamar! Como era de se esperar, já tinha o colega da aventura ofegando afilitivamente bem perto de mim; perguntando se a minha mãe não tinha visto eu safar-me. Claro que na altura isso era irrelevante, o que interessava é que a meu ver, estava livre para enfrentar toda a peripécia que se nos deparasse! Incluindo a roupa à pele...
Naquele dia perguntamo-nos o que íamos fazer, ao que eu propus em irmos apanhar grilos. Logo, decisão tomada, caminhamos por campos propícios para residência de tais predilectos bichinhos. Ouvidos à escuta, e não levou muito a ouvi-los cantarolando de contentes, agradecendo ao seu deus pelo dia maravilhoso que lhes ia oferecendo! Mal sabiam eles que estes dois algozes, como aves de rapina, iriam sacar-lhes alguns membros de família… A astúcia faz parte do sucesso nestas aventuras de cachopos de aldeia. Ora, para quem não conhece o grilo, este constrói uma toca pequenina no meio de ervas de meia altura e à frente desta como cartão-de-visita, faz um terreirinho muito liso onde passa horas cantando os seus versos, talvez aos seus amores, que a mãe natureza tão generosamente lhes ofertou!
Pé-ante-pé, lá íamos tentando descortinar através da sua música onde estava o palco com o seu artista cantando ao vivo.
- Ah! Ali está ele, era um de nós a apontar onde se estava a realizar a solo tão adorável concerto musical!
- Aguenta, eu apanho-o. Zás, que havia de se tapar a entrada do bastidor do palco para que interditasse a retrocesso ao mesmo de tão castiço intérprete…
Ah, este já cá canta! Colocando-o temporariamente debaixo do quico na cabeça do meu comparsa…
Repetidamente esta operação delicada se ia repetindo, com a cabeça do colega já cheia de grilos debaixo do quico...
- Alto aí pá! Temos que fazer-lhes umas gaiolas com alface dentro para comerem, foi o colega a lembrar.
- Boa ideia, disse eu, o meu avô costumava trazê-los dentro dum vão de cana rachada para pôr a alface, servindo também de gaiola, e tapava com uma rolha de carrasca de pinheiro que fazia; tens uma navalha não tens?
- Claro, um bom marinheiro aparelha-se em terra, disse ele. Depois de termos feito algumas gaiolas, porque na área havia os materiais necessários para construção das mesmas, foi assunto resolvido num abrir e fechar de olhos. Continuamos na faina da apanha, sem notarmos que o tempo ia correndo a bom passo, e a fome que por graça não nos apoquentava, onde o sucesso se expandiu ao ponto de que já tínhamos grilos para dar e vender; mesmo depois de alguns teimosos, porque não saíam com a palhinha das cócegas, levavam com uma ‘urinadela’ na testa!
Regressamos a aldeia, saltitando ao pé-coxinho de contentes, sem que fizéssemos a mínima ideia, de que havia de haver sardinha fresca lá em casa!
- Por onde andou o menino todo o dia, foi a minha mãe a perguntar, um dia inteiro sem comer e eu farta de chamar por ti. Vais ao ‘lenheiro’ buscar um pau para apanhares com ele e depressa.
Lá fui eu choramingando, a antecipar as que iam cair no pêlo, e eu com os ‘grilinhos’ dentro das gaiolas de cana nos bolsos, no meio das que iam chovendo no rabo, abriram-se algumas gaiolas e como é de esperar: cadeia aberta há que escapar, e os meus prisioneiros foi mesmo isso que fizeram, mas como que a gozarem comigo e sem vergonha; cantavam… cantavam… noite fora..., ao ponto da minha mãe, que não sabia da fuga das minhas presas, a levou a lamentar-se e a dizer noite fora:
- “ Malditos grilos que não me deixam dormir!”
Perdoa-me mãe lá dos céus, porque eu não media o que fazia…

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Macacada pegada...

