quarta-feira, 31 de março de 2010

Sempre útil relembrar


Pensamentos do dia:

O sexo é como uma estação de serviço:
às vezes recebe-se um serviço completo;
outras vezes tem que se pedir para se ser atendido
e há vezes em que temos que nos contentar com o self-service.

Um homem é como um soalho flutuante:
Se for bem montado pode ser pisado durante mais de 30 anos

As calorias são pequenos animais que moram nos roupeiros e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.

Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas:
excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.

O trabalho fascina-me tanto que às vezes, fico parada a olhar para ele.

O Casamento é um relacionamento a dois, no qual uma das pessoas está sempre certa e a outra é o marido.

A mulher está sempre ao lado do homem, para o que der e vier.

Já o homem, está sempre ao lado da mulher que vier e der
Se fores chata as tuas amigas perdoam;
Se fores agressiva as tuas amigas perdoam;
Se fores egoísta as tuas amigas perdoam;
Agora experimenta ser magra e linda!
Tás lixada!

O amor é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama!

A falta de sexo provoca amnésia e outras merdas que agora não me lembro...

Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas
bicudos, discutidos em mesas redondas, por bestas-quadradas!

A diferença entre Portugal e a República Checa é que esta tem o governo em Praga e Portugal tem a praga no governo.

Não procures o príncipe encantado. Procura, antes, o lobo mau: ouve-te melhor; vê-te melhor e ainda te come.

Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me!

A mulher do amigo é como a bota da tropa; também marcha!

O cérebro é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar logo que acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.

O teu computador é como uma carroça: tem sempre um burro à frente!


As hierarquias são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis.


Os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia.


Qual a diferença entre uma dissolução e uma solução?
Uma dissolução seria meter um político num tanque de ácido para que se dissolva. Uma solução seria metê-los a todos.

Chocolate não engorda, quem engorda é você.

terça-feira, 30 de março de 2010

Afinal nem tudo está assim tão mau!


“Alleluia! Praise the Lord!”

Lisboa eleita melhor destino de férias europeu

"A Capital foi escolhida pelos consumidores europeus e deixou para trás cidades como Barcelona, Londres, Amesterdão, Berlim e Helsínquia

Capital portuguesa foi eleita o melhor destino europeu de 2010. A Associação de Consumidores Europeus, uma identidade independente e com sede em Bruxelas, colocou à consideração dos consumidores dez destinos e Lisboa foi a favorita. Para trás nesta competição ficaram as cidades acima descritas, mais Copenhaga, Bilbau, Lyon e Praga. Entre os critérios tidos em conta para a eleição, estava a qualidade de vida e as infra-estruturas, bem como a oferta cultural e turística.

Lisboa destacou-se por se tratar de “uma cidade que soube preservar toda a sua alma e oferecer uma porta de entrada ao Turismo, sem esquecer as suas riquezas sociais e culturais’, diz a associação. Todos os anos esta entidade coloca 25 categorias à votação dos consumidores, mas a categoria das cidades surgiu este ano pela primeira vez. Os consumidores podem escolher entre um leque pré-seleccionado pelos elementos do júri".




Ora aí está. Porquê gastar os magros euros que nos vão restando lá fora, quando por sorte (!?), temos o país da Alice & Wonderand! Ao que me parece as minhas férias vão sendo bem empregues todos os anos na paisagem desse belo Jardim! Uma vez que só Lisboa é Portugal (!?)

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Traidor - Rosa Coutinho

O TRAIDOR

Nota:Não tinha o conhecimento do que este traidor fez para degradar o povo angolano, o povo português e até a marinha como almirante peçonhento! Como estas coisas têm a ver com todo o cidadão português e angolano, e que se preze de o ser, graças à tecnologia cibernética, aqui vai!

A todos os angolanos e portugueses amigos.

Apelidar este pulha de "filho da puta" é mostar enorme desrespeito

pelas putas. As putas, se comparadas com ele, são pessoas de uma

reputação sem mancha. Miguel de Vasconcellos, se comparado com ele, é

um patriota indefectível.

Este ser absolutamente desprezível é o principal responsável pelo

maior crime de traição da História de Portugal, sendo dificílimo

encontrar outro exemplo tão vil, tão reles e tão baixo, nesse campo,

na própria história da humanidade.

Ele e toda a escumalha que com ele participou na entrega de terra

portuguesa às grandes potências do estalinismo mundial. Todos os

verdadeiros portugueses conhecem os nomes que integram essa escumalha,

sua cúmplice, não precisando para tanto de consultar o youtube.

domingo, 28 de março de 2010

A minha cidade - IV

...oOo...

This is hilarious!

HOW IS NORMA?
A sweet grandmother telephoned St. Joseph’s Hospital. She timidly asked, "Is it possible to speak to someone who can tell me how a patient is doing?"
The operator said, "I'll be glad to help, dear. What's the name and room number of the patient?"
The grandmother in her weak, tremulous voice said, "Norma Findlay, Room 302."
The operator replied, "Let me put you on hold while I check with the nurse's station for that room."
After a few minutes, the operator returned to the phone and said, "I have good news. Her nurse just told me that Norma is doing well.
Her blood pressure is fine; her blood work just came back normal and her physician, Dr. Cohen, has scheduled her to be discharged tomorrow."
The grandmother said, "Thank you.
That's wonderful. I was so worried. God bless you for the good news."
The operator replied, "You're more than welcome. Is Norma your daughter?"
The grandmother said, "No, I'm Norma Findlay in Room 302. No one tells me sh!t."

TRUE STORY (only in Toronto)


sábado, 27 de março de 2010

A minha cidade - III

...oOo...
Aqui, nesta foto, apanhada da torre, podemos ver esta vista parcial da cidade onde os mamarrachos de cimento também existem. Segundo o que li, anos atrás, Toronto na altura, era a cidade com mais crescimento a seguir à grande metrópole de São Paulo, Brasil, no estado do mesmo nome! Lembro uma vez, por curiosidade, também da torre CN, contar 69 gruas na sua vertical executando a tarefa dos levantamentos dos materiais, nesta cidade em crescimento.

A minha cidade - II

...oOo...
Aqui, nesta foto, podemos ver este “rink” de patinagem, localizado em frente da Câmara nova, que não se vê na foto. Ao fundo à esquerda vemos a antiga Câmara de Toronto que hoje é usada para resolver, nas suas pequenas salas de audiência, litígios inerentes às infracções do código do tráfego automóvel.

Na listagem em baixo, o vídeo inserido, foi tirado num dos muitos dias tristes, sem sol, que abundam por estas latitudes.

A minha cidade - I

sexta-feira, 26 de março de 2010

Surprise! Surprise…!

...oOo...
… Aos olhos de outrem, como nação, fazemos
agora parte do mundo!

Não temos que agradecer aos honorários professores da cátedra, por que esses não têm passado de escribas dumas histórias tipo sebenta de trazer por casa, para que os feitos Lusos sejam reconhecidos no além fronteiras…

História, acerca da pátria em causa, se a querem ler teremos que recorrer a autores estrangeiros que vão pintando a nossa invejável história dos séculos XV e XVI como quem pinta em abstracto uma manta de retalhos, mas estes ao fazê-lo pelo menos vão-nos inserindo no mosaico global das nações…

Dizia-se nos anos 60 do recente século extinguido, que Portugal não passava duma província espanhola algures junto ao mar e que os seus habitantes não passavam de simples lacaios da coroa de Castela e; que não passavam duns ciganos de tez bronzeada!