...o0o...
Uma garotinha pergunta a sua mãe:
-"Como é que se criou a raça humana?"
A mãe respondeu:
-"Deus criou Adão e Eva, eles tiveram filhos,
e os filhos tiveram filhos, e assim se formou a raça humana"
Dois dias depois, a garotinha faz ao pai a mesma pergunta.
O pai responde:
-"Há muitos anos existiam macacos, que foram evoluindo
até chegarem aos seres humanos que vês hoje"
A garotinha, toda confundida, foi ter com a mãe e disse-lhe:
-"Mãe, Como é possivel que me diga que a raça humana
foi criada por Deus e o Pai diga que evoluiu do macaco?"
E a mãe respondeu:
-"Olha, minha querida, é muito simples:
eu falei da minha família, e seu pai falou da dele!"...

Tentando o engate...


...o0o...
João Silva em viagem de negócios, longe da família...
livre que nem um passarinho.
Quarenta anos, executivo, senta-se na poltrona do avião
com destino a New York e, maravilha-se
com uma deusa sentada junto à janela.

Após 15 minutos de vôo ele não se contém:
- É a 1ª vez que vai a New York?
- Não, é uma viagem habitual.
- Trabalha com moda?
- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.
- Suas pesquisas dedicam-se, a quê?
- No momento, pesquiso as características do pénis masculino.
- A que conclusão chegou?
- Que os Índios são os portadores de pénis com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me Senhor, eu estou aqui falando mas não sei o seu nome...
- Mohammed Ali Águia Branca da Silva!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Já chegaste a este nível?

Artur/Leiria
Segundo o que poderá resultar deste mundo do vício do com(putas), em especial dos jogos da NET como se poderá ver o rapazote na foto de cima. Certamente que a foto de baixo passará a ser a prova real, do que um dia vamos querer junto à derradeira campa que nos há-de servir para sempre. Mal, por mal, será melhor assim, do que outros vícios, que no fim são causadores de tragédias mais terriveis!
Por isso não deixem que bichinho vos roa…, roa…, roa mais, ao ponto das nossas parceiras dizerem: porra já chega! É de mais! Nunca mais ganhas juízo! Viciado! Maluco! Pançudo que só ganhas é barriga! "Anda, abraça-me beija-me; encosta o teu peito ao meu; esquece o que vai no com(putas), vem ser meu, eu serei tua!" E esta hein? Se não gostarem chamem-me nomes que eu faço ouvidos de mercador, logo o eco cá chegue?! Agora há que levantar dessa cadeira; vamos lá dar uma passeata com os amigos e gargalhar com as anedotas que se vão contando e falar dos futebóis que nos vão matando também! Merda que nunca se está bem neste fadário terrestre! Preso por ter cão, preso não o ter!
Alguém aconselhara também: 
Larga a NET e vai apanhar Sol ou beber um copo com os amigos!
Saúde a todos e até Setembro do corrente ano e que os vossos ossos estejam rígidos que é para não partirem à primeira…
Saúde da boa, companheiros!

Lembrando e Relembrando Sempre...


Por Artur/Leiria
Hoje insiro esta postagem, mais com o intuito de relembramos cenas com colegas vividas em comum na nossa vida de marinha e também como homenagem ao Agostinho Seco, que está ao centro na foto do meio, que infelizmente já não é fisicamente pertence deste mundo, que embora imperfeito, queremos com unhas e dentes e com toda a força agarrarmo-nos a ele.
Na foto do topo à esquerda, temos o Loureiro que adorava a bola, pelo que me recordo era daqueles que a bola podia passar mas o homem nem pensar. Contudo, o Timoneiro lá o conseguiu arrastar ao último encontro na área da Figueira da Foz, donde ele é natural. Oxalá não se fique só pela sua terra, uma vez que mais ao sul ainda é Portugal. Na mesma foto ao meio, o Marcelino, para mim o homem que talvez tenha mudado menos no seu aspecto, de todo o grupo da CFN2! Para mim, sem que tenha convivido muito com ele, era um ‘escola’ bem alinhado, sem problemas de espécie alguma; sempre são e escorreito! O mais à direita; se não souberem, também não digo. Sim, é ele mesmo; aquele que estão a pensar. Foto do meio, captada em Luanda; o dito Marcelino, o Seco que está no Além de Deus, por Ele levado, e mais à direita, o já dito também: futebolista ferrenho! Na de baixo; cá o rapazote com o “futebolista ferrenho”, a bordo do Infante no regresso às raízes; captada talvez junto a Luanda…

Ociosidades...