Não era para menos, porque a nossa lusitanidade foi sempre pertence, aos olhos estranhos, duma Espanha que para nós, tem sido de maus ventos e piores casamentos…

Foram os bons e não tão bons tratados causadores de tudo o que era ocidente, descoberto e por descobrir, passaria a ser propriedade dos senhorios de Espanha, claro que, como o nosso torrão pátrio lhes foi roubado, houvera por isso, sempre a necessidade de se lhes prestar vassalagem!

Como é mais do que conhecido nos dias hoje, num simples anúncio comercial a nível internacional, se lá estiver o espanhol o português jamais lá terá cabidela, lógico também, porque a América é/era por excelência uma nação de craveira a qual vive fronteiras - meias com países hispânicos em vez da hipotética possibilidade lusa… mas isso são ventos passados da história.

Aquando em 1966 na Alemanha, por casualidade entabulava conversa com um germânico e ao perguntarem-me qual a minha nacionalidade; exclamavam: “Oh! Eusébio! Benfica! Lissabon…!”Nem mais amigos; foi este SENHOR talvez o primeiro a ajudar a colocar Portugal no mundo das Nações!

Mais tarde, neste Canada onde vivo, e por altura das competições de envergadura máxima futebolística, tínhamos o nosso Ronaldo espalhado por tudo o que era propaganda no meio dos mais altos craques da famigerada modalidade! Nem mais amigos; é este MENINO que nos dias de hoje, ajuda também a “prantar” Portugal no mundo das Nações!

Amanhã, o Ronaldo debaixo da alçada dos espanhóis, provavelmente com o seu status em decadência não irá ter o mesmo lugar de “lime light”entre os melhores que o mundo reconhece… Oxalá! Oxalá; esteja eu redondamente enganado e ele me perdoe por esta conotação… Nem mais amigos; precisamos DELE para ajudar a “inserir” a nossa bandeira, a mais linda, entre todas o que é nação…

Não! Não gosto que seja um Zé Sócrates com a sua política desastrosa a dar a conhecer ao mundo que, afinal Portugal sempre é um País bonito bem juntinho ao mar e que não é espanhol, mas independente e com fronteiras delineadas há mais de 8 séculos; as mais antigas do mundo!

Graças ao Bom Deus e aos heróis acima mencionados, excluindo o Zé, que ao dar-me com a nossa bandeira bem discreta entre as grandes neste “billboard”, me inspirou a colocar no papel/blogue estas humildes palavras, as quais vêem do coração…

terça-feira, 23 de março de 2010

I'm Back!

Aleluia!
O homem voltou, ou antes vai voltando...
Antes de mais; obrigado Maduro por tomares a missão de seres o intermediário do Carlos em relação ao meu impasse na computorização. Estou pasmado com o vosso progresso desta semana! Ainda não tive tempo de ler todos os blogues da malta mais castiça que no mundo há! Mas devagar devagarinho a coisa vai….

Acreditem que quando existe um lapso imprevisto como o que acabei de ter, sinto-me alheio a estas aventuras - é como reaprender tudo de novo - comparo isto ao que me acontece quando regresso ao meu trabalho, que ainda vou tendo neste Canadá - depois dumas férias na terra de sortudos - que sois vós!

Mais tarde poderei contar, segundo o que acabei de aprender, o que se não deve fazer com esta engrenagem da computaria… Para já direi que houve um pouco de precipitação da minha parte que, me faz lembrar aquela do sapo que esteve três dias para saltar o rodado dum carro de bois e quando saltou, ao cair lá dentro diz para consigo: o raio da pressa foi o que fez!

Estou mais bem equipado, uma vez que introduzi Windows 7 que vou gostando - baixinho que é para não acordar diabos e bruxas que andam por aí a rogá-las…

Por agora vai sendo tudo, o trabalho está à minha espera e como cumprir ainda é o meu lema e ordem do dia - portanto vou-me a ele… Até ‘lóguinho’ e;

Boa saúde, rapazes!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Problemas com computador

Como o Carlos perdi praticamente tudo o que tinha no computador! Tenho este blogue so, que se arrasta como uma lesma! Ainda nem sei por onde pegar para resolver este entrave, portanto ficam a saber o que se vai passando comigo.
Fico assim na espectativa de que tudo se normalize, mas quando nao sei!?

Um abraco;
Artur

segunda-feira, 8 de março de 2010

Para relaxar com o bolero de Ravel…

...oOo...
Que tal amigos se imaginarem que depois duma caminhada no deserto, cansados e com uma sede tremenda, encontram um oásis de salvação.
Sentados, encostados a uma palmeira bebendo uma Laurentina com uns camarões a acompanhar e por 6:57 minutos imaginarem de olhos fechados uma caravana a passar ao longe à vossa frente, como a que vêem nesta foto e ao mesmo tempo ouvirem o Bolero de Ravel inserido aqui.

Sempre adorei este bolero, embora de compasso repetitivo, não se torna para mim cansativo, porque certo dia num “seminar” para motivação de vendas em Toronto, Canadá, com o intuito de incentivar a determinação nas vendas fizeram um arranjo orquestral mostrando que até se conseguir a perfeição, segundo o gosto do maestro, tiveram que repetir muitas vezes até que a obra de arte final que, para mim que não percebo de música, foi duma retumbância total! Simplesmente impressionante!

Portanto, como os quero bem-dispostos dêem esses minutinhos da vossa vida em troco de se a conseguir 10 vezes mais em qualidade e no acréscimo da mesma… Apreciem.

domingo, 7 de março de 2010

O padre e a pecadora!

...oo0oo...
- Padre; perdoe-me porque pequei (voz feminina)
- Diz-me filha - quais são os teus pecados?
- Padre; o demónio da tentação apoderou-se de mim, pobre pecadora.
- Como foi isso, filha?
- É que quando falo com um homem, tenho sensações no corpo que não sei descrever...
- Filha, apesar de padre, eu também sou um homem...
- Sim, padre, por isso vim confessar-me consigo.
- Bem filha, como são essas sensações?
- Não sei bem como explicá-las - neste momento meu corpo recusa-se
a ficar de joelhos e necessito ficar mais à vontade.
- Sério?
- Sim, desejo relaxar-me e o melhor seria deitar-me...
- Filha, deitada como?
- De costas para o piso, até que passe a tensão...
- E que mais?
- É como um sofrimento que não encontro palavras.
- Continua minha filha.
- Talvez um pouco de calor me alivie...
- Calor?
- Calor padre, calor humano, que traga alívio ao meu padecer...
- E com que frequência é essa tentação?
- Permanente padre. Por exemplo, neste momento imagino as suas mãos
massajando a minha pele que me dariam muito alívio...
- Filha?!
- Sim padre; perdoe-me, mas sinto necessidade, de que alguém forte
me aperte nos seus braços e me dê o alívio de que necessito...
- Por exemplo, eu?
- Sim padre, você é a categoria de homem que imagino que me possa aliviar.
- Perdoa-me minha filha, mas preciso saber a tua idade...
- Setenta e quatro, padre.
- Filha; vai em paz que o teu problema é reumatismo...

sábado, 6 de março de 2010

Violaram cabra...