Por Artur/Leiria
Ao rever fotos no meu álbum, lembrei-me ao deparar-me com estas, de as publicar; quanto mais não seja para dar uma ajuda ao incansável Timoneiro D. Carlos.
Curiosamente neste dia, a máquina com a qual estas fotos foram tiradas, foi roubada por um sorrateiro sujeito, que parece que o estou a ver, ainda hoje depois de todos estes anos idos, de cima duma toalha minha, enrolada na minha roupa na praia, enquanto estávamos todos dentro de água a uma distância considerável. Mas como o instinto de preservação dos haveres cá do rapaz, estava bem activo, para a conservação do pouco que se tinha na altura, o qual não se podia perder. Então com um olho no gato e outro nas filhoses, e ao aperceber-me do que se estava a desenrolar, gritei: “a minha máquina”. E não é que, todos nós, num ápice, já estávamos calcorreando a areia bem junta aos calcanhares do atrevido larápio, passando o objecto em causa, logo e de imediato, para este lado. Faz-me isto lembrar o que os mais velhos diziam na minha terra; que havia lá um homem que viveu até morrer, sempre do que não era dele onde, se alguém lhe perguntava, por exemplo, se tinha ido aos seus feijões, ele respondia: “fui, fui, estou a comer deles; queres?” Era um ladrão tão honesto no que dizia, que ninguém teve coragem de lhe fazer a vida negra. Teve uma vida de passarinho que nunca semeou mas colheu sempre, e esta hein? Será que esta ainda pegava hoje?
Quanto aos bonitões nas fotos fica para vocês desvendarem este puzzle; os seus nomes e algo importante inerente a eles, mas aqui a ajuda do mestre passa a estar de folga hoje, segundo reza a escala de serviço. É uma ordem!

Humor com humor a granel!

Por Artur/Leiria
..oIo...
Dois marujos jogadores, e muito viciados em apostas,
vão ao casino e um deles morre com um ataque cardíaco.
O outro dirige-se a casa do amigo, e diz para ex-mulher:
- Quanto aposta em como cá em casa há uma viúva?
..oIIo..
Um fuzileiro grita em cima duma potente mota:
- Que é que já viu uma máquina como esta?
As pessoas olham admiradas, e não respondem.
O fuzo vai gritando como um louco:
- Quem é que já viu uma máquina como esta?
Mais adiante, o Fuzo e a máquina vão contra um muro.
Então, um homem que o tinha ouvido, diz-lhe:
- Bem feito! Que é para não se armar em vaidoso…
Ao que ele todo amachucado, responde:
- Mas eu só perguntava quem é que já tinha visto uma máquina
como esta, para me dizer onde eram os travões…
..oIIIo..
Numa loja de pássaros um marujo pergunta:
- O senhor conhece alguma coisa de papagaios?
- Sim algumas anedotas!...

Explicação porque engordamos!

Por Artur/Leiria
Nota: este é um artigo que adquiri do 'site' do Dr. Luciano da Silva que penso ser de comum interesse para todos os filhos da escola. Aprecio a frontalidade como este Senhor escreve os seus artigos históricos, médicos e sociais. As fotos tive que as conseguir tirando fotos digitais às fotos do artigo! Por isso perdoem-me a imperfeição das mesmas.
...o0o... 

O intestino delgado é a parte mais importante do nosso aparelho digestivo, mas ninguém lhe presta a devida atenção!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico
Todas as pessoa sabem muito bem qual é o princípio e o fim do nosso tubo digestivo. A primeira parte é a boca e a parte final é o ânus. Mas a grande maioria da humanidade não sabe—nem quer saber – quais são as outras partes, nem quais as funções vitais durante as várias fases fisiológicas da nossa digestão.
De tantos livros que existem a respeito da Anatomia Humana consideramos uma verdadeira obra prima, o atlas publicado pelo Professor japonês, Dr. Chihico Yokochi, intitulado “The Human Body” ( ‘O Corpo Humano’, editado pela University Park Press, Chamber Building, Baltimore, Maryland, 21202, U. S. A.). Com fotografias coloridas magníficas descreve-nos numa forma original e impressionante as várias partes do nosso aparelho digestivo. Aqui está a Informação bombástica e anatómica como o mestre japonês nos ensina:

(1) Primeiro diz-nos que a extensão do nosso tubo digestivo da boca até ao ânus tem um comprimento igual a SETE vezes a ALTURA de cada pessoa!