...e o dono do animal exige casamento!
Dois jovens de Matsinho, Gondola, centro de Moçambique, foram apanhados pela polícia a manter relações sexuais com uma cabra e agora os donos do animal exigem indemnização e casamento. O caso está em tribunal.
O caso de "flagrante delito" aconteceu na semana passada, no distrito de Manica, e fonte ligada ao dono da cabra disse à Lusa que o mesmo exige que os jovens sejam condenados em tribunal a casar com o animal.
Os jovens, cuja identidade não foi revelada, terão sido apanhados a manter relações com a cabra no âmbito de uma espécie de ritual satânico.
"No preciso momento que fui ver, a cabra apresentava corrimentos, o sexo estava inchado. Um dos jovens estava nu enquanto segurava a cabeça, e outro a fazer sexo com o animal", contou uma testemunha quando da detenção policial.
Mário Creva, a testemunha, disse que o caso se deu numa pequena mata na zona de Mbucuta, arredores do posto administrativo de Matsinho.
O procurador distrital de Gondola, Leonides Mapasse, confirmou hoje à Lusa ter remetido o caso ao tribunal distrital para efeitos de julgamento.
"Recebi o caso e já remeti ao tribunal. Mas os jovens serão ouvidos em juízo por furto simples qualificado e não necessariamente por prática sexual, pois a nossa Constituição não acomoda este tipo de acto", disse à Agência Lusa Leonides Mapasse.
Fora do processo-crime, acrescentou o magistrado, o ofendido (proprietário da cabra) pode intentar processo civil e moral contra os dois jovens pela prática sexual com a cabra.
O proprietário da cabra, segundo fonte familiar, exige o casamento e que jovens sejam condenados a ressarcir os danos causados à cabra, além de terem de pagar "lobolo", um ritual tradicional que reconhece a união marital e segundo o qual o homem compensa a família da mulher.
O tribunal distrital de Gondola deverá julgar os jovens num processo sumário ainda este mês.

Reencaminho, sem comentários.

AINDA ACTUAL

UM TEXTO QUE MERECE UMA LEITURA
CUIDADA E QUE, CERTAMENTE, VAI LEVAR
A UMA REFLEXÃO SOCIOLÓGICA.

A geração do ecrã
«Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.
Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os 'Morangos com açúcar', só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.
Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos - bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.
Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a Sr.ª ministra - que não entra numa escola sem avisar - é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas).
Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!
O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.
Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.
Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar.
Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.
E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.

E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.
E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.
A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.
A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar.
A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.
E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã.
E nós deixamos.»

Alice Vieira, Escritora

Novo imposto em 2010


(Cocks Factory)Os Das Caldas - Free videos are just a click away
Ouvi dizer que o governo fez contas ao "Magalhães" e, para ajudar a superar mais este buraco, vai criar o Imposto do Pénis.
Até agora o pénis tinha escapado ao IRS. As razões eram estar 99% do tempo pendurado sem emprego, 0,2% do tempo a trabalhar às mijinhas, 0,5% do tempo a ter trabalho duro e 0,3% do tempo por estar metido num buraco.
Além disso não ajuda nada ter dois dependentes que não arranjam trabalho em lado algum e não têm onde se meter.
A taxa do imposto variará conforme o tamanho, com os escalões seguintes:

25 a 30 cm - imposto sobre bens de luxo............€ 30.00
20 a 24 cm - imposto sobre postes.....................€ 25.00
14 a 19 cm - imposto sobre a classe média..........€ 15.00
10 a 13 cm - imposto sobre a maçada.................€ 3.00

Machos que excedam os 30 cm terão que declarar mais-valias de capital.
Qualquer macho abaixo dos 10 cm tem direito a um crédito de imposto.
É obrigatório pagar dentro do prazo. Não serão concedidos prolongamentos!

PDP (Perguntas Do Pénis):
- Haverá multas para levantamentos antecipados?
- O que acontece quando um pénis trabalha por conta própria?
- Quem tiver vários(as) parceiros(as) conta como sociedade?
- As despesas com preservativos são dedutíveis como roupa de trabalho?
- Haverá um agravamento da taxa de imposto para quem não for circuncidado.

Direcção de Serviços do IRS?

O apalpar do pulso...

 
Amigos e companheiros
Como acontece com o maior blogista de todos os tempos -“Tintinaine”- em que o bicho da mudança rói… rói…! Venho por este meio pedir-vos a vossa opinião sobre o modelo de blogue por vós preferido.
Se concordarem, de tempos a tempos, vou-o mudando para vossa apreciação, e depois votarem pelo melhor, numa escala de votação de 1 a 10.
Portanto qual a votação que este merece em relação ao primeiro que já conhecem?
Quanto à remuneração pela vossa ajuda depois falamos, valeu!
Que tal uma pinga?
Vamos a isso...

Gorongosa!

quinta-feira, 4 de março de 2010

O meu tabagismo



Vem isto a propósito porque o Vigilo Miranda no seu blogue “Marujo de água doce” inseriu um artigo sobre tabagismo e, como conversa puxa conversa; conversa vai… Os fumadores que me desculpem, porém sabeis que a verdade dói e que no fim o não fumar, é um bem comum, como muitos de vós, ao sabê-lo, o têm afirmado…

Criança de 11 anos, eu e um colega de escola (Industrial & Comercial), na encosta do castelo de Leiria arranjamos poiso, como casota artificial debaixo dumas árvores cerradas, onde guardávamos uns cigarritos e umas guloseimas para nos deliciarmos à saída da escola. Quanto ao tabaco, não sei porquê mas ficou por aí. Seria porque o meu pai nunca o fez, ou talvez porque o vício não teve a oportunidade de amarinhar por este corpo adentro, que mais tarde, devido ao culturismo talvez, só pensar em tabaco era crime e pecado! Vou para a Marinha onde o fumo fazia parte e hábito da vida de muitos escolas.
Em Moçambique; tenho o (des) privilégio de ter visto colegas a darem 20 paus, como se dizia, por um cigarrito! (…)

Ora, não é preciso ser-se engenheiro de foguetões para se compreender, o que todo o corpo do reino animal precisa para uma vida salutar: é pois, ar puro de, e com oxigénio, muito oxigénio e ainda mais oxigénio para que através dos nossos, mais do que acinzentados pulmões, se possa purificar o nosso sangue; super lotado de toxinas do excesso de químicas que vão por aí! Não bradem aos céus que ninguém vos ouve! Porque o dinheiro pode e manda! E o mal são batatas…

Na altura era “cool”; (ter estilo) fumar-se para impressionar o homem da bilheteira quando se queria ver um filme para adultos, quando não se era ainda. Impressionar a garota que estava debaixo de olho, porque assim dar-se-ia aquele aspecto de homem que já ganhava para sustento de vícios! Imitava-se os/as grandes vedetas do cinema onde o estilo era sinónimo de talento, talento era sinónimo de sucesso que em suma traz rios de dinheiro… e com dinheiro conquista-se o mundo!

Ano de 1968, tenho a oportunidade numa exibição/feira em Toronto de ver algo impressionante! Três jarros tipo galão de vidro com um líquido preservador e com um pulmão em cada um.

No primeiro, estava um pulmão vermelho grande como se fosse carne do talho, com um dístico por baixo dizendo: pulmão de lavrador não fumador! No segundo, um pouco mais pequeno, de cor cinzenta dizendo: pulmão de habitante de cidade não fumador. No terceiro, um pulmão mirrado que mais parecia uma passa de figo preto, de aspecto horrível dizendo: pulmão de fumador pesado! Simplesmente horrível!

Ora aí está o mundo da discórdia, do faz bem/do faz mal, tudo por causa do dinheiro…

É isso, sem dúvidas é isso mesmo!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Problema de matemática




José Sócrates, numa das suas múltiplas visitas a escolas, numa delas considerada escola-modelo onde foi distribuir uns computadores aos professores, resolve pôr um problema às criancinhas. (Desta vez, parece que não houve casting prévio...)