(2) Segundo, o nosso intestino delgado tem um comprimento CINCO vezes a ALTURA de cada pessoa!
Compare na foto o comprimento do aparelho digestivo com a altura da pessoa.
Notar o comprimento do intestino delgado!
Intestino Delgado
Porque que é que a Natureza nos deu um intestino delgado CINCO vezes a altura de cada pessoa? Qual é a função vital para um comprimento tão longo?
Para já o nome de ’intestino delgado’ está errado. Não devia ser intestino delgado, mas sim INTESTINO COMPRIDO. Em inglês a ofensa ainda é maior: Chama- se “small intestine” quando devia ser “THE LONGEST INTESTINE”.
O Professor Yokochi divide o tubo digestivo em três partes:
(1) A primeira parte vai desde a boca até à saída do estômago.
(2) A segunda parte é composta pelo duodeno, jejuno e íleo.
(3) A terceira parte é o intestino grosso ou colon em forma de um “U” invertido, compreendendo o colon ascendente, o colon transversal, o colon descendente e o colon sigmóide até ao ânus.
Descrição das partes do intestino delgado:
(A)- O duodeno é a primeira parte do intestino delgado. É chamado duodeno porque tem um comprimento de doze polegadas. Duodeno em latim quer dizer “doze dedos”. Começa logo a seguir à válvula de saída do estômago que se chama “piloro”, cujo significado em latim é “porteiro”.
O duodeno tem o feitio dum chouriço com o formato da letra “C”.
(B)- O jejuno segue ao duodeno e quer dizer “jejum”. Porquê? Porque os antigos observaram que nos cadáveres esta parte do intestino delgado apresentava-se sempre vazia ou em jejum, daí a origem do seu nome... O jejuno tem um comprimento em média de QUINZE pés.
( C)- O íleo é a parte terminal do intestino delgado e o seu nome em latim significa mesmo “parte final” do intestino delgado. O íleo tem um comprimento de DEZ pés, perfazendo com o jejuno um total de VINTE E CINCO pés de comprimento!
Jejuno milagroso!
O jejuno é a parte mais milagrosa de todo o nosso tubo digestivo. É também o mais humilde e abnegado. Todos os alimentos que comemos têm grandes variedades de bactérias, mas estas são destruídas pelo ácido clorídrico do estômago. O jejuno é a parte do intestino que tem menos bactérias, que está menos sujeito a tumores e aquele que deita menos foguetes comparado com o intestino grosso… Todas as outras partes do nosso tubo digestivo estão sujeitas a tumores malignos, como a boca, esófago, estômago e intestino grosso ou colon!
É no jejuno que se dão as acções metabólicas essenciais dos vários fermentos produzidos pelo pâncreas, pelos milhões de células da mucosa do intestino delgado, os quais com a ajuda dos efeitos misturadores ou emulsionantes da bílis, transformam os vários alimentos em partículas microscópicas para poderem atravessar as paredes do jejuno e entrarem na circulação geral quando são absorvidos.
Campo de ténis dentro da barriga!
É na mucosa ou seja na parte interna do jejuno que está o segredo de toda a nossa digestão. Para compreendermos bem todo o mecanismo deste fenómeno temos que analisar pormenorizadamente a anatomia microscópica desta camada interna ou mucosa do jejuno.
Se o nosso intestino delgado tem o comprimento de mais de 25 pés é como se tivéssemos dentro da nossa barriga uma mangueira de 25 pés para podermos regar os vegetais, as árvores de frutas e a relva no quintal.
A medida média do lúmen ou espaço vazio dentro do jejuno é de 3 a 3.5 centímetros de diâmetro e no íleo um pouco menor ou seja de 2.5 centímetros. Mas a mucosa, ou seja o tapete interno do jejuno, é composta por pregas com milhões de velosidades (vili ou ‘pelos’) semelhantes a “dedos” microscópicos. Esta velosidades ou “dedos” têm o tamanho de 0.5 a 1.5 milímetros. O jejuno possui o número incrível de mais de QUATRO MILHÕES de velosidades ou “dedos”. É através destas velosidades que as partículas microscópicas dos alimentos tais como proteínas, gorduras, açúcares, vitaminas e minerais são reabsorvidos para poderem entrar na nossa circulação geral. Estas velosidades têm nervos, artérias e veias pequeníssimas e até uns canais especiais chamados linfáticos para transportar as gorduras. Mais curioso ainda é que cada velosidade ou “dedo” está coberto por mais milhões de velosidades pequeníssimas ou “dedinhos’ ainda mais microscópicos. Tudo isto tem por finalidade aumentar a área total de reabsorção dentro do Jejuno, criando assim uma superfície equivalente a trezentas jardas quadradas ou seja maior do que a área total dum campo de ténis dentro da nossa barriga!!
É nesta área fenomenal do jejuno que se dá a selecção meticulosa para a reabsorção das várias partículas microscópicas dos alimentos. Mas o mais importante de tudo isto é sabermos que as várias velosidades ou “dedos” determinam a VELOCIDADE com que os vários alimentos podem entrar na nossa circulação!!!
Mucosa do intestino delgado com os "villi" ou "dedos" para a reabsorção dos alimentos
Dedos, Dedos pequenos e Dedos pequeníssimos
Intestino delgado; igual a uma auto-estrada!
Para compreendermos melhor a viagem que os alimentos têm que percorrer dentro do nosso tubo digestivo, vamos comparar o nosso aparelho digestivo a uma auto-estrada. Assim, igual aos automóveis, -- os alimentos quando já são partículas microscópicas – têm que pagar “PORTAGEM” para poderem ATRAVESSAR a mucosa do jejuno para serem reabsorvidos e seguirem viagem para a circulação sanguínea e linfática.
Devemos notar que no jejuno existem dois tipos de “portagens” ou reabsorção:

(A) – Rápida ou “verde” na qual os alimentos refinados seguem viagem sem parar.
(B) – Lenta para os alimentos não-refinados tornando a sua reabsorção mais lenta.
É na VELOCIDADE DE REABSORÇÃO dos alimentos ao nível da mucosa do Jejuno que está o SEGREDO da nossa saúde! Esta velocidade depende do TAMANHO das partículas alimentares. Quanto MAIS PEQUENAS forem as partículas MAIS rápida será a sua reabsorção. Quer isto dizer que todos os alimentos REFINADOS são absorvidos MAIS rapidamente. Isto é que FAZ MAL a nossa saúde.

Os alimentos refinados são maus para a nossa saúde...
Os melhores exemplos de alimentos refinados são a farinha refinada e a polpa da batata. Quanto mais fina for a farinha, mais rapidamente será reabsorvida ao nível do intestino delgado. O mesmo acontece com a polpa das batatas porque a Natureza já a fez muito refinada. O que é que isto quer dizer? Quer dizer que com o pão refinado (e todos os alimentos feitos com farinha refinada), assim como as batatas entram facilmente na nossa circulação e logo na primeira hora da refeição o açúcar no nosso sangue vai subir acima do valor normal, obrigando a uma chamada da insulina, que por sua vez não queima o excesso do açúcar, mas transforma-o em GORDURA que depois vai ser armazenada nas ancas, na cintura e á volta da barriga fazendo com que a pessoa ganhe mais peso!
Mensagem Médica para não engordarmos!
Qual é a nossa mensagem médica final sobre a importância do intestino delgado? Muito simples. Evite todos os alimentos refinados ou então misture-os com os outros alimentos que sejam de reabsorção lenta, tais como vegetais, frutas e alimentos ricos em fibra. Desta maneira não vai engordar, nem terá prisão de ventre. Sentir-se-á muito mais saudável e viverá muitos mais anos de vida. Boa sorte!
Para mais pormenores sobre os vários alimentos que não são refinados e que não causam aumento do açúcar no sangue, leia este artigo na Internet:

Ou então pesquise na minha website, na coluna do lado esquerdo e escreva índice glicémico.
Clique Search; para poderem ver a tabela do índice.