- Meninos; tenho um problema para vocês resolverem. Quem acertar na solução ganha um computador que eu ofereço!
Então, é assim:
Um avião saiu de Amesterdão com uma velocidade de 800 km/h; a pressão era de 1.004,5 milibares; a humidade relativa era de 66% e a temperatura 20,4 ºC.
A tripulação era composta por 5 pessoas, a capacidade era de 45 lugares para passageiros, a casa de banho estava ocupada e havia 5 hospedeiras, mas uma estava de folga.
A pergunta é... Quantos anos tenho eu?
Os alunos ficam assombrados.
O silêncio é total.
A professora fica estupefacta.
Então, o Joãozinho, lá no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:
- 50 anos, senhor engenheiro!
José Sócrates surpreendido fita-o e diz: - Caramba; acertaste em cheio! Vou dar-te o computador!
Eu tenho mesmo 50 anos. Mas como encontraste esse número?
E Joãozinho diz:
- Bem, foi muito fácil. Foi uma dedução lógica, porque eu tenho um primo que é meio parvo, e tem 25 anos...

segunda-feira, 1 de março de 2010

INTEMPÉRIES!


Nota: Isto é um apanhado de José de Viseu, que o que escreve, para mim usualmente, faz muito senso. Aqui poderemos concluir que Al Gore, o Vice-presidente do governo Clinton, que vai estando cada vez mais certo, aos olhos de alguns cientistas, com as suas pesquisas acerca do “Global Warming” com os seus fundamentos verídicos…

(A propósito dos acontecimentos na
Madeira - a pérola do Atlântico...)



«É tarde demais para impedir o mundo de mudar, mas ainda temos tempo para evitar o desastre se implementarmos uma política adequada. Segundo o modelo de Mastrandreia e de Scheneider, uma política adequada significa um imposto sobre o carbono de 200 dólares por tonelada, implementado em 2050 ---- o suficiente para anular por completo a probabilidade de alterações climáticas perigosas»...

«É possível que já tenham sido ultrapassados alguns limiares da interferência antropogénica perigosa com o sistema climático, e é provável que estejamos prestes a ultrapassar os outros (...) apesar da grande incerteza em muitos aspectos da avaliação integrada, uma actuação prudente pode reduzir substancialmente a probabilidade e, por conseguinte, os riscos de interferência antropogénica perigosa.» (Michael Mastrandrea e Steven Schneider-Universidade de Maryland - USA)

Nota-se que nestes últimos anos o clima tem vindo a sofrer alterações, que não só são devidas à própria característica do Planeta Terra, que inserido num vasto conjunto de astros espalhados pelo Universo, sofre as consequências do desgaste que durante milhares de anos vai sofrendo, como se tem verificado pelos estudos levados a efeito por cientistas de renome.

Mas o que convém salientar, é que o homem tem conseguido através do seu desleixo, das suas conquistas e da sua burocracia, avançar mais rapidamente para a destruição da natureza e por conseguinte para a destruição do próprio planeta.

E apesar dos sérios e brutais avisos: tsumanis, tufões, com ventos ciclónicos com uma força brutal que destrói tudo à sua passagem, mudanças de clima com nevões que nunca se verificaram em centenas de anos, do aquecimento, com temperaturas insuportáveis, "liquefacção dos icebergs dos Oceanos Glacial Árctico e Antárctico", sismos catastróficos, imprevisíveis, chuvas torrenciais que destroem e causam prejuízos a esta humanidade, como se tem verificado nos mais diversos pontos da Terra, o homem continua insensatamente como que não acreditando e aguardando que maiores males aí venham. Numa atitude em que se espera o inexorável como se fosse coisa a que se não pode fugir, expectante, moralmente incapaz de modificar os seus hábitos, de destruição e malvadez para com a terra-mãe, que lhes deu a vida e procura do seu ventre, apesar de tudo, a alimentar e procurar incentivar o próprio homem a ser melhor para o seu semelhante e para a natureza criadora.

É, muitas vezes penso que seria melhor para mim, para todos nós, estarmos a viver num outro sistema planetário, aonde não subsistissem os seres humanos, mas outros seres, mesmo que fossem irracionais.

E pelo que se está já a verificar, não tarda muito que fiquemos reduzidos à insignificância da areia...do mar. Se de facto o homem pudesse reduzir-se a essa insignificância, tenho a certeza de que seríamos todos mais felizes.

É isso